Continuando...

Attena Hargreeves

Senti meus olhos marejados, os olhos dele voltaram a se iluminar depois de me ver, era como se aquilo era a resolução para a volta do seu brilho.

- O que tá fazendo aqui?!- pergunto sentindo sua mão descendo para minha cintura.

- Eu tô procurando o papai... mas porque você tá aqui ?- agora suas mãos estavam totalmente em minha cintura.

Eu não poderia falar isso pra ele, seu plano era diferente do meu. Enquanto sua mão estava em minha cintura ele apalpou minha coxa até sentir a arma que eu havia trazido.

- Fênix o que vai fazer ?- ele me segurou com força não querendo me deixar sair.

- Me solta, eu vou acabar com isso- tentei me desvincelhar se seus braços, e cada vez que eu me debatia.

- Não pode fazer isso, vamos resolver tudo eu prometo que vamos voltar para o futuro o vamos ser eu e você- enquanto eu tentava me soltar a arma cai no chão, ele me solta e pega ela guardando no bolso interno do terno.

- Isso não vai se resolver você sabe!- ele havia me soltado.

Ele não ligou para o que eu disse e nos teletransportou para dentro de um armário, ele ainda me segurava mas agora tapou minha boca com sua mão.

Na sala ocorria uma reunião, apenas com pessoas mais velhas entre elas, papai, eu e Cinco escutavam a reunião quando o velho se vira para o velho armário, ele olhava pra nós como se soubesse que havia pessoas ali, ele se aproxima do armário pronto para abrir quando Cinco nos teletransporta para o corredor.

- Essa era seu incrível plano ?- zombo dele que é agarrado pelo pescoço por um homem de cabelos brancos e uniforme de garçom.

Ele é Cinco começam a lutar, o moreno me empurrou para a parede para eu não ser atacada, do outro lado vejo Diego subindo as escadas.

- Attena? - ele me olha desacreditado de que era eu.

- Cuidado!- outro homem também de cabelos brancos ataca ele em seguida.

Minha cabeça estava doendo, meus poderes não estavam funcionando, senti meu peito doer e de repente vejo um borrão com verde passar por mim correndo.

flashback 

Era um dia de sol e papai estava treinando todos inclusive eu.

Meu poder não funcionava direito, eu era como um brinquedo defeituoso, que veio com defeito direto de fabrica.

– Se a número oito conseguir mover a bola de gude com a mente... teremos sobremesa no jantar- Cinvo fez um carinho na mão e eu fui até uma certa distância do objeto.

Eu podia ouvir cochichos do tipo " ela não irá conseguir " " é fraca de mais " " só pensa no número Cinco nem pensa em seus poderes "

Senti minhas pernas tremerem, tentei me concentrar em mover a bola de gude, as luzes começaram a piscar rapidamente, mas nada acontecia.

– Chega número oito... já tirei minhas próprias conclusões- papai tirou a mão do meu ombro.

– sem sobremesa crianças- ele se virou para os outros e deu a notícia, todos resmungavam.

Subi para meu quarto e me sentei no chão começando a chorar, eu sabia que nunca seria boa. A porta foi aberta e Cinco foi até meu lado.

– Você tentou pelo menos pequena... foi bem- ele fez um carinho nas minhas costas.

– Não mente pra mim Cinco! Eu sei que todos me odeiam e que eu não fui bem... sei que não serei nada na vida- o choro se intensificou e eu comecei a chorar e soluçar.

𝕄𝕖𝕦 𝕟𝕦́𝕞𝕖𝕣𝕠 𝕕𝕒 𝕤𝕠𝕣𝕥𝕖- ᶜⁱⁿᶜᵒ ʰᵃʳᵍʳᵉᵉᵛᵉˢ Där berättelser lever. Upptäck nu