Capítulo Vinte e Sete.

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Capitulo Vinte e Sete.
. E então, Marcelle chegou em casa às pressas, foi rindo o caminho todo pelo jeito que Cristiano disse pra ela, ao chegar subiu as escadas correndo e no corredor já podia ouvir o choro dos seus filhos e o Cristiano pedindo para que eles tenham calma. A moça entrou sem bater na porta e no quarto parecia ter passado um furacão.
- Meu Deus, que bagunça. - disse Marcelle com os olhos arregalados, em seguida olhou para Alana que estava com a cara cheia de fezes, olhou pra Raí que estava com a mão toda suja e olhou pra Cristiano que estava sem camisa, soado.
- Ainda bem que você chegou. - ele disse, ela sem responder nada pegou Alana e levou para o banheiro, sem nojo nem nada deu um banho na filha lavando o rosto dela perfeitamente. A deitou no trocador.
- Cristiano é assim que se troca uma criança. - disse paciente e foi ensinando, depois colocou um pijama na pequena e a entregou para o pai. Em seguida foi a vez de Raí.
- Você anda muito bagunceiro filho. - disse ela colocando-o de baixo da água, ele resmungou um pouco mas depois se acostumou, em seguida o colocou no trocador e fez a mesma coisa, colocando um pijama azul.
- Eles queriam tomar banho. - ela diz olhando pra Cristiano.
- É, eles queriam. - disse pensativo, Alana estava quase dormindo.
- Deu comida pra eles?
- Fiz miojo e eles comeram tudo, nem deixaram pra mim. - disse.
- Pelo menos algo você fez... - respondeu colocando o Raí no berço, o garotinho começou a bater nas grades do berço com seu brinquedo.
. E então, ela começou a arrumar o quarto, achou a fralda que estava suja e jogou no cesto, achou a camiseta do Cristiano jogada em um canto e pegou, ela estava cheirosa.
- Acho que isso é seu. - jogou nele.
- Sim. - ele respondeu com um sorriso. - Como estava seu compromisso? - perguntou.
- Tirando a parte de que eu estava quase beijando um paquera e você atrapalhou... Estava legal. - respondeu e Cristiano ficou vermelho de raiva.
- Vou agradecer pelo resto da minha vida aos meus filhos bagunceiros e atentados. - ele disse.
- Idiota. - respondeu pegando o Raí novamente e desceu, ele veio atrás.
- Ele era mais bonito que eu? - perguntou Cristiano, curioso.
- Era! - mentiu. Jona não chegava aos pés da beleza de Cristiano.
- Você chegou a beijá-lo?- perguntou.
- Curiosidade mata. - respondeu pra ele.
- Eu tenho o direito de saber. - disse.
- Não tem não, você tem o direito de saber da vida dos seus filhos, não da vida da mãe deles. - respondeu ligando um desenho para que os bebês assistissem, era Peppa.
- Como ele se chama?
- Jonathas. - respondeu.
- Nossa, tem nome de traficante. Deve ter saído da cadeia, eu não me envolveria com ele. - disse.
- Até por que se você se envolvesse, seria tachado como viado. E pra sua informação ele não é traficante e muito menos estava na cadeia, não opte na minha vida pessoal. Por que a Verônica tem nome de puta e eu nunca te disse nada. - respondeu.
- Verônica é passado.
- Problema é teu. - disse arrumando o carrinho na frente da TV onde colocou Raí e Alana.
- Você é muito grossa.
- E você é um idiota.
- Iremos começar aquelas brigas de casais fofos que terminam na cama? Por que se for pra começar, vou separar a camisinha. - disse.
- Cristiano, você tem um senso de humor ridículo, se mata cara. - disse indo pra cozinha, ele foi atrás.
- Você diz pra eu me matar, mas eu sei que não viveria sem o meu brilho. - ele diz e ela pega uma faca de cortar carne.
- Cala a boca ou quem vai te matar sou eu. - respondeu friamente e ele se calou, com medo.

Amar em DobroWhere stories live. Discover now