O Rugido dos Dragões

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Akashi de Mileto e seu vasto exército, que se estendia até onde a vista podia alcançar, haviam finalmente chegado às fronteiras de Lemúria. A cidade de Letur, uma das províncias de Lemúria, estava prestes a se tornar o campo de uma das batalhas mais ferozes da história.

Hefesto Urik, com sua espada divina em punho, estava posicionado à frente de seu exército. Suas fileiras estavam organizadas de forma impecável. A cavalaria estava perfilada e pronta para o combate, e atrás dela estava o grosso do exército, uma formação em blocos retangulares onde os soldados da frente seguravam enormes escudos, enquanto os de trás empunhavam lanças com mais de três metros de comprimento. Era uma formação que lembrava uma muralha de espinhos, uma demonstração da habilidade militar de Lemúria.

O confronto começou com uma intensidade devastadora. A cavalaria maciça de Akashi investiu com fúria sobre o exército de Lemúria, causando estragos entre suas fileiras. Os soldados de Lemúria, apesar de valentes, enfrentaram uma superioridade numérica esmagadora. A estratégia do inimigo era perfurar essa muralha com sua enorme cavalaria para que o restante dos soldados a penetrassem, e aos poucos Lemúria começava a ser pressionada por todos os lados.

No meio do conflito, Hefesto, com sua espada divina erguida em direção aos céus, conjurou algo verdadeiramente grandioso. Um rugido ecoou pelos campos de batalha quando um enorme dragão feito de raios surgiu nos céus, sua majestade iluminando os olhos amedrontados dos soldados de Akashi. Era uma manifestação de poder divino.

O dragão parecia olhar em direção ao exército inimigo, seus dentes raiando os céus. Quando a lâmina de Hefesto desceu até o chão, em sincrônia com ela desceu o dragão como uma míssil em direção ao exército de Akashi, relâmpagos devastadores irromperam, atingindo em cheio as fileiras de soldados. O choque foi avassalador, e uma parcela das tropas inimigas foram varridos como folhas ao vento.

Akashi, comandante astuto e corajoso, cogitou recuar diante da magnitude do ataque, prevendo um segundo golpe ainda mais avassalador. Mas ao ver que sua superioridade numérica ainda estava intacta e que sua sede de vitória continuava acesa, ordenou que o ataque prosseguisse.

A batalha rugia com fúria, e o destino dos reinos pendia na balança. Enquanto a coragem de Hefesto e o poder das armas divinas de Lemúria mostravam sua grandiosidade, a determinação de Akashi e a astúcia dos reinos da aliança continuavam a pressionar. Era uma batalha de proporções épicas, onde os líderes e os exércitos provavam sua valentia em um cenário de destruição e fúria desenfreada.

 Era uma batalha de proporções épicas, onde os líderes e os exércitos provavam sua valentia em um cenário de destruição e fúria desenfreada

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- Muralha de Espinhos

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