O início da batalha

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Nas vastas terras do Império de Veridonia, onde as montanhas se erguiam majestosas e os rios fluíam como veias pulsantes da terra, reinava o imperador Isolde. Sua figura imponente e aura sombria lembrava a presença de um predador nas sombras, seus olhos penetrantes brilhando com uma determinação fria.

Isolde, como o próprio império que governava, era uma figura de força e poder. Seu cabelo negro como a noite caía em mechas ondulantes sobre seus ombros, enquadrando um rosto marcado por cicatrizes e uma expressão implacável, emanando uma aura de mistério e intensidade.

Enquanto o sol se punha sobre os domínios de Veridonia, Isolde observava do alto de sua fortaleza de obsidiana, seus olhos fixos no horizonte distante. Abaixo dele, as ruas da cidade capital fervilhavam com atividade, mas não se enganava, pois sabia que apesar da aparência de prosperidade, o império enfrentava dificuldades sociais e financeiras.

Erebus, ignorada pelos reinos maiores e muitas vezes deixada à margem das negociações diplomáticas, lutava para manter sua economia estável e sua infraestrutura funcionando. Os recursos naturais eram poucos e falta de comércio e apoio externo tornava difícil para o império prosperar.

No coração do exército de Veridonia estavam os temíveis berserkers, guerreiros brutais e assustadores que inspiravam medo e admiração onde quer que fossem. Apesar de seu número reduzido em comparação com os exércitos dos reinos vizinhos, os berserkers faziam a diferença no campo de batalha, sua ferocidade e determinação compensando sua falta de números.

Vestidos com armaduras negras e empunhando machados maciços, os berserkers eram uma força da natureza, devastando tudo em seu caminho com uma ferocidade selvagem, pois todos esse guerreiros igual seus antepassados, antes das batalhas ingeriam a fruta do caos a qual os deixava em completo transe mental, só existindo em Veridiona essa fruta tornou-se símbolo daquele povo. Isolde observou com orgulho enquanto sua tropa de berserkers se preparava para a marcha rumo a Lindegarde, onde se encontraria com Hefesto e os aliados de Lemuria para enfrentar Aomine.

Seu coração queimava com desejo de vingança contra aquele que havia ameaçado a paz de seu império e destruído vidas inocentes. Com um aceno de sua mão, Isolde deu o sinal para a partida. Os berserkers rugiram em resposta, seus olhos brilhando com uma fome de batalha enquanto marchavam em direção ao horizonte distante, prontos para enfrentar seu destino com coragem e determinação.

Passado alguns dias Hefesto e Enkidu observavam do topo de uma colina próxima a Lindegarde, seus olhos varrendo o horizonte em busca do exército de Veridonia liderado por Isolde e seus temíveis berserkers. O sol poente tingia o céu de tons de laranja e vermelho, enquanto uma brisa suave soprava pelas planícies, carregando consigo o eco distante dos tambores de guerra.

À medida que o exército de Veridonia se aproximava, Hefesto e Enkidu sentiram uma mistura de expectativa e determinação se apoderar deles. Este encontro era mais do que uma simples reunião estratégica; era uma demonstração da união e solidariedade entre os reinos aliados na luta contra Aomine e Akashi.

Quando Isolde e seus berserkers finalmente chegaram à colina, Hefesto e Enkidu se aproximaram para cumprimentá-los. Isolde, com sua figura imponente e aura sombria, exalava uma presença magnética, enquanto os berserkers permaneciam ao seu lado, seus olhares ardentes e seus machados reluzindo à luz do crepúsculo.

"Imperador Isolde, é uma honra recebê-lo em Lindegarde," Hefesto saudou com respeito, estendendo a mão em cumprimento.

Isolde assentiu com seriedade, sua expressão austera suavizando apenas ligeiramente. "O sentimento é mútuo, Imperador Hefesto. Estamos aqui para lutar ao lado de nossos aliados contra os inimigos que ameaçam nossa paz e liberdade."

Enkidu, com sua determinação inabalável, se aproximou, seus olhos encontrando os de Isolde com um olhar de respeito mútuo. "Juntos, somos mais fortes. Devemos discutir nossa estratégia para a batalha que se aproxima."

Isolde concordou, seus pensamentos já mergulhados na iminente batalha. "Aomine é um inimigo formidáveis, mas não é invencíveis. Devemos aproveitar nossas forças e explorar suas fraquezas."

Hefesto assentiu, sua mente calculando possíveis cenários e planos de ação. "Nossos exércitos são poderosos, mas devemos agir com inteligência. Talvez possamos usar a geografia ao nosso favor, aproveitando as montanhas e florestas que cercam Lindegarde para emboscar nossos inimigos."

Enkidu concordou, seu olhar voltado para o campo de batalha estendido diante deles. "Vamos dividir nossas forças e criar distrações para confundir e desorientar Aomine. Se conseguirmos mantê-los fora de equilíbrio, teremos uma chance melhor de derrotá-los."

Isolde assentiu, sua determinação brilhando em seus olhos. "Então seja feito. Vamos nos preparar para a batalha e mostrar a esses tiranos que não seremos facilmente derrotados."

E assim, os líderes se reuniram sob o crepúsculo, unidos em um propósito comum e determinados a lutar até o fim pela liberdade de seus reinos. Com suas estratégias traçadas e suas forças combinadas, eles estavam prontos para enfrentar o desafio que os aguardava no campo de batalha, prontos para escrever o próximo capítulo da história de Lindegarde com coragem e determinação.

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⏰ Last updated: May 22 ⏰

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