CAPÍTULO 35

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NICOLI

Encaro ele que entra no cômodo, a aparencia de um homem de 50 anos, diria que um coroa bonito, saudável com os cabelos grisalhos e braba grisalha.

A algumas semanas eu diria que simpático, mas agora com ele na minha frente sendo o autor do meu sequestro, é possível vê que dentro desse homem só se tem uma coisa ruindade.

Tio Jeff: Bom dia ratinha.- sorrir me encarando.- não se encomode com o apelido carinho, te apelidei assim pela forma que se escondeu durante tantos anos.- ele rir irônico.- mas como toda bela ratinha caiu bem aqui na minha ratueira.- diz sarcástico.

Ele se aproxima toca no meu rosto e eu logo o tiro das suas mãos me afastando um pouco.

Tio Jeff: calma ratinha.- sorrir de lado.- não precisa ter raiva.- fala debochado.- vou tirar essa fita, então não grite se não quiser ser castigada e ficar sem comer.- ele puxa a fita de uma só vez me tirando um gemido.- boa menina.- alisa meu rosto e em um descuido dele e abocanho a mão dele dando uma mordida forte.- solta sua piranha, arh.- solta um rangido e somente quando homens entram na sala que eu o solto.

Cuspo para o lado quando sinto o gosto de sangue na minha boca.

Tio Jeff: sua rata piranha do caralho.- grita estressado.- vai ficar sem comer hoje, filha da puta.- pega o rolo de fita para botar na minha boca novamente.

Nick: socorro, socorro, alguém me aju...- os homens seguram minha cabeça fazendo com que ele consiga botar afita de novo nos meus lábios.

Tio Jeff: você vai pagar pelos pecados dos seus pais, mas antes vou descobrir por que o caveira ficou tão cego por você.- ele sorrir de forma maldosa e sai do como, fazendo tudo voltar a seu apenas escuro e um frecha de luz por baixo da porta.

SANSÃO

Sansão: o endereço, deram um endereço?- pergunto nervoso, possa ser que seja minha filha.

Samuca: sim, a denuncia foi anônima, mas deram um endereço.- diz anotando em um pedaço de papel.

Digato: e se não for ela?- meu filho questiona.

Sansão: vamos vê primeiro, depois a gente tenta outra coisa.- Samuca, você continua observando tudo, continua vendo para que lado o carro foi, se eles saem do carro, posto de gasolina, qualquer notícia, me mantenha informado.- ele assente.- pitete você na segurança do morro, quero tudo no esquema, se invadirem, você tem homens suficiente.- ele concorda.- Black, digato, preparem seus homens vamos sair em três carros.- meus filhos assente e saem da sala.

Observo o alvoroço que está ao lado de fora, meu coração está acelerado, talvez eu nem tenha idade mais para isso.

Coroa: eu também vou.- o velho caduco diz vindo na minha direção.

Sansão: você não tem nem mais comando de nada, tá todo velho, você fica.- ele me olha indignado.- doca, você vem comigo.- conheço bem os homens da minha época, apesar de velhos sempre demos conta do recado.- GB, você com um suporte também vem.- o primo da minha mulher assente.

Coroa: trate de trazer minha neta inteira.- me olha sério.- você não tem mais a mim para limpar suas cagadas.

Sansão: vai escovar a dentadura velho.- implico entrando em um dos carros blindados com o doca no volante.- pode deixa vou trazer nossa princesa inteira.

CAVEIRA

Encaro o computador esperando o carro passar pela rua e parar em um portão de madeira, a casa era velha, mas parecia casa de rico abandonada, grande com muros altos.

Ouço meu celular tocar e atendo vendo ser o papagaio.

Caveira: fala comigo.- atendo botando o celular no ouvido.

Papagaio: fizeram uma denuncia na delegacia de Niterói, ouviram uma voz feminina gritar socorro, o pessoal do Sansão tá se arrumando pra sair.- fala tudo rápido.

Caveira: qual o endereço?- pergunto e logo ele me passa o endereço é exatamente d vídeo em que eu estava assistindo.

Desligo o celular pegando o rádio.

Caveira: Amaral, separa três carros.- falo com ele que tá na sala.- cadê tio Jeff?- pergunto dando falta da presença dele.

Amaral: saiu já faz um tempo.- diz dando de ombros.

Caveira: então vamos.- falo com ele que já chamou o pessoal no rádio.- Sena, quero voce me passando informações a todo momento.- ele concorda.

Deixo o morro na mão do Jacaré e desço botando marcha pra Niterói.

SANSÃO

Por sorte a ponte Rio -Niterói estava fácil de passar em poucos minutos já estávamos no centro Niterói.

Doca: esses sinais são um tormento.- fala quando para no semáforo, tem uma quantidade legal de carro ou então a gente tinha ultrapassado sinal atrás de sinal.

Sansão: abriu, bora.- Falo insentivando.

Os que conseguimos ultrapassar nós passamos voados, a intenção era chegar logo na minha princesa.

(...)

Chegamos próximo ao endereço, o carro do GB foi para a rua de trás da casa, um carro em um ponta e o outro na outra.

Meu carro seguiu marcha, paramos um pouco distante.

Saímos do carro e fomos seguindo até o portão, os muros eram altos e nem sinal de câmera por ali.

Observo bem para ter noção de tudo ao redor.

O lugar não parecia ter segurança alguma, me fazendo até perder as esperanças de que ela estava ali.

NICOLI

Não sei quanto tempo estou aqui, não comi nada até o momento, encaro a porta e vejo que vem alguém até aqui.

Não me surpreende vê a pessoa entrar aliás ela foi quem me dopou.

Vic: oi miga.- faz uma voz inojavel, meus olhos passeiam por ela que diferente das roupas que usava no morro, a pobre coita agora veste roupas bem bonitas, está maquiada e em cima de um salto.- trouxe uma comida para você, não é legal ficar tanto tempo sem comer.- diz como um sermão.- vou tirar a fita, não invente história Nicoli, ou o Lk.- aponta para o cara.- pode te castigar.- eu apenas balança a cabeça que sim.

A fita é tirada, e eu logo cuspo na cara dela, a mulher vira um tapa forte na minha cara, sinto o sangue escorrer do meu lábio inferior.

Vic: Você prefere morrer de fome.- puxa meu cabelo.- eu deveria encher essa sua cara de sonsa de porrada.- desfere outro tapa em meu rosto.

Nick: A única sonsa aqui é você, traíra vagabunda.- cuspo novamente em cima dela. A menina é tomada por ódio e é só quando ela chuta minhas pernas que eu me arrependo de ter me alterado.

Os chutes continuaram, eu gemia e se os gritos suavam altos os chutes eram no meu rosto, eu estava em posição fetal, protegendo a todo custo minha barriga.

CAVEIRA

Sena: caveira.- fala quando atendo o celular.

Caveira: Pode falar irmão.-digo observando o lugar, estava próximo a rua,embaixo de um arvore havia um carro preto, não dá para vê nada pelo Lado de dentro, mas sei que é um dos carros do Sansão.

Sena: tem um carro chegando pela outra entrada.- pelas câmeras ele me passava tudo.

Caveira: pode ir passando.- aviso, mas logo ouço tiros.

Sena: avistaram a tropa do Sansão.- o carro d entrada da rua sai indo em direção. - caveira, o outro carro, é do seu tio.

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PATROA 2Where stories live. Discover now