Capítulo 40

712 100 27
                                    

8 meses depois

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.


8 meses depois...

Não sei quando minha vida desandou. Tenho minhas teorias. Suspiro fundo enquanto olho para fora da pequena cafeteira enquanto tomo o café americano que não chega aos pés do café da França. Donna tagarela sobre esta se saindo bem na tal escola, bem esse era um dos sonhos dela.

Olho para a aliança em meu dedo tento uma das últimas lembranças dele, desde que eu o vi pela última vez, porém não é uma das últimas lembranças, por que uma está na minha barriga crescendo e logo estará nesse mundo cruel e perverso, pelo menos longe dos perigos da Máfia.

—— Então, como vai seu trabalho? —— Donna indagou comendo um croissant e fazendo careta.

—— Ótimo, sou agora gerente da loja. —— ela riu enquanto eu sorri de canto. Não lembro de ter tido um sorriso tão grande, lembro apenas quando descobrir a gravidez, eu chorei muito e ri também. Com a probabilidade dele está morto, eu tinha uma parte dele em mim.

Estamos vivendo uma vida normal, considerando a vida que tivemos. Eu conseguir um trabalho em uma loja, e ela conseguiu se matricular em uma escola. Nós vivemos em uma casa confortável que conseguimos a um tempo. Tem sido os 8 meses mais longos da minha vida.

Me pergunto o que teria acontecido caso aquele motorista tivesse levado eu e Donna para meu pai, por sorte assim que soubemos aonde ele estava nos levando Donna fez com que ele batesse o carro na árvore, caminhamos um pouco e encontramos viajantes americanos, eles nos ajudaram, falamos um pouco a verdade e omitimos outra parte. Eles nos deram comida roupa e abrigo, e nós trouxeram para o EUA, Nova York. Bem longe de onde meu pai poderia nos encontrar, e também se Geovanni tivesse sobrevivido, o que acredito cegamente, também seria difícil para ele nos achar.

Ela estala os dedos no meu rosto e a olho.

—— Você tem consulta hoje não é? —— acenei.

—— Mia vai comigo, já que meu inglês não é tão fluente. —— mia foi a mulher que ajudou nos, junto a seu marido, Ryan.

Donna pagou a conta e saímos, caminhamos por algumas ruas movimentadas e logo eu estava em frente ao hospital e vi mia. Acenei minimamente para ela, assim que cheguei mas perto da mesma el a agarrou meu braço me encaminhando para a recepção. Em questão de minutos ela conversou com a recepcionista e nós sentamos na cadeira de espera.

—— Então, como tem andando? —— disse. Sorri acariciando minha barriga enorme, nem parecia que estava grávida apenas de um bebê.

—— Ah, bem. Até mais, tem sido ótimos dias. —— digo, ela riu acenando.

—— Já escolheu nome dele? —— indagou. Olhei para minha barriga tocando devagar.

—— Ah, não. Nem uma ideia. —— digo.

—— E normal. Quando você ver ele pela primeira vez vai saber qual nome da. —— ri minimamente.

Assim que entrei na sala da doutora, a mesma me passou vitaminas e outra lista de alimentos, e depois uma ultrassom, onde pude ver ele e ouvi seus batimentos, eu quase chorei de tanta felicidade. Ele era perfeito, e mais uma vez como sempre tem sido nesses meses, ela perguntou se eu não queria mesmo saber o sexo do meu bebê. E eu neguei, eu sempre nego, não sei o por que.

Marcas Esmeralda. - Saga Marcas 1. Onde as histórias ganham vida. Descobre agora