CAPÍTULO UM

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TELA AZUL

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TELA AZUL

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O legista examinou o cadáver, coletando qualquer evidência que o corpo poderia ter.

Theodora estava parada no meio do necrotério, olhando para o corpo em cima da mesa enquanto o médico trabalhava. Os dois pedaços agora se completavam, não completamente, pois algumas partes de seus órgãos estavam perdidos na floresta. O corpo tinha marcas de mordidas, assim como larvas e o que parecia ser bicadas de pássaros. Completamente em estado de decomposição.

Mccall sentia o estômago revirar, o gosto de bile tomou conta da sua boca e mesmo tentando ser forte, seus olhos estavam injetados de lágrimas. Seu coração estava pesado, despedaçado, e tudo o que ela queria no momento era se encolher em um lugar escuro.

— Vamos colher digitais e ver quem poderia ser essa garota, ao que tudo indica foi ataque de animal —  Noah Stilinski falou baixo para que apenas Theodora escutasse.

— Não é necessário digitais —  sua voz saiu quase um sussurro — A vítima é Laura Hale.

O cheiro de putrefação queimou em seu nariz e ela sentiu que poderia vomitar a qualquer momento, que poderia desabar a qualquer segundo. Thea saiu do necrotério com as pernas tremendo e o coração acelerado, parou diante das portas duplas e se encostou na parede, apoiando as mãos em seus joelhos e fechando os olhos. A imagem de Laura inerte de partida ao meio entrou na sua frente e um soluço escapou de seus lábios, junto com algumas lágrimas.

Ouvindo passos, ela se ergueu e secou as lágrimas rapidamente. Noah estava parado em frente a Thea.

—  Você está bem, garota? —  perguntou e colocou a mão em seu ombro, Noah sabia que as duas eram melhores amigas, as garotas tinham dado muita dor de cabeça a polícia em tempos de escola, mas fazia anos que não via Laura e por isso não reconheceu a garota —  Pode sair do caso se assim desejar.

—  Não, não, não —  Thea o olhou nos olhos, uma determinação em seu olhar, e balançou a cabeça para confirmar o que dizia — Eu estou bem, posso continuar.

Noah apenas concordou com a cabeça e apertou o ombro dela, se afastando: —  Acha que foi o irmão dela?

—  Sinceramente? Eu não sei —  Theodora olhou para as portas do necrotério, podendo ver o corpo através das pequenas janelas que tinha nas portas —  Mas antes havia pelo de animal no corpo, as marcas de mordidas também indicam um animal e Derek… — ela suspirou sem saber bem o que queria dizer —  Derek não faria isso com a única familiar restante, ou pelo menos eu acho que não, acho melhor esperar os laudos médicos.

— Faremos assim então —  Noah concordou com ela —  Mas de qualquer forma vou interrogar ele novamente, apesar dele não falar nada.

Antes que Thea pudesse se impedir de falar, disse: — Posso fazer isso?

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