capitulo 7: O risco

13 1 0
                                    

O zona de risco já passou, o destino em Paris está mais perto. Ao longo da passagem mais civis vão embarcando, alguns franceses e alemães. Mais mulheres e crianças do que homens. Eles são receptíveis, e as conversas domina o silêncio e o choro dos recém-nascidos, com alegria desmarcando a tristeza. Nós cantos os três se comunicam em meio de sinais e com os dedos eles dizem o que pegaram nos carros.

– "Uma arma com três balas." [Evanoff]

– "Um saco de comida enlatada." [Yuri]

– "Um chave e um crachá." [Dmitry]

– "Para que?" [Yuri]

– Do que vocês estão fazendo?. [Diz uma senhora francesa.]

– Nichts, nein. [Dmitry]

Ele sorri para a senhora que segura uma criança nos braços, uma mulher loira de olhos azuis, bela, de rosto magro e de um lábio bem rosado. Ela não entende o que o homem diz e volta a olhar para sua criança. Quando um outro homem começa a conversar com eles, um francês que inicia com o alemão, mesmo sendo o seu alemão inicial.

– Bonjur. Es...Tut... mir... leid, aber... wer... bist... du?...

[...]

– Jürgen Möller. É vocês? [Diz Dmitry em alemão]

Antes que ele pudesse responder o carro para buscando mais civis, as sirenes tocam. A chuva começa a cair, lá é temporada de chuva. Os soldados armadurados andam pela avenida indo até mais de dez metros à frente, aqueles da parte interno do caminhão se preocupam, com um olhar de medo. Quando todos os civis entraram, ao longe os soldados retornam. Já não há mais espaço aonde eles estão. Barulhos estranhos são ouvidos há muitos metros, os soldados entram nos carros militares, os armadurados se penduram nas laterais dos veículos pesados e partem.

A pergunta sem respostas fica ao ar, e nunca mais é respondido. Em Paris, as coisas estão normais, tem mais pessoas nas ruas, os carros andam livremente e os dirigíveis voam pelos prédios não por segurança, mas sim por turismo, as coisas estão mais normais e felizes, eles descem do caminhão, chegaram ao destino. Os civis andam para os prédios de auxílio do governo. Um dos civis olha entre eles, em meio a multidão ele avista o capitão que matou os militares no trem.

– São eles! São eles! Foram eles que mataram aqueles guardas nos vagões!
[Diz um dos civil em alemão]

Mas passageiros que estavam lá olham e reconhecem os rostos deles.

– É, são eles mesmo!
[Fala outro civil em alemão]

Evanoff saca a arma atira nos soldados acertando um, com tudo é acertado por uma coronhada e desmaia, acontecendo a mesma coisa com o restante, com os olhos ainda aberto Dmitry vê sendo arrastado até os caminhões e tenta reagir, porém logo é apagado por outra coronhada. Yuri ainda ouve as frases deles,

– Eu não sei falar alemão.... [Yuri]

– Joguei-os nos carros! Não mate-os precisamos de escravos. [Diz em alemão]

– Sim senhor! [Soldados fala em alemão]

No dia seguinte, eles acordam com roupas de prisioneiros e marcados com símbolos. Em suas celas, Dmitry se encontra com demais prisioneiros, criminosos e não criminosos.

– Oi Gracinha, você é nova por aqui? [Cometa um dos prisioneiros em alemão]

– Ei, ei! Karn tire as mãos dos seus colegas de cela! [Fala um dos guardas em alemão]

Dmitry olha para a movimentação da cela e do lado de fora, se levanta pega as chaves de um guarda e no momento certo abre a fechadura movendo a cela para o lado. Com as chaves em mãos ele vai na cela de cada um, libertando-os das grades, eles pegam os corredores com poucos guardas, e por trás eles mata-os com facas, pegando as armas dos mortos eles avançam indo mais abaixo passando pelos corredores, quando eles param e encostam em uma parede, a frente tem muitos guardas em uma roda conversando, um outro guarda surge.

– Preciso de ajuda nas celas do segundo andar. [Diz em alemão]

Os demais pegam as armas, e seguem para o segundo andar da prisão. Observando, eles voltam a caminhar para a porta da frente da prisão, os corredores estão mais próximos, mesmo no térreo os barulhos são constantes, sons de armas, bombas de fumaça e mesmo vidro sendo quebrado. Os guardas que estão lá, juntos com eles no mesmo andar correm para as escadas. Aqueles que ficaram, os três passam pela recepção atirando como se fosses mais um dia pela manhã, com naturalidade e calma. Atirando na cabeça e se retificando que estão realmente mortos, os três pulam o balcão e vão para a sala por onde estão guardados os pertences de cada um.

– Minhas roupas. [Yuri]

Todos pegam suas mochilas. Rastando os corpos deles pegam tudo que for importante, como chaves dos veículos, documentos e uniformes. Jogando eles na sala os demais trancam os corpos lá. O confroto foi controlado, e os alarmes param de soar pela prisão, os três pegam os carros indo em direção aos portões com o guardas movendo os refletores no alto e há muito guardas armados. Eles os abordam, estranhando, os três mostram os documentos.

[...]

– Olha, eu acho que estou ficando seco, porquê o Marx não é mais novo, não que o senhor é velho mas minha lembrança indica que era mais novo. [Diz em alemão]

Ele pega a arma que está aos pés dele segurando a arma na base perto do gatilho pronto para atirar eles.

– Bom... Deve ser imaginação minha. [Diz em alemão]

Eles respiram aliviados, olhares dos soldados ainda ficam fixos, os portões se abrem, os três avançam com o carro quando os guardas armados ficam na frente obstruindo a passagem, o capitão sai do carro e antes de sair diz.

– Atirem primeiro nos de cima, eu cuido dos de baixo.

Os três saem do carro com as armas em mãos, destravando e colocando o dedo no gatilho. Eles atiram! Acertando boa parte dos guardas em cima dos muros, os tiros se cruzam acertando-os de raspão, rasgando as roupas e fazendo os sangrar. O carro é perfurando de tiros, parecendo um queijo suíço. Os guardas da parte de dentro saem para fora por conta dos tiroteios. Eles se arriscaram de mais. Não tem mais escapatória.

– Entrem no carro!

Dmitry levanta-se e atira nos que estavam em sua frente.

– Capitão, tem mais vindo dentro da prisão! [Evanoff]

– Entrem logo!

Dmitry se abaixam e entra no carro ligando-o na chave e passando por cima dos guardas com se não fosses nada. O carro continua sendo alvejado, os vidros todos quebrados e a lataria completamente destruinda. Os soldados pegam os carros e perseguem os três, em meio a chuva. A estrada de terra fica encharcado, difícil de controlar o carro.

– Eles estão se aproximando! [Yuri]

– Então atire eles.

Yuri dipara contra eles, porém só acertando na lataria do veículo. Os pneus jogam lama no parabrisa do veículo, mesmo com a visão destorcisa eles continuam a avançar, Yuri dispara mais uma vez acertando o parabrisa , eles são obrigados a parar e nisso os demais carros param, eles conseguem fugir. E muito ao longe, perto da cidade em uma das ruas que da acesso, mais à frente um carro alemão se aproxima vindo em sentido a eles, os três estão em uma curva mais fechada, Dmitry tenta desviar mais capota a carro ninguém se fere.

[Gatilho.]

– Parados! [?]

Eles estão cercados por alguns guardas alemão. Eles apontam as armas, eles levantam as mãos.

– du Scheiße! [?]

KroviWhere stories live. Discover now