29 | we'll be okay

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✪ ⌇「 CAPÍTULO VINTE E NOVE:
NÓS VAMOS FICAR BEM 」

✪ ⌇「 CAPÍTULO VINTE E NOVE:NÓS VAMOS FICAR BEM 」

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VOLTAR AO GRUPO DE APOIO FOI ALGO bom. Precisava disso tanto quanto Bucky precisava contar a verdade ao Sr. Yori, e entramos em um acordo mútuo sobre nos abrirmos e contarmos a verdade. James passou tempo demais remoendo uma culpa pesada em seu coração, e chegou a hora em que decidiu que contaria tudo ao nosso velho amigo sobre seu filho. Eu o apoiei. Em contrapartida, ele também me apoiou a voltar às sessões com o grupo, e me abrir com aquelas pessoas novamente tirou uma parte de todo o peso sobre meus ombros.

— Impedir os Apátridas do plano deles não foi uma vitória, e sendo bem sincera, não sei se alguma de minhas batalhas já foi realmente uma. — Começo, tendo a atenção de todos sobre mim, mas principalmente a do mais novo membro do grupo: Mike. — Eles eram apenas crianças, e apesar de tudo, Karli não merecia morrer, nenhum deles merecia. E nesses últimos dias, senti tantas coisas que nunca havia sentido em nenhum dos meus dias em Asgard, por que eu me descobri frágil, me descobri vulnerável e descobri também a melhor parte de mim... eu me descobri mãe. Não pude conhecer meu filho e jamais vou poder, mas sendo um menininho ou uma menininha, sei que era a criança mais doce e linda do mundo, porque era minha e de Bucky. E eu nunca vou perdoar o que aconteceu, mas tudo isso também serviu para me mostrar que eu tenho pessoas maravilhosas do meu lado, tenho uma família e por isso sei que nunca vou estar sozinha e que sou capaz de enfrentar e fazer qualquer coisa por eles.

Me abro total e completamente, despejando um pouco de tudo o que há em meu coração sem esconder nem uma vírgula. Sinto alívio e consigo sentir o apoio das pessoas, não por pena, mas sim por empatia e solidariedade, porque essas pessoas entendem muito bem o que são todos esses sentimentos e sabem o que é passar por isso.

— Você descobriu sua parte mais forte, a parte que é humana. — Daniel, líder do grupo, começa, compreensível e sábio como sempre foi. — Você é uma guerreira, e uma excelente, mas a Elara humana... a Elara mãe e parceira, como você mesmo disse, possuem muito mais força do que você pode imaginar. Se orgulhe disso, porque você é capaz de muita coisa. As perdas fazem parte da vida, pois até nós iremos partir um dia, e essa dor não vai embora, mas é um combustível a mais para que tenhamos vontade de viver, por nós e também por essas pessoas que carregamos no coração e nas lembranças.

Sorrio, pois não há verdade maior e por que ele sempre sabe como me confortar.
Daniel então muda sua atenção para Mike ao meu lado, com um olhar sugestivo e o incentivando a ser o próximo a se abrir. E ele aceita, pois endireita a postura antes de começar seu relato.

— Eu sou o Mike. Ainda estou um pouco receoso com tudo isso, mas sei que me fará bem, então... — Ele solta um suspiro, me olhando como se buscasse por apoio, e seguro sua mão para o incentivar a continuar. — minha irmã e eu fazíamos parte do grupo de Karli, e não é algo do qual eu me orgulhe.

• • •

Encontro Bucky poucas horas depois ao chegar em casa, o vendo no sofá brincando com a pequena Alpine, que se esfrega nele de forma manhosa para chamar sua atenção. O sargento faz carinho nela, a tratando como um bebê, e a cena me faz sorrir, me aproximando e me juntando a eles, sentando no tapete felpudo entre as pernas de Bucky e apoiando os braços sobre sua coxa.

𝐄𝐋𝐀𝐑𝐀 ! bucky barnesWo Geschichten leben. Entdecke jetzt