Capítulo 11

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I'm a hard man to find

But you figured it out and I love you for that

Look back on a time

I was lucky once, I could be lucky again

LUCKY AGAIN | Louis Tomlinson

3 meses depois

— Irmãozinho, a gente precisa ir nesse show!! — Taylor entrou correndo no estúdio em meio a um dos ensaios da One Direction. Três meses depois de Oliver ter revelado um dos segredos de Louis, os meninos estavam a todo vapor escrevendo músicas e ensaiando covers.

No início, eles faziam shows no 369 todas as quintas-feiras. Mas a casa começou a ficar tão lotada que, depois da segunda reclamação dos vizinhos, Oliver pediu que eles passassem a tocar nos sábados. Isso significava ficar sem o barman principal (Isaac) e sem Louis para gerenciar a casa em seu dia mais lotado.

Não demorou para Harry assumir as funções que antes era do seu colega de casa no Pub. Agora, era ele quem organizava o estoque aos fins de semana, fechava o caixa e cuidava para que tudo estivesse funcionando.

Oli sugeriu darem para Harry o cargo de gerente e ele passar a receber pelo trabalho feito. No primeiro mês, Styles negou. Mas a pequena poupança que ele tinha começou a ficar magra e, com as bochechas coradas, ele aceitou a proposta.

De certa forma, era um conforto estar perto dos amigos o tempo todo. Em ter um motivo para sair de casa e saber que faria algo importante. Era andar pelas ruas que estava ressignificando e se sentindo ele mesmo como há anos não sentia.

E então tinha Louis. O garoto de olhos azuis que não era mais um garoto. Era o primeiro sorriso que Harry via pela manhã e o último "boa noite" que ouvia antes de dormir. Desde o beijo, ele se sentia mais calmo, mais ele mesmo, mais seguro de si. Claro que não achava que Louis era a solução dos seus problemas, mas ter seus sentimentos expostos, respeitados e validados era algo novo para ele.

E, mesmo que não estivessem em um relacionamento, Harry e Louis agiam como se fossem um. Eles se gostavam, e não é porque ainda não estavam prontos para ficarem juntos oficialmente, que o carinho não existia. Ter alguém ao seu lado, que se importava quando as crises apareciam, ajudava Harry a se recuperar mais rápido. Até mesmo o ajudava a entender o porque elas eram tão constantes.

Por isso, Harry sempre estava presente nos ensaios da banda. De vez em quando, tocava um violão, dividia o microfone com Louis e até mesmo trocavam ideias de letras. E havia sido ele que, em uma tarde de segunda-feira em que definitivamente eles não deveriam estar bêbados, que Harry disse:

— Muito chato isso de banda sem nome! Vocês precisam dar um nome pra isso! — Ele estava deitado no chão de carpete em uma posição que mais tarde sua coluna com certeza iria reclamar.

— A gente não tem nem estilo definido para pensar em um nome, H. — Zayn ponderou, recostado sobre a bateria.

— Mas não podemos ficar chamando de "A Banda" para sempre. — Isaac ponderou.

— Se bem que uma banda chamada "A Banda" seria poético. — Jordan batucava no violão também tentando pensar em alguma coisa.

— Pelo amor de Deus! Que nome ridículo, isso não faz nem sentido. — Louis revirou os olhos. — "A Banda" faz parecer que a gente nem sabe em que direção ir.

Harry se sentou com as pernas cruzadas em um pulo.

— É isso!

— O que? — Louis perguntou, se segurando para não usar o "amor" que havia habituado a Harry quando estavam sozinhos.

Metonímia | a larry fanfic [hiatus] Where stories live. Discover now