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— Quer que eu traga uma lembrancinha de Vendavour para você? — Theodosia perguntou a Kai.

Os quatro caminharam em direção à Casa do Rio, ao invés de simplesmente atravessarem, como se os machos quisessem passar a maior quantia de tempo com ela quanto fosse possível. Esses babões sentimentalistas tinham sorte de serem apenas dois dias, porque, se fosse mais, talvez até chorassem ao se despedir!

No meio do caminho, Nalu e Kai se distraíram, conversando atrás de Theo sobre como a tripulação do Demônio do Mar estava se adaptando á Velaris. Enquanto isso, ela e Lucien caminhavam lado a lado.

— Eu deveria ir com você — Lucien disse, ainda carregando a bagagem da irmã.

— Já tem gente suficiente na missão — Theodosia respondeu, dando de ombros. Um sorriso travesso nos lábios ao dizer: — além do mais, acho que dois Vanserras já são suficiente. Nada de bom surgia quando eu, você e Eris nos juntávamos para tramar alguma coisa.

— Nós já arrumamos muita confusão — Lucien abriu um sorriso enviesado, o olho saudável enviando uma piscadela esperta para a irmã mais nova. Mas ele suspirou, balançando a cabeça. — Mesmo assim, eu gostaria de estar com você. Antes de descobrir que você tinha se intrometido na missão de Vendavour, tinha chamado Vassa e Jurian para irem á Corte Diurna para conhecer, e também convidaria você...

— Bom, leve-os! Assim vai poder se distrair e não ficar pensando na sua pobre irmãzinha em um reino de reis assassinos — Theo incentivou, a piadinha ácida sendo inevitável. Lucien bufou. — Só ficarei fora de Velaris por um fim de semana, não é o fim do mundo.

— Sim, eu sei. Mas não é por isso que vou deixar de me preocupar — Lucien usou a mão livre para beliscar o quadril da ruiva, fazendo-a soltar um riso e se esquivar para o lado.

Agora eles já estavam na calçada da Casa do Rio, o Demônio do Mar já podia ser visto, glorioso e imponente no cais a alguns poucos quilômetros.

— Aproveite o fim de semana para pegar um sol na Corte Diurna, uns passeios de pegasus... Parece ótimo — Theo comentou, um sorriso se abrindo em seus lábios ao ver o semblante de Lucien se suavizar só com a menção de seu verdadeiro lar.

— Sim — ele assentiu, também sorrindo, antes de coçar a garganta. — E... bom, eu acabei convidando a...

— Finalmente chegaram! — Eris estava do lado de fora da Casa do Rio, no gramado. Selene ao lado dele, segurando a mão do marido com firmeza, como se, mesmo que ele ainda não tivesse partido, já sentisse sua falta.

O Vanserra mais velho estava tão elegante quanto Theodosia, vestindo um gibão justo e laranja, com linhas grossas de um vermelho vivo e cintilante. Não havia uma camisa por baixo, deixando os braços musculosos expostos. Uma gravata vermelha feita de pentágonos brilhantes estava presa em se pescoço e por cima das vestes. As calças combinavam com o gibão, também alaranjadas. O cabelo acobreado penteado perfeitamente para trás com gel.

Todos entraram na casa, e Morrigan estava lá, esperando-os junto com Feyre e Amren. A Grã-Senhora abriu um sorriso, levantando-se do sofá.

— Quero agradecer mais uma vez a vocês, Eris e Theo, por nos ajudarem com Vendavour — Feyre disse de maneira gentil e educada, mas Theodosia ergueu a mão, um pequeno sorriso nos lábios ao negar com a cabeça.

— Não tem que agradecer. É um dever tanto de vocês quanto nosso encontrar a Ladra de Caos antes de Aidan. — Theodosia deu de ombros. — A futura Grã-Senhora da Corte Outonal também precisa agir ativamente nessa guerra.

— Ou futuro Grão-Senhor — Eris adicionou, dando um passo à frente, um sorriso travesso para a irmã.

— Sabemos que Vendavour tem proteções, vocês atravessarão para o cais da capital. E de lá, vão para a fortaleza sob a vigilância deles — Amren explicou. Theo assentiu, já sabendo disso.

 𝐅𝐈𝐑𝐄𝐁𝐈𝐑𝐃, acotar; azriel Where stories live. Discover now