A Voz do Papai

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Tarquin levará Aemyra para um tour pelo castelo

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Tarquin levará Aemyra para um tour pelo castelo. Apresentando a ela, cada pontinha e cada detalhe. Os quais ela admirava e perguntava com entusiasmo.

Os olhos ternos dela, brilhavam de forma contagiante. Fazendo o Grão-Senhor esboçar um sorriso leve e verdadeiro, como a tempos não tem feito.

Era bom para ele, conversar com uma fêmea que não estava disposta a bajula-lo para obter favores ou um cargo melhor em sua corte. Chegava a ser tedioso, ter que lidar com esses tipos de fêmeas constantemente.

Todas interessadas apenas em sua posição de Grão-Senhor e nos tesouros que ele poderia oferecer-lhes como amante. Não se importavam em querer conhecer o macho por trás de seu vasto poder... O que era lamentável.

Seus primos o chamavam de tolo, por permitir que tais fêmeas sequer atravessarem os portões do Palácio. E ele concordava com eles em certo ponto. Talvez... só se sentisse um pouco sozinho demais.

E era bom para ele, ter contato com alguém estava de fato, interessada em ouvi-lo.

- Que porta é esta? - perguntou Aemyra, admirando os detalhes revestidos de ouro.

- A ala dos tesouros - Disse Tarquin, se aproximando - As riquezas da Corte Estival são guardados aqui. Sob minha proteção.

Aemyra encantada, aproximou sua mão da porta, na tentativa de tocar as pequena esculturas que foram enculpidas na porta.

Quando esta se abriu, ao ter o palmar da deusa sobre ela.

Tarquin ofegou em espanto.

- Mas... como conseguiu abrir? - Questionou ele, ainda incrédulo.

Aemyra, então respondeu:

- Essa porta aparentemente, foi criada com defesas e proteções a partir do poder de um Grão-Senhor da Estival - Disse ela, voltando seu olhar para ele - Os poderes de cada Grão-Senhor, nada mais é do que uma semente de minha magia. Concedidas aqueles deveriam ser justos de coração, para se fazerem dignos de tal poder. Fora a condição que implantei para que cada semente viesse a seguir

Tarquin arregalou levemente os olhos, diante da declaração.

- Claro que, alguns foram insolentes o bastante para enganar minha magia, matando todos aqueles que seriam possíveis empecilhos em seus planos... - Aemyra ficou seria de repente. Como se estivesse se lembrando de algo hediondo. E então suspirou - Mas, isso é uma história, para outra ocasião - Ela suspirou e logo endireitou a postura - Quais tipos de tesouros tem aqui? E... como ficaram intactos, mesmo com a chegada... dela?

Tarquin contraiu levemente os lábios. Lembrar dos anos vividos em Sob a Montanha sempre o deixava... tenso. Os horrores ali vividos, por ele e seu povo, ao presenciar os atos horrendos de Amarantha, fazia com que muita das vezes, o sono viesse a fugir dele.

Corte de Amor e Ruína - CassianWhere stories live. Discover now