Cap 9✨

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Tiana Walton.✨

Não posso acreditar que passei as últimas duas semanas lavando as meias imundas daquele idiota. Às vezes, tenho vontade enfia-las goela abaixo da  garganta dele. Além disso, jason ele  me forçava a pegar seu almoço e amarrar seus tênis em frente às seus amigos, como se eu fosse sua escrava pessoal.
Pode parecer coisas inúteis, se ele não fizesse isso apenas para me humilhar na frente de todos.

Felizmente, era sexta-feira, e eu estava ansiosa para visitar meus pais. Minha mãe havia passado o dia inteiro ligando, pois eles estavam prestes a viajar para o Brasil naquela semana e queriam que eu passasse o sábado e o domingo com eles.

Levantei o meu travesseiro e observei o livro que estava debaixo dele, 'O Morro dos Ventos Uivantes'.
Uns dos meu livro preferido.

Peguei o livro algumas noites atrás na biblioteca. Naquele dia, estava com tanta raiva e só queria me distrair. Embora já tivesse alguns exemplares na casa dos meus pais, entrar na biblioteca à noite, vazia e silenciosa, me encheu de adrenalina. Parecia uma coisa inútil e boba, mas para alguém considerada excessivamente certinha, foi bastante emocionante e excitante.

Eu o pego e o coloco na mala, vestindo o moletom do meu pai. Respiro fundo ao fechar minha mala, e então ouço alguém entrar no quarto. Por um momento, pensei que fosse Vanessa, mas, considerando que hoje é sexta-feira, sinto um calafrio. Ela não costuma ficar na universidade aos fins de semana, e o perfume forte que invade meu nariz não é de uma garota.

— Sabe...  — a voz de Jason no meu ouvido faz os pelos da minha nuca se arrepiarem.  —  Se continuar rasgando minhas meias, farei você lavar minhas cuecas.

Dei alguns passos para frente me virei para ele, que descaradamente se espalhou na minha cama com os braços debaixo da cabeça.

— Não tenho culpa se o seu chulé é tão forte que as meias já vêm rasgadas! — retruquei, cruzando os braços.

— Eu tenho certeza que não tenho chulé, bonequinha. — Jason virou-se para o lado e encarou o retrato em cima da minha mesinha de cabeceira, onde eu estava com meus pais e irmãos.

— O que você quer aqui? Estou de saída e não quero você no meu quarto!

Jason me ignora, estica o braço e pega o retrato, analisando-o de perto.

— Porra, seus pais não tinham TV em casa não?

Revirei os olhos e arranquei o quadro de suas mãos de maneira brusca.

— Pelo menos tenho uma família! — soltei, arrependendo-me imediatamente, pois agora Jason me lançava um olhar quase que assassino para mim.

Puta merda.

Herris se levanta da cama em um pulo, e eu dou alguns passos para trás à medida que ele se aproxima. Estou quase pronta para correr quando ele me alcança, segurando minha cintura e me pressionando contra seu corpo. Fico paralisado e respiro com dificuldade quando ele puxa meu cabelo com força, forçando minha cabeça para cima, e a dor é tão intensa que mordo meus lábios para abafar um grito.

— Vou te contar um segredo. Eu odeio  pessoas inúteis que me irritam, e sabe o que faço com pessoas inúteis? — Engulo em seco, vendo raiva e ódio em seus olhos. — você sabe, todos aqui sabem... — Jason me empurra, e eu caio sentado na cama de Vanessa.

Me encolho para trás sentindo meu peito subir e descer, quando ele se aproxima novamente.

— Não demore a voltar, bonequinha. Não quero ficar entediado. Acho que está na hora de você fazer mais do que lavar minhas meias. — Ele dá três leves batidinhas na minha bochecha. — Boa viagem, baby.

Renda-se Ao Killer Boy - Livro 2 (APENAS DEGUSTAÇÃO) Where stories live. Discover now