CAPÍTULO 52

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CAVEIRA

O jatinho aterrissa e eu logo me desespero em sair, o Sérgio está ao lado de fora com o carro me esperando.

Sérgio: bom dia patrão.- fala assim que me vê.

Caveira: Bom dia Sérgio.- falo sério.- me leva onde minha mulher está.- ele assente e eu entro no carro.

Agora são 11h da manhã, o avião fez umas 3h de lá até aqui, estou ancioso e com a mão soando pensando o quanto estou perto dela que não vejo a meses e da minha irmã, e dos meus bebês.

Lice: irmão.- corre e vem me abraçar assim que me vê.

Sabrina: caraca, tu tá vivo.- zomba.

Caveira: cadê ela?- pergunto.

Jamily: no quarto né, acabou de parir.- reviro os olhos.

Sâme: a lia está lá dentro com ela, a visita é só as duas da tarde, mas pode vê se você sendo o pai pode entrar.- vai até a recepção e volta um pouco depois.- vão chamar a Lia para você entrar.- assinto e passo a mão no cabelo nervoso e ancioso.

Lia: Você veio.- ela sorrir e me comprimenta.

Vou caminhando por onde a lia explicou e vou suando frio, parecendo que o corredor vai ficando cada vez mais longe.

Abro a porta e quando entro ouço a voz calma dela.

Nick: lia, pode pegar a fraldinha dentro da bolsa?- pergunta sem olhar para a porta.

Vou até a bolsa olhando para ela toda concentrada em da de mamar o bebê de roupinha branca.

Estendo o paninho e seu olha sobe por meu braço até meu rosto que já está cheio de lágrimas.

Nick: você.- ela abre um sorriso e seu olhinho já se enche de lágrima.- eu achei que não viria mais.

Caveira: lógico que eu viria amor, só me desculpa não chegar para vê eles nascerem. - ela da uma risadinha.

Nick: são elas.- eu abro um sorriso e desmancho um monte de vezes.

Caveira: meninas?- ela assente sorrindo.-são lindas, fico encarando a que está no bercinho, mas hora ou outra olho a que está em seu colo.

Nick: são sim.- ela está com um sorriso bobo misturado com as lágrimas, do um beijo em sua cabeça e logo um selinho em sua boca.

Caveira: obrigado.- beijo ela de novo.

Nick: pega ela no colo.- pego a que está no colo dela, todo desajeitado.- agora põe ela no berço e me dá a outra para mamar.- faço o que ela pede, mas logo pego a outra menina.- precisamos da nomes a elas.- diz.

Caveira: qual você acha que combina.- encaro a bebê que está no meu colo.

Nick: acho que Luna e Lua, elas parecem uma luazinhas com esse rostinho redondo.- eu sorrio e concordo.

Caveira: Luna e lua.- perfeito.- do um sorriso para ela.

Nick: vai volta quando para o Rio?- pergunta com um semblante tristonho.

Caveira: assim que você tiver alta.- ela assente.

(...)

Os dias passaram de pressa, logo ela está tendo alta, três dias depois das meninas nascerem e tomar as vacinas.

Nick: Sim, mamãe, elas estão bem, eu também estou com saudades de vocês.- fala ao telefone enquanto eu arrumo as coisas das meninas para irmos embora, a Nick, ainda não sabe que vamos voltar para o Rio hoje, mas nós vamos hoje mesmo embora daqui.

Sabrina: me dá essas bolsas.- pega da minha mão quando vou com as bolsa para a recepção.

Sâme: preparei as cadeirinhas no carro.- assinto e volto para o quarto.

Nick: vou desligar mãe, estamos indo embora para casa.- fala no celular.- também amo vocês.

Caveira: vamos?- ela assente e se levanta, ainda anda devagar, mas diferente da minha mãe que teve uma cesária quando teve a Alice, nossa ela tá muito bem.

Minha mãe, nossa a coroa iria amar as netas, acharia elas lindas e com certeza amaria a Nick, meu pai, seria um belo de um avô babão.

Saio dos meus pensamentos quando ela encosta a mão no meu braço e se posiciona para sairmos do quarto, eu seguro a Luna e a lia está levando a Lua.

Logo estamos deixando o hospital.

As coisas delas já estão no avião, daqui mesmo estaremos indo embora.

Nick: o caminho da casa não é esse Thales, vamos nos perder.- fala vendo que estou completamente ao contrário de onde elas estavam morando.- thales.- diz irritada.

Caveira: vamos em um lugar antes de ir para casa.- falo.

Ela não diz mais nada, deita a cabeça no vidro e só permanece calada.

Caveira: vamos.- digo e ela encara em volta.

Nick: acabei de parir, o que estamos fazendo aqui?- pergunta.

Caveira: indo para casa.- ela abre um sorriso.

Nick: e a facção? Não é perigoso par as meninas?- diz estérica.

Caveira: acabou, estão todos mortos.- ela suspira.- vamos para casa amor.- sorrio para ela.

Logo embarcamos no avião, as meninas já estavam nos seus lugares, só faltavam os nos quatro.

Nós ajeitamos, as meninas foram todo o percurso bem felizes.

Desembarcamos no rio e ela foi todo o caminho até o morro olhando tudo, parecia feliz.

Passo pela barreira do morro e as meninas já estão estéricas com saudades de casa.

Subo direto para a minha casa, fomos entrando em casa e quando abrimos a porta um surpresa em sussuro foi dito.

Era a família dela, tinha cartazes e balões pela sala, alguns foram apresentados, outros apenas conversavam por já terem se visto em alguma ocasião.

Meu sogro não parecia muito feliz pelo genro, mas minha sogra me elogiava a todo momento.

Os tios da Nick estão bem animados, todos bem risonhos, felizes por tudo ter saído bem.

Caveira: vamos ali comigo?- ela assente e pede licença, pego ela e subo as escadas com ela, ela sorrir assim que abro a porta do quarto que agora é das nossas filhas, o quarto é bem projetado, com dois berços, cômodas e closet grande.

Roupinhas que a mãe dela comprou e até mesmo sapatinhos, bolsas, coisas que ela ainda não tinham.

Nick: é tudo tão bonito.- sorrir.- obrigada.

Caveira: vocês merecem o mundo e eu vou dá isso a vocês, as minhas quatro meninas.- abraço ela por trás que olha tudo com o semblante feliz.

⭐⭐⭐⭐⭐

PATROA 2Where stories live. Discover now