𝙰𝚖𝚘𝚛 𝙴 𝙲𝚊𝚜𝚊𝚖𝚎𝚗𝚝𝚘

3 1 0
                                    

Capri, Nápoles,
fevereiro de 2015

Os prédios coloridos e antigos da cidade de Nápoles pareciam mais radiantes naquela manhã de segunda feira, principalmente para o casal que agora haviam firmado seu compromisso, Jolyne e Giorno completaram dois anos de namoro na semana anterior, semana esta na qual o Giovanna decidiu que era a hora do tão sonhado pedido.
Giorno amou Jolyne como sempre imaginou que amaria, ele à compreendia e lhe dava toda a liberdade que precisava, e ela se sentia segura ao lado dele, principalmente após uma missão de combate às drogas na cidade de Roma onde os dois ficaram bem mais próximos e compartilharam de seus problemas pessoais.
E naquela segunda feira, o sol parecia mais brilhante do que nunca, após a Kujo dizer sim, Giorno ainda não conseguia estar mais emocionado e surpreso ao mesmo tempo, feliz por aquele momento enfim ter chegado, e surpreso por ela ter aceitado, o que foi genuíno da parte dela, ele esperava de fato um não, pois temia que dois anos não fossem o suficiente e que estivesse tomando uma decisão precipitada.
Diferente de certas pessoas, Giorno queria dar o tempo necessário e desenvolver um laço com Jolyne, o que não foi difícil de acontecer, e a Kujo se sentia segura e à vontade ao lado do chefe da Passione, a única diferença que tinham era que ela era um pouco mais extrovertida que ele, mas o amava.
- E aí, chefão? - Jolyne estava deitada nos peitorais dele.
- E aí, encrenqueira! - Giorno depositou um beijo leve nos lábios dela.
- Primeiro dia de noivado! Que loucura! - ela comentou olhando para ele.
- Você se imaginava casada com alguém como eu? - Giorno perguntou isso por insegurança e não orgulho.
- Eu me imaginava de diversas maneiras! Talvez jogada em alguma sela de cadeia! - Jolyne o fitou fixamente - Mas essa é a melhor vida que eu podia imaginar!
- E pensar que aquele podia ter sido o seu destino! - Giorno ficou sério - Uma sela, uma borboleta presa numa teia de manipulações! - Giorno cria uma borboleta com seu stand à partir de um de seus broches.
- Eu nunca mais penso nisso! Desde que uma rosa corajosa me salvou! - ela sabia do que falava.
- Sente falta dela? Da Jolene? - Giorno à compreendeu.
- Sinto! De todos eles! - ela também ficou séria.
- Você chegou à dizer pra eles? - Giorno sentou na cama.
- Só pra minha mãe! Não sei se ela falou pro meu pai! - ela se aconchegou no peito dele.
- E o que ele pensaria disso? Ele já não gosta de mim por causa ...
- Ele não precisa ligar pra isso! Vamos dizer isso pra ele quando ele vier na próxima vez! - Jolyne o olha nos olhos.
- Será que ele ... cogitaria em nos abençoar? - Giorno pensou alto, mas lá do outro lado do mundo, o pai da Kujo já tinha sua decisão à respeito disso.
- Não! - Jotaro estava firme nessa decisão, e talvez não iria nem sequer conceder a mão de Jolyne para o Giovanna.
- Jotaro! Meu amor! Pensa melhor! - Jolene se pôs à fazê-lo refletir - É pela felicidade da nossa filha!
- E ela tem que entender que nós dizemos "Não" para o bem dela! - Jotaro colocava o prato onde comeu sua língua de boi ao missô na pia.
- Meu bem! Eu sei o que você pensa sobre isso, mas...
- Eu só penso que eles não deviam porque ele é filho do meu trisavô, lembra? - Jotaro fingia ligar para o tabu do incesto, o que sua esposa percebeu.
- Eu conferi isso também, a consanguinidade deles é minúscula! E graças à um certo vampiro que nasceu na mesma época que seu trisavô, essa consanguinidade diminui ainda mais! - Jolene não dizia isto como se fosse um benefício a existência de Dio Brando na concepção de Giorno, mas Jotaro estava mais sério do que nunca - É isso que te incomoda né! O Dio ser pai dele! - e Jotaro bufou - Meu amor, isso não é importante! Aquele monstro morreu, não vai mais afetar nossas vidas!
- Eu sei, Jolene! Mas é que... é que ...
- Você ainda tem receio por causa de onde o Giorno veio, né? - Jolene o olhou de um jeito compreensivo.
- É... um pouco, meu Deus, mais que saco! - Jotaro botou os pratos na lava-louças.
- Meu amor! Não pensa nisso! Pensa em tudo o que fizemos pelo bem deles! - Jolene observava sua filhinha mais nova Gia brincando no tapete da sala - A gente se mudou pra cá pra Maryland por causa da faculdade do Jouta, deixamos a Jolyne se mudar pra Nápoles pra ter uma vida normal sem preconceito! Sem falar nos sacrifícios que fizemos para que eles vivessem uma vida normal longe dos nossos problemas!
- Da pior parte eu não quero lembrar, Jolene! - Jotaro falava da época em que eles precisaram se ausentar das vidas dos filhos.
- Eu sei! Eu também prefiro não lembrar! - ela olha de volta para Jotaro - Vamos dar uma chance! Vamos deixar eles viverem! Se for um erro, nós à salvaremos! Eu vou salva-la, como fiz da última vez!
- Só que da última vez, seu stand se tornou uma espécie de deusa maligna das sombras, sedenta de vingança! - Jotaro à lembrava da ultima ocasião envolvendo After Dark.
- Só que agora eu sei como resolver o problema! Eu achei a solução! - Jolene observava - Eu vou fazer dar certo, não se preocupe! - Jolene beija Jotaro e os dois ficam ali na varanda da casa admirando as luzes da cidade de Baltimore.

○☆○

Jolyne noiva do Giorno, Jotaro discordando, Jolene contestando ele, esse foi nosso segundo capítulo!
Espero que tenham gostado!

𝚂𝚔𝚢 𝙵𝚞𝚕𝚕 𝙾𝚏 𝙻𝚒𝚐𝚑𝚝𝚎𝚛𝚜 ☆ ⒿⒿⒷⒶ ⒻⒶⓃⒻⒾⒸ Where stories live. Discover now