As Cidades Flutuantes são um mundo mágico regido pelos Imortais. Quando quatro poderosas criaturas iniciam um conflito sem precedentes, os Imortais decidem enviá-las pelo vórtex para o mundo que conhecemos.
Vivendo vidas comuns, os quatro sequer ima...
Olá, seus coelhudos! Voltei no dia prometido com mais um capítulo de Pontes Imortais.
Na semana passada, comemoramos meu aniversário com uma edição super especial da minha newsletter, a Bunny Hour (deadbunnybl.beehiiv.com). Espero que tenham gostado dos mimos!
Sem mais enrolação, vamos voltar à nossa história!
No capítulo anterior... Vi e Tomás parecem bem entrosados pra quem acabou de se conhecer, não acham? Depois daquele rolê todo pela Augusta e do beijo em plena Paulista, acho seguro dizer que o desfecho do capítulo teria sido outro se Tomás não tivesse sido pego numa mentirinha pelo Lótus. Deixemos nosso príncipe das cobrinhas remoendo um pouco mais aquela cara de pau e vamos voltar para as Cidades Flutuantes, onde Kuí e sua Ópera haviam acabado de chegar a Farkas na ocasião do Festival da Vitória. A música para este capítulo é Castle of Glass, do Linkin Park.
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Capítulo 4 ― O segredo são duas colheres de mel
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Farkas, Pré-Hecatombe
― Oz.
Ravi estacionou ao lado do filho, a mão mecânica firmemente plantada em seu ombro em um recado velado.
― Você era muito jovem da última vez em que nos encontramos com o Senhor Instrutor, mas...
― Oh, é o seu garotinho? ― Kuí interrompeu, aproximando-se de Oz em um movimento tão fluido que foi como se deslizasse pelo chão. ― Já é um lobo e tanto, Ravi, querido. Eu ficaria de olhos abertos no seu lugar. Não dizem que lobos dessa idade estão prontos para roubar um território? ― O sorriso infantil de Kuí pareceu ficar ainda maior. ― Não faça essa careta, querido, eu estou brincando.
— Para alguém que acabou de me chamar de garotinho, você parece ter altas expectativas sobre mim. — Oz tinha os braços cruzados. O sorriso de canto era ácido e contido, o suficiente para não subir aos olhos. Era como sorria quando estava bravo.
― Ou baixíssimas sobre o seu pai, tolinho. Pense nisso. ― Kuí piscou, charmoso, envolvendo o braço de Ravi com as mãos no meio de uma gargalhada. ― Vamos, me mostre como estão as coisas, você sabe como é minha memória.