29 | we'll be okay

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— Como está minha família? — Pergunto aos dois, também acariciando os pelos branquinhos da gata, que agora vem para meu lado buscando minha atenção. James sorri.

— Estamos bem. A bolinha de pêlos acabou de comer e agora está manhosa querendo carinho. — Conta, também me observando brincar com ela, que pula para meu colo. — E como foi a sessão?

— Foi boa, ótima na verdade. Eu estava precisando. — Olho para ele, agora preocupada em saber como foi a conversa que teve e que certamente foi muito mais difícil que a minha. — E o Sr. Yori?

Bucky balança a cabeça num semblante triste.

— Eu não sei se um dia ele vai conseguir me perdoar, e certamente nunca mais vai querer me ver ou falar comigo. — Explica, e mesmo sem perguntar dos detalhes, sei que a conversa foi dificil para ambos, os machucando como era previsto que aconteceria. — Mas estou aliviado por contar a verdade. Isso estava me matando.

— Você se libertou disso, é tudo o que importa. Você não merece viver com uma culpa que não é sua, e se Sr. Yori for um homem justo e inteligente como eu acredito que ele é, vai entender isso. — Tento o confortar, pois seu bem estar e saúde mental é tudo o que importa pra mim. — Nós estamos bem e vamos continuar bem, estamos juntos.

Bucky sorri, se inclinando sobre mim e beijando meus lábios de modo calmo, seu nariz fazendo leves cócegas em minha bochecha.

— Eu te amo.

— Eu também te amo, sargento. — Sorrio, o vendo retribuir o sorriso e então tomar minha boca novamente. O beijo se torna mais urgente, e sua língua explora a minha com desejo e paixão. Há dias que não temos um momento apenas nosso entre as quatro paredes de nosso quarto, e isso é só o que consigo pensar nos últimos dias, mas um pequeno detalhe atrapalha esse plano.

— Vamos pro quarto. — Ele chama contra minha boca, o que me faz rir e me afastar apenas o suficiente para o olhar.

— Nós temos que arrumar as malas. — Lembro, pois recebemos um convite por parte de Sam para voltarmos à casa de sua irmã e passarmos um fim de semana juntos... em família, como ele mesmo disse. Mas Bucky não parece com tanta pressa em partir agora.

— As malas podem esperar.

Mesmo que eu quisesse retrucar, Bucky não me dá tempo para o fazer, pois me ergue em seus braços com facilidade, tomando minha boca contra a sua e usando as mãos para apertar minha bunda, enquanto minhas pernas se enroscam em sua cintura com firmeza. Penso que nos levará até o quarto, mas segundos depois sou pressionada contra o estofado do sofá, tendo seu corpo por cima de mim e seu membro coberto pela calça roçando contra minha vagina, me levando a gemer contra sua boca.

Os toques são firmes, brutos e apressados, de modo que não demora muito para estarmos nús, sentindo o toque de nossas peles juntas, as respirações ofegantes se misturando e Bucky tomando meu corpo para o seu da forma enlouquecedora como só ele sabe fazer. Me sinto totalmente entregue e à sua mercê, preenchida por tudo o que James Barnes tem e que eu sei que é apenas meu, me fazendo uma mulher sortuda.

• • •

Quando chegamos na casa de Sarah, o fluxo de pessoas e vizinhos no píer já é grande em volta das mesas que foram montadas. O cheiro das comidas se espalha pelo local, desde carnes e camarões, até milhos e bolo, sendo esse último um item que Bucky e eu trouxemos também. Consigo ver Sam perto da churrasqueira conversando com alguns amigos, enquanto sua irmã arruma as mesas, onde James segue para lhe entregar o bolo de chocolate.
Antes que possa seguir atrás, vejo a presença de alguém parar ao meu lado, e a figura conhecida me olha de braços cruzados.

𝐄𝐋𝐀𝐑𝐀 ! bucky barnesWhere stories live. Discover now