thirty eight.

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2 SEMANAS. Foi o tempo em que fiquei no rio completamente alheia a tudo o que acontecia em São Paulo, mantendo contato apenas com a minha mãe. Sem ligações, sem mensagens…sem xamuel.

Foi também o tempo em que me culpei, dia e noite, pela forma como falei com ele. Ele não merecia isso. Ele veio de São Paulo pra me ver. Eu amo ele, e agora temo que tenha o perdido.

Eu precisava voltar pra minha vida. Eu precisava voltar pra minha mãe, para o meu trabalho, meu amigos e principalmente para o meu namorado.

Desço da rodoviária e procuro uma cabeleira loira. Não foi difícil de achar. No mesmo momento em que nossos olhares se cruzaram, clarissa sai correndo de onde está para pular no meu colo e me abraçar.

— Parece que ficou sem me ver por 1 ano — Digo assim que a solto. E então sua feição sorridente vira uma carranca séria.

— Minha preocupação valeu por 1 ano sua idiota — Diz pausadamente enquanto me estapeia. Um tapa a cada frase. Sério

— Desculpa — Falo assim que ela terminou de me agredir. Olhando para baixo e logo passa seus braços por mim, me abraçando normalmente.

— Eu senti tanto sua falta — Diz e eu dou um sorriso em meio a lágrimas que brotaram involuntariamente. Porque eu também senti falta do colo de minha melhor amiga.

Quando nos soltamos, ela me ajuda com as malas até o carro e dá partida. Disse para irmos ao shopping almoçar e conversar e que em seguida iria me deixar em casa. Eu concordo.

— Pode começar a me contar — Clarissa diz assim que nos sentamos na praça de alimentação, ja com nossos pedidos

— Ai, clarinha. Eu precisei desse tempo, você sabe, foi uma parada muito forte — Digo e tomo um gole da bebida que pedi.

— Eu sei alanys, para todos nós… — Pego em sua mão, sei que também não foi fácil para ela.

— Como você lidou com tudo isso? — Pergunto a olhando nos olhos. Ela não retribui, continua olhando para baixo.

— Foi muito mais difícil sem você do meu lado — Solta um suspiro em seguida e eu sinto novamente vontade de chorar. Não gosto de pensar no quão egoísta fui, porque sei que não foi pouco.

Dudu também era amigo dela. Dudu também foi uma perda para ela.

— Me desculpa, clarinha, é sério… eu precisava disso. Mas agora eu to aqui, pra você. — Digo tenatndo novamente um contato visual, que dessa vez ela retribui.

— Que bom que você ta de volta — Beija minha mão e eu solto um sorriso aliviado. Pelo menos não estava tão chateada comigo assim.

Terminamos de comer contando o restante das coisas que aconteceram durante esse tempo longe uma da outra.

Eu conto dos meus dias no rio, de como me apeguei ao bolacha e como pretendo adotar um animalzinho pra mim também. Ela me conta sobre como tavin foi um suporte pra ela dursnte essas semanas estando com ela todos os dias, e que isso só fez com que se aproximassem mais.

Desejo ter tido esse suporte de xamuel também. Me culpo porque ele me ofereceu, mas eu neguei.

— Amiga, e sobre o xamu? — Pergunta sem tirar os olhos eo volante. Já estávamos a caminho da minha casa.

— Isso é um assunto que, eu preciso resolver ainda —  Solto em um suspiro. Não quero pensar sobre isso, não agora.

Agora eu só preciso de um banho quente, da minha cama, um incenso docinho aceso e uma música pra relaxar. E é exatamente isso que faço quando chego em casa.

amanhã ou depois eu já termino a fic família
estão preparados???
vem coisa forte ai em

𝐄𝐍𝐃𝐄𝐑𝐄Ç𝐎 𝐄𝐑𝐑𝐀𝐃𝐎 | xamuel Where stories live. Discover now