A guerra contra Hybern estava às portas de toda Prythian, o que causava grande temor no coração de todos, em especial, no coração de Feyre. Que durante muitas semanas, buscou incessantemente por aliados. Em suas buscas, encontrou algo sobre Khalisse...
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- Você quer ir até a Corte dos Pesadelos? - Questionou Rhysand, sentado sobre o sofá da sala de estar da Casa do Vento. E ao seu lado direito da mesa, estava Feyre.
Todos estavam reunidos, para discutir determinados assuntos. E Aemyra, trouxe alguns a mesa.
- E...em Illyrian? - Completou Feyre.
- E na Corte Outonal também - Completou Aemyra.
- Porque esses lugares, em específico? - Questionou Amren, que estava sentada na poltrona, à esquerda de Rhysand.
- As vozes dos feéricos viram dessas Cortes. As preces mais intensas e dolorosas, vieram delas. Pedindo por ajuda - Respondeu - Durante Quinhentos e Cinquenta anos, estive naquela prisão, impedida de ajudá-los, forçada a ouvir seus gritos de socorro sem poder socorrê-los. Não só os feéricos, como os humanos também. - As unhas de Aemyra precionavam seu palmar sobre seu colo. Rhysand parecia perceber, já que seu olhar foi discretamente para seu punho fechado - Mas agora, eu posso ajudar. Posso retornar às minhas antigas funções. E peço vossas permissões, meus Grão-Senhores, para permitirem a minha ida até a Cidade Escavada e Illyrian. A Outonal, será minha próxima parada.
- Não há nada de bom, vindo da Corte dos Pesadelos - Disse Mor, balançando levemente a taça em sua mão. Ela estava sentada a direita de Aemyra. Cassian esta a sua esquerda e Azriel a direita de Mor - Todos ali não passam de parasitas.
Aemyra tocou o ombro de Mor com cuidado, fazendo-a olhar para ela.
- Eu sei o quanto sofreu naquele lugar, menina Mor - disse Aemyra - Não tiro suas razões para ter tais pensamentos. Mas, nem sempre as trevas são apenas trevas. Como nem sempre a luz, tem apenas luz - Todos estavam em silêncio, para ouvi-la falar. Sua voz era sempre tao doce e tranquila, que fazia com que eles, quesessem ouví-la com mais frequência - A Corte dos Pesadelos é conhecida por sua crueldade e sua arrogância, isso é evidente. Mas, não se deve julgar a todos pelos erros de poucos. Afinal, você é uma das coisas boas, vindas daquela Corte, não é? - Mor perdeu a fala, diante daquele sólido conselho. Rhysand também parecia meditar naquelas palavras por um momento - Há outros como você, minha querida. Como todos vocês - Ela gesticulou suavemente para todos na sala - Sonhadores. Que olham para as estrelas e desejam, esperando ansiosamente seus sonhos serem atendidos.
Rhysand deu um leve sorriso, quando sentiu a mão de Feyre sobre seu ombro. Como se estivesse pensando o mesmo que ele.
- Todos merecem uma segunda chance, minha querida - Disse Aemyra, acolhendo Mor em um abraço, sentindo a feérica deitar sua cabeça sobre o ombro da deusa. A sensação tão calorosa e gentil que Aemyra transmitia, confortava o coração de Mor. Lhe dava segurança e paz - Todos merecem um novo começo, se é o que buscam. Por isso, preciso ir até a Corte dos Pesadelos. Preciso ir a Illyrian. E para a Outonal, pois há sonhadores nesses lugares. Sonhadores que terão a chance de recomeçar suas vidas, dignamente - Aemyra afagou carinhosamente os cabelos de Mor. Aos olhos de todos, Aemyra agia como uma mãe. Sempre carinhosa, atenciosa e conselheira. E o seu lado materno, era aparente para todos ali presentes. Sua amada criação.