NICOLI
Encaro ele que entra no cômodo, a aparencia de um homem de 50 anos, diria que um coroa bonito, saudável com os cabelos grisalhos e braba grisalha.
A algumas semanas eu diria que simpático, mas agora com ele na minha frente sendo o autor do meu sequestro, é possível vê que dentro desse homem só se tem uma coisa ruindade.
Tio Jeff: Bom dia ratinha.- sorrir me encarando.- não se encomode com o apelido carinho, te apelidei assim pela forma que se escondeu durante tantos anos.- ele rir irônico.- mas como toda bela ratinha caiu bem aqui na minha ratueira.- diz sarcástico.
Ele se aproxima toca no meu rosto e eu logo o tiro das suas mãos me afastando um pouco.
Tio Jeff: calma ratinha.- sorrir de lado.- não precisa ter raiva.- fala debochado.- vou tirar essa fita, então não grite se não quiser ser castigada e ficar sem comer.- ele puxa a fita de uma só vez me tirando um gemido.- boa menina.- alisa meu rosto e em um descuido dele e abocanho a mão dele dando uma mordida forte.- solta sua piranha, arh.- solta um rangido e somente quando homens entram na sala que eu o solto.
Cuspo para o lado quando sinto o gosto de sangue na minha boca.
Tio Jeff: sua rata piranha do caralho.- grita estressado.- vai ficar sem comer hoje, filha da puta.- pega o rolo de fita para botar na minha boca novamente.
Nick: socorro, socorro, alguém me aju...- os homens seguram minha cabeça fazendo com que ele consiga botar afita de novo nos meus lábios.
Tio Jeff: você vai pagar pelos pecados dos seus pais, mas antes vou descobrir por que o caveira ficou tão cego por você.- ele sorrir de forma maldosa e sai do como, fazendo tudo voltar a seu apenas escuro e um frecha de luz por baixo da porta.
SANSÃO
Sansão: o endereço, deram um endereço?- pergunto nervoso, possa ser que seja minha filha.
Samuca: sim, a denuncia foi anônima, mas deram um endereço.- diz anotando em um pedaço de papel.
Digato: e se não for ela?- meu filho questiona.
Sansão: vamos vê primeiro, depois a gente tenta outra coisa.- Samuca, você continua observando tudo, continua vendo para que lado o carro foi, se eles saem do carro, posto de gasolina, qualquer notícia, me mantenha informado.- ele assente.- pitete você na segurança do morro, quero tudo no esquema, se invadirem, você tem homens suficiente.- ele concorda.- Black, digato, preparem seus homens vamos sair em três carros.- meus filhos assente e saem da sala.
Observo o alvoroço que está ao lado de fora, meu coração está acelerado, talvez eu nem tenha idade mais para isso.
Coroa: eu também vou.- o velho caduco diz vindo na minha direção.
Sansão: você não tem nem mais comando de nada, tá todo velho, você fica.- ele me olha indignado.- doca, você vem comigo.- conheço bem os homens da minha época, apesar de velhos sempre demos conta do recado.- GB, você com um suporte também vem.- o primo da minha mulher assente.
Coroa: trate de trazer minha neta inteira.- me olha sério.- você não tem mais a mim para limpar suas cagadas.
Sansão: vai escovar a dentadura velho.- implico entrando em um dos carros blindados com o doca no volante.- pode deixa vou trazer nossa princesa inteira.
CAVEIRA
Encaro o computador esperando o carro passar pela rua e parar em um portão de madeira, a casa era velha, mas parecia casa de rico abandonada, grande com muros altos.
Ouço meu celular tocar e atendo vendo ser o papagaio.
Caveira: fala comigo.- atendo botando o celular no ouvido.
Papagaio: fizeram uma denuncia na delegacia de Niterói, ouviram uma voz feminina gritar socorro, o pessoal do Sansão tá se arrumando pra sair.- fala tudo rápido.
Caveira: qual o endereço?- pergunto e logo ele me passa o endereço é exatamente d vídeo em que eu estava assistindo.
Desligo o celular pegando o rádio.
Caveira: Amaral, separa três carros.- falo com ele que tá na sala.- cadê tio Jeff?- pergunto dando falta da presença dele.
Amaral: saiu já faz um tempo.- diz dando de ombros.
Caveira: então vamos.- falo com ele que já chamou o pessoal no rádio.- Sena, quero voce me passando informações a todo momento.- ele concorda.
Deixo o morro na mão do Jacaré e desço botando marcha pra Niterói.
SANSÃO
Por sorte a ponte Rio -Niterói estava fácil de passar em poucos minutos já estávamos no centro Niterói.
Doca: esses sinais são um tormento.- fala quando para no semáforo, tem uma quantidade legal de carro ou então a gente tinha ultrapassado sinal atrás de sinal.
Sansão: abriu, bora.- Falo insentivando.
Os que conseguimos ultrapassar nós passamos voados, a intenção era chegar logo na minha princesa.
(...)
Chegamos próximo ao endereço, o carro do GB foi para a rua de trás da casa, um carro em um ponta e o outro na outra.
Meu carro seguiu marcha, paramos um pouco distante.
Saímos do carro e fomos seguindo até o portão, os muros eram altos e nem sinal de câmera por ali.
Observo bem para ter noção de tudo ao redor.
O lugar não parecia ter segurança alguma, me fazendo até perder as esperanças de que ela estava ali.
NICOLI
Não sei quanto tempo estou aqui, não comi nada até o momento, encaro a porta e vejo que vem alguém até aqui.
Não me surpreende vê a pessoa entrar aliás ela foi quem me dopou.
Vic: oi miga.- faz uma voz inojavel, meus olhos passeiam por ela que diferente das roupas que usava no morro, a pobre coita agora veste roupas bem bonitas, está maquiada e em cima de um salto.- trouxe uma comida para você, não é legal ficar tanto tempo sem comer.- diz como um sermão.- vou tirar a fita, não invente história Nicoli, ou o Lk.- aponta para o cara.- pode te castigar.- eu apenas balança a cabeça que sim.
A fita é tirada, e eu logo cuspo na cara dela, a mulher vira um tapa forte na minha cara, sinto o sangue escorrer do meu lábio inferior.
Vic: Você prefere morrer de fome.- puxa meu cabelo.- eu deveria encher essa sua cara de sonsa de porrada.- desfere outro tapa em meu rosto.
Nick: A única sonsa aqui é você, traíra vagabunda.- cuspo novamente em cima dela. A menina é tomada por ódio e é só quando ela chuta minhas pernas que eu me arrependo de ter me alterado.
Os chutes continuaram, eu gemia e se os gritos suavam altos os chutes eram no meu rosto, eu estava em posição fetal, protegendo a todo custo minha barriga.
CAVEIRA
Sena: caveira.- fala quando atendo o celular.
Caveira: Pode falar irmão.-digo observando o lugar, estava próximo a rua,embaixo de um arvore havia um carro preto, não dá para vê nada pelo Lado de dentro, mas sei que é um dos carros do Sansão.
Sena: tem um carro chegando pela outra entrada.- pelas câmeras ele me passava tudo.
Caveira: pode ir passando.- aviso, mas logo ouço tiros.
Sena: avistaram a tropa do Sansão.- o carro d entrada da rua sai indo em direção. - caveira, o outro carro, é do seu tio.
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PATROA 2
Fanfiction- Nicoli filha da Naná e do Sansão, foi mandada pelos pais para a Suiça para fugir de um dos inimigos do seu pai, antigo dono do Vidigal, mas aos 20 anos, cansada das "desculpas" da sua mãe, fazendo faculdade de enfermagem, ela volta para o Rio de J...