A Emboscada Mortal

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As engrenagens da coalizão começavam a girar com precisão, à medida que os reinos outrora isolados se uniam em prol de um objetivo comum. Hefesto estava em sua busca incansável, e com a persuasão afiada de sua palavra, os reinos de Lindegarde e mais dois outros, vizinhos e igualmente sedentos por justiça, haviam se comprometido a se juntar à Lemúria na formação da tão desejada coalizão.

Enquanto isso, em Lemúria, as tensões aumentavam. Akashi de Mileto, imperador do reino de Savagi e irmão de Edipo, estava tomado por uma angústia crescente. O silêncio e a ausência de notícias de Edipo o preocupavam profundamente. Sua ira fervilhava à medida que sua imaginação pintava cenários sombrios do que poderia ter acontecido ao seu irmão.

Com o coração pesado, Akashi tomou uma decisão drástica. Ele ordenou que uma parcela de sua guarda real, composta por 100 de seus melhores soldados, partisse em direção a Lemúria para investigar o paradeiro de Edipo. A determinação de Akashi era inabalável, mas ele estava prestes a enfrentar um destino sombrio e implacável.

Enquanto a guarda real de Akashi se aproximava das margens de Lemúria, os sussurros das sombras ecoavam pelos corredores de poder. Lemúria estava preparada para o que estava por vir. As estratégias foram traçadas, as táticas elaboradas, e a emboscada mortal estava pronta para ser executada.

A guarda real adentrou Lemúria, sendo recebida com sorrisos falsos e aparente hospitalidade. O engano estava em pleno andamento, mas a guarda real estava longe de perceber o destino sombrio que os aguardava. Eles foram conduzidos à capital de Lemúria, cercados por aparências enganosas, completamente alheios ao perigo que espreitava.

À medida que os portões do castelo negro de Lemúria se abriram, os arqueiros nas muralhas soltaram suas flechas mortais em uma chuva implacável. A guarda real estava cercada, presa em um pesadelo sangrento. Os soldados de Lemúria avançaram como uma onda feroz e implacável, executando sua tática mortal com precisão fria e calculada.

A linha do pelotão de Lemúria era uma parede de escudos e espinhos, avançando como um tanque de guerra em direção aos soldados da guarda real. As lanças avançavam, perfurando as defesas inimigas, enquanto as flechas choviam do alto, dilacerando as fileiras da guarda real. A bela armadura dourada dos soldados de Akashi rapidamente se transformou em uma tapeçaria de horror e morte.

Tanatos liderava o ataque com uma imponência selvagem. Seu discurso inflamado ecoava pelos corações dos soldados de Lemúria, aumentando sua ferocidade e determinação. Cada passo da guarda real em direção ao castelo os levava mais fundo em sua própria sepultura, e o chão de Lemúria se tingia de vermelho.

A batalha foi implacável, rápida e decisiva. Os soldados da guarda real foram superados em número e estratégia, caindo um a um sob a fúria avassaladora de Lemúria. O chão estava repleto de corpos, um testemunho sombrio da emboscada que havia sido preparada.

Enquanto a fumaça da batalha se dissipava, o silêncio ecoava pelos corredores vazios. O ataque estava completo, e a vitória era sombriamente clara. Lemúria havia eliminado a ameaça, e a trama que havia sido cuidadosamente elaborada agora estava completa.

Enquanto isso, Hefesto retornava a Lemúria, vitorioso em sua busca por aliados. Sua expressão estava iluminada pela satisfação de ter alcançado seu objetivo, de ter unido os reinos em uma coalizão destinada a desafiar os "reinos da aliança". No entanto, ele estava prestes a retornar a uma Lemúria transformada, onde a sombra da guerra pairava mais densa do que nunca.

O décimo segundo capítulo marca um ponto de virada na narrativa, quando as alianças estão formadas e as estratégias estão em movimento. Mas a sombra da morte e da destruição também se estende sobre Lemúria, onde as consequências da emboscada desencadearão um novo capítulo de desafios e reviravoltas.

A Guerra SantaWhere stories live. Discover now