𝑩𝒍𝒖𝒆 𝑯𝒂𝒊𝒓 - 𝑆𝑎𝑙𝑙𝑦 𝐹𝑎𝑐𝑒

Dores - 17

Larry: Infelizmente... Sim - Meu coração bate mais rápido, então eu estava prestes a virar comida de um monte de adolescente?

   Lembro do que ela disse, do corte, da dor....

Sal: Você está salva agora, S/n, aquela desgraçada não vai mais ir atrás de você - Ele dia na tentativa de me reconfortar.

S/n: Como você pode saber disso? - Se ela não conseguiu hoje, pode tentar outras vezes nos próximos, e ainda mais porque eu sei do que ela fez...

Ash: Confie na gente, ela não vai mais incomodar você - Confio de vez no que eles fala e Sal vai limpando machucados em meu rosto.

Sal: Mas tem uma coisa... Você não pode contar isso a ninguém - Ele olha sério para mim enquanto fala, mas como vou esconder isso? De qualquer eu não sou boa em mentir. - Você promete? - Todos olham para mim e eu não quero desapontar eles.

S/n: Eu vou fazer o meu melhor - Falo confiante, não quero que eles desconfiem de mim.

Larry: Ótimo. E não se preocupe, nós vamos pensar em algo para impedir aquela velha, é uma promessa - Sorrio de leve mas ainda me sinto preocupada por eles.

   Tento me ajeitar na cama mas sinto uma grande dor no meu braço direito e esquerdo, mas o esquerdo está bem pior, olho para meu braço e percebo alguns hematomas profundos ali, meus pais com certeza vão ver isso e eles não podem desconfiar de nada daqui, o que eu faço?

Sal: Seu braço dói não é? - O azulado parece ver o desconforto na região e se inclina para dar uma olhada e se assusta ao ver com estava o estado de meu braço - Ah não! Gente, o braço dela está ferido demais para fazermos algo, o que vamos fazer?

   Os dois foram ver meu braço e se assustaram também.

Larry: Porra! Não tem como a gente resolver isso, S/n, tenta mexer o braço - Faço como Larry manda mais apenas 1 centímetro no máximo foi o que eu consegui fazer sem gemer de dor.

Ash: Nós precisamos ir a um hospital, ou isso pode acabar ficando pior! - Se eu ir no hospital, vão ligar para meus pais, tenho que dar uma desculpa e ainda levar sermão deles, não me parece uma boa ideia.

S/n: Não é um pouco exagerado? Um remédio deve melhorar não é? - Tento convencer eles.

Sal: Não tem outro jeito a não procurar ajuda de um profissional, S/n, você nem consegue mexer - Ele está certo, afinal.

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  Chegamos ao hospital e eu não me sinto nada bem, meu braço dói, vou ter que mentir para meus pais, vou ter que enfaixar ou sei lá o que o meu braço e o clima dessa noite neste lugar não está nada bom, todos aqui parecem estar com uma mentalidade boa...
  
Sal: Vai ficar tudo bem, eu vou estar ao seu lado - Sal segura minha mão e eu me sinto melhor instantemente e acho que... Borboletas na barriga.

   Entramos no lugar onde vou ser atendida com uma enfermeira já ligando para meus pais e outra preparando alguns curativos e remédios enquanto me fazia algumas perguntas.

Enfermeira: Como você acabou machucando seu braço? - Ela pergunta sem muita emoção e eu penso numa mentira rapidamente.

S/n: Eu... cai de uma escada na rua - Isso foi o melhor que consegui pensar e espero que seja convincente.

Enfermeira: Certo, e seus amigos estavam por perto?