Capítulo 42

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Felizmente, hoje, na parte da manhã, a enfermaria não recebeu nenhum aluno. O que para Snape era um alívio, pois não tinha cabeça para ver nenhum cabeça oca hoje.

Passou a hora do almoço e Ariana ainda não havia acordado. Madame Pomfrey medicou a poção para baixar a febre a cada duas horas, mas a quentura sempre voltava e mais quente ainda.

Preocupado com Ariana, ele levantou da sua cama, e andou - ainda mancando - até a cama dela.

Descobriu o braço da jovem e tirou a faixa que cobria as marcas dos "tentáculos" e presas do animal. A ferida dela estava inflamada. Ela estava queimando de febre. E começou a falar enquanto dormia, tendo delírios.

- Não. Não. Por favor, não. Vá embora. Me deixe em paz - Dizia ela, revirando a cabeça pra lá e pra cá no travesseiro. - Por favor, não - Continuou ela.

- Estranho - Disse Papoula ao se aproximar da cama da jovem, olhando para o braço dela, nas grandes mãos de Snape. - A mordida de um sombra de sonhos não costuma infeccionar sua presa.

- Deve ser porque Santos usou magia negra - Concluiu o professor.

A medibruxa examinou minuciosamente o braço da jovem e depois aplicou uma pomada para ajudar na cura contra a infecção, e novamente, mais um pouco da poção para baixar a febre dela.

- Ela ainda não acordou. Isso é incomum. Deve ser outro efeito colateral da magia das trevas com a mordida do sombra de sonho - Snape disse, pensativo. - Sei o que devo fazer - Ele disse antes de sair dali em direção às masmorras, sem dar tempo de Papoula protestar, pois ele ainda não estava liberado para sair dali.

Severo seguiu para seus aposentos, onde pegou um frasco do seu estoque pessoal, para repor energias. Virou o líquido com rapidez na boca, o gosto das poções são horríveis.

Depois, com um aceno de varinha, ele deixou suas roupas novas em folha. Não tinha tempo para se trocar ou tomar banho. Tinha de ser rápido, pois se o veneno da mordida do sombra de sonho estiver mesmo entrando em contato com a magia negra que Ariana usou na noite passada, ela corria risco de nunca mais acordar.

Então, Snape seguiu de seus aposentos para a sala de aula de poções, abriu a porta e entrou sem dificuldades nenhuma.

Já falei para colocar feitiços de proteção ao trancar sua sala, Santos - pensou ele, caminhando em direção a bancada. Ele pegou um caldeirão médio de estanho e começou a preparar a poção com todos os ingredientes que precisa para acordar a garota.

Quando acabou, faltava apenas mais um ingrediente, que deve ser adicionado após a poção descansar por uma hora e meia.

Depois disso, ele saiu da sala e trancou com feitiços, então seguiu para os aposentos da professora Santos. Onde também conseguiu entrar sem dificuldades nenhuma.

Depois que ela acordar, vou ensiná-la como se coloca feitiços de proteção nas portas - ele pensou ficando irritado com a falta de atenção da garota para com suas coisas.

Nos aposentos da garota, ele não soube onde procurar primeiro. Decidiu começar pela escrivaninha dela. Mexeu nos papéis sob a mesa, nas gavetas.

- Fiquei sabendo que estava aqui, Severo - Dumbledore disse aparecendo no quadro sob a mesa perto da poltrona, na frente da lareira apagada.

Um quadro cochichou para o outro, até que chegou nos ouvidos de Alvo, sobre Snape estar nos aposentos de Ariana.

- Você sempre sabe de tudo, não é - Disse Snape rusticamente.

- O que está procurando está no armário, à sua esquerda - O velho de barbas brancas disse e Snape arqueou uma sobrancelha.

Ele se virou e caminhou na direção do armário.

- O que procura é a pequena estátua de bailarina - Dumbledore disse.

- Não é isso que estou procurando - Snape disse e voltou sua atenção para os papéis postos numa prateleira ao lado do armário.

- Você está procurando um endereço, mas não vai achar. Ariana não é desleixada assim, ao ponto de deixar isso anotado em um papel, todo mundo sabe ler.

Snape o olhou carrancudo e se aproximou do quadro.

- Onde está Dumbledore?

- Engraçado como alguém que nunca praticou ballet ter um prêmio em estátua de ouro de bailarina, não? - Dumbledore disse, e Snape voltou-se para o armário.

Ele pegou a pequena estátua e a analisou.

- É uma chave de portal - Explicou Alvo. - Essa chave é incomum. Ela te leva para qualquer lugar, mesmo você não estando lá. Na verdade, ela serve para encontrar alguém. É só pensar nessa pessoa ou, se você ainda não o conhece, apenas no nome dela, e chacoalhar a estátua, assim ativa a chave de portal.

- Como ela conseguiu uma coisa dessas? - Severo perguntou curioso.

- Eu realmente não sei - Dumbledore disse calmamente, e de verdade, ele foi sincero. - Não se esqueça, a chave só ativará fora dos portões do castelo e só pode ser usado uma vez. Boa sorte, Severo.

O professor saiu dali logo em seguida, fechou a porta e trancou com feitiços.

Depois seguiu para fora do colégio. Nos limites, onde já podia aparatar, Severo segurou firme a pequena estátua de ouro da bailarina, e se lembrou do nome que Ariana lhe dissera alguns dias atrás.

Severo chacoalhou a estátua e sentiu a conhecida pontada da aparatação.

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Agora a Ariana não acorda 😒 aff

Para onde Severino está indo? Suposições? 🧐

Até amanhã povo lindo 🤭🖤✨

Bjs e fui 🤭❣️✨

Surpresa! Você é o meu pai! | +18Where stories live. Discover now