Capítulo Cinquenta e Cinco.

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  Olá meninas, antes de postar o capítulo queria pedir que por gentileza vocês pudessem ler o livro de uma conhecida que se chama: Laçados pela Paixão. Sim parece com o titulo de um livro meu, mas a história não tem nada em comum, é o primeiro livro da moça então conto com a presença de vocês no dela. Quero dizer também que eu já comecei um livro novo que irá entrar no lugar de AMAR EM DOBRO, então peço que acompanhe também, ele se chama: Quando o coração Canta. Obrigada e vamos lá para o capítulo.

 

          Capitulo Cinquenta e Cinco.

. Marcelle foi pensando no que sua amiga Letícia havia dito durante todo o trajeto, pensou que não poderia fazer isso, pois seria desumano fazer alguém sofrer sendo que a mesma já sofria por si só, quando chegou Letícia colocou o carro na garagem e ficou olhando para Marcelle como se esperasse uma resposta ou coisa do tipo.

- Você veio calada o caminho todo. – ela diz preocupada.

- Estou com a cabeça fervendo em pensamentos. – disse Marcelle, respondendo-a.

- E então, o que achou da minha idéia de fazer Cristiano sofrer? – perguntou.

- Acho uma idéia maluca, eu não posso fazer isso. – disse e respirou fundo.

- Como assim você não pode fazer isso? – perguntou com os olhos arregalados.

- Simplesmente não posso, Letícia eu já sofro demais comigo mesma e não quero e não desejo que ninguém sofra por que dói, machuca nem que essa pessoa seja o idiota do Cristiano. – disse respirando fundo.

- Você está nessa cadeira de rodas por causa dele, Marcelle. – ela aumenta um pouco o tom de voz, estava nervosa.

- Não, eu estou nessa cadeira de rodas por um descuido meu e eu não o culpo na verdade, eu não culpo nem a pessoa que me atropelou. Eu culpo a mim mesma por ter saído feito uma idiota correndo e nem ter olhado para os dois lados, qualquer carro na velocidade que vocês dizem que ele estava, não conseguia frear. – diz.

- Você está ficando uma boba. – respondeu irritada.

- Sim, estou ficando uma boba Letícia, eu não quero que ninguém sofra. Se você gosta tanto de sofrimento procure alguém que esteja bem longe de mim para fazer comer o pão que o diabo amassou, não eu. – disse abrindo a porta, tentou sair mas quem disse que suas pernas moviam-se? Respirou fundo e com os olhos lacrimejados disse:

- Me leve para dentro.

   . Letícia calou-se, não havia gostado nada da decisão da amiga mas deixaria com que ela quebrasse a cara novamente quem sabe assim ela não aprende? Pegou a cadeira de rodas no porta malas, abriu e pegou Marcelle, em seguida a colocou na mesma e a carregou pra dentro. Ao chegar na sala, Marcelle encontrou seu pai conversando com Cristiano e com seus filhos no colo.

- Oi querida, como foi a consulta? – perguntou o pai.

- Bem. – respondeu. – Quero ir para meu quarto. – pediu olhando para a amiga.

- Não vai ficar nenhum pouco com seus filhos? – perguntou o pai.

- Agora não, eu não me sinto bem. – ela diz e Cristiano em questão de segundos entregou seus filhos para o avô.

- Deixe que eu a leve. – falou pegando atrás da cadeira, Marcelle não teve tempo de reclamar, pois ele já saiu andando com a mesma.

    . Chegando ao quarto, os dois se entreolham.

- O que foi, por que está me olhando? – perguntou Marcelle.

- O que você quer fazer agora? – ele pergunta.

- Quero me deitar. – respondeu.

  . Cristiano então envolveu seus braços pelo corpo de Marcelle e a mesma acabou dando um sorriso de canto por ver o jeito que ele a pegava no colo, em seguida a colocou deitada na cama, depositou um beijo casto em sua testa e ficou olhando fixo em seus olhos. Com um pouco de dificuldade, Marcelle conseguiu dizer:

- Obrigada.

  . Cristiano não disse nada, apenas aproximou-se e quando ia selar seus lábios, Letícia entra gritando:

- Amiga você esqueceu isso. – e diz mostrando um papel sem importância só para atrapalhar o momento deles.

 

Amar em DobroWhere stories live. Discover now