Domenico Moretti é o filho mais velho de uma grande família italiana que há muito se fixou na América. Donos de uma grande empresa e distribuidora de vinho, o primogênito é cotado como o futuro CEO da companhia da família que é presidida pelo pai.
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— Buon giorno a tutti! — Digo quando vejo toda a minha família reunida ao redor da mesa no típico café matinal.
— Bom dia, maninho.— Antonella, minha irmã mais nova, abre um lindo sorriso me cumprimentando e eu passo por ela deixando um beijo no topo de sua cabeça enquanto caminho até minha cadeira.
— Aconteceu alguma coisa?— Pergunto quando somente Antonella me cumprimenta e vejo meu pai focado no jornal, minha mãe brincando com algumas uvas e meus três irmãos mais novos se olhando entre si. Algo aconteceu!
— Nella, amore mio. Vá buscar seu material. Hoje o teu papa vai te levar ao colégio. — Meu pai fala com um sorriso e com um brilho no olhar ao observar a filha mais nova. Então, ela de prontidão se levanta e sai da sala feliz da vida. Ela sempre ama quando um de nós a acompanha até a escola e durante todo o caminho não se cala contando suas histórias e desejos para o futuro.
— O assunto é tão sério que ela não pode estar conosco?
— Veja!— Meu pai malmente me deixa terminar de falar e lança o jornal que lia, em minha direção. O pego no ar e logo vejo meu rosto estampado no jornal.
— O que é isso, papa?
— Não sabe ler, Domenico? — Filippo, meu segundo irmão, fala enquanto toma um gole de seu café e então corro meus olhos pelo jornal.
Futuro CEO da Vino's Moretti, Domenico Moretti, é investigado por crimes sexuais, envolvendo uma jovem não identificada...
Nem termino de ler e rapidamente olho meu pai, sem entender nada.
— Mas que porra é essa? — Grito, exasperado espalmando minhas mãos na mesa. Jamais faria algo do tipo e pior ainda é estar sendo investido sem ao menos ter a minima ideia.
— Me dói perguntar isso, mas sou obrigado. Você fez isso, Domenico?— Meu pai que a este momento já está de pé, pergunta olhando em meus olhos e eu respondo sem ao menos pensar.
— Claro que não, papa! Sou seu filho, jamais faria algo ao menos parecido. E sabe muito bem disso.— Ele concorda com um manear de cabeça.
— Eu sei. Mas não custa perguntar. Não se preocupe, resolveremos isso. Reúna-se com seus irmãos na empresa. Levarei Antonella ao colégio e seguirei diretamente para lá. Faremos quem colocou isso nos jornais, tirar de lá.
— E eu Salvatore? Vou ficar aqui até que resolvam algo? Fingindo que nada está acontecendo lá fora? — Minha mãe se levanta e pelo tom de voz, percebo que está mais exaltada que o normal.
