"-Você vai ser minha de novo -Matthew declarou, com a voz mais rígida, do que carinhosa- Não me importa quanto tempo vai demorar. Não me importo se você vai resistir. Mas acontecerá."
Quando o amor pareceu não ser o suficiente para mantê-los juntos...
Eu saí de lá em um pulo. Até pensei em me perguntar como ele havia conseguido o meu endereço, mas lembrei que foi o motorista dele quem veio me deixar aqui. ontem. E, também, se Matty quisesse achar qualquer endereço, ele não demoraria muito para conseguir.
Acho que meus passos estavam tão apressados, que quase tropecei em um fio, indo em direção à entrada, sentindo o meu coração começar a bater mais forte.
O rosto dele era uma das coisas mais lindas que existiam, e acho que era capaz de afastar qualquer penando de merda e...
—Ursinha. -ele disse, assim que abri.
Quis abraçá-lo, mas segurei o meu extinto, temendo que seria um exagero.
—Eu disse que pegaria um táxi, até o estádio. -falei, já sabendo qual era o objetivo dele, em estar aqui.
E, definitivamente, não era conhecer a minha casa. Muito menos a minha família.
—Fiquei com medo de você amarelar. Acontece muito, nas primeiras vezes...
Oh meu Deus. Eu estava sentindo falta de um sotaque britânico, mesmo que depois de apenas dois dias, sem ouvir um.
—É... Não comigo. Eu quero cantar a música com você.
Ele ergueu uma das sobrancelhas, e então apontou para o carro, parado ali. Meu Deus. Eu ia mesmo fazer aquilo. Eu ia sair de uma casa horrorosa e ir para o maior estádio da cidade...
Comecei a pensar que, talvez, Matthew fosse um anjo enviado do céu.
—Vou pegar minhas coisas. -falei, olhando meio em volta, para entender melhor qual era a situação- Espere aqui, pelo amor de Deus...
—Não é hoje que vou conhecer a família? -ele fez um biquinho.
Acabei dando um suspiro, pensando que passar 10 segundos a mais, com qualquer um deles, seria uma tortura completa. Então, não. Ele não ia conhecer a família, ou minha mãe, ou ninguém. Acho que nem se estivéssemos. de fato, namorando, aquilo aconteceria.
—Não seja ridículo. -eu revirei os olhos- E me espere aí.
Ele fez um sim com a cabeça.
Quando eu voltei, depois de me despedir da minha mãe e de Luke, por menos de cinco minutos completos, talvez, a cena que se formou na entrada da minha casa me deixou em pânico.
Matthew estava socando o meu irmão irmão mais velho.
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Hoje seria o nosso último dia na Califórnia, e estávamos prestes a encerrá-lo com um show, em San Diego.
Eu estava ansioso, porque Ammy havia prometido cantar a música que fizemos juntos comigo, e porque eu estava louco para vê-la. Ela só passou dois dias longes -e nem estava tão longe assim, porque sua casa era apenas dez quilômetros do hotel em que estávamos-, mas eu já estava sentindo a sua falta.