Lee Minho, um professor que vivia em uma pequena cidade no interior da Coreia, casado com sua namorada de adolescência. Ele não se via feliz nessa relação que era mantida por aparências. E seu mundo virou de cabeça pra baixo quando ele conheceu o no...
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Não precisaria ser um Einsten da vida para entender o quão irritado Minho ficou ao ouvir as palavras de Eunji ao jantarem. Não era novidade a mesma dizer absurdos desse tipo, mas nunca havia chegado nesse nível. Ela havia insinuado que homossexual são doentes. Na verdade, ela não insinuou, deixou bem claro que pensava assim. Estava implícito em tudo que saíra de sua boca, um preconceito tão claro como água cristalina. Diga-se de passagem, uma atitude nojenta.
Minho havia possesso de raiva. Estava com tanto nojo que não foi capaz de deitar-se ao seu lado na cama para dormir e, com isso juntou suas coisas e foi deitar-se no quarto de hóspedes. Estava tão cansado, mas custou a dormir. Sua cabeça ficou girando com pensamentos que borbulham na mesma. Parecia que seu cérebro iria explodir à qualquer instante, acabando por lhe causa uma pontada de dor. Esse era um de seus males. Quando aquele certo tipo de coisa martelava em sua mente, sentia uma enxaqueca horrível que durava por horas.
Detestava o fato de todos difamarem Felix e Hyunjin, os taxando como aberrações, doentes, etc. "A homossexualidade é uma enfermidade que cura com o tempo. Ou com a falta de vergonha na cara." Essa frase foi dita por sua mãe uma vez, na mesma época em que se assumiu.
Ao levantar-se, pareceu que havia acabado de sair de The Walking Dead. Não havia dormido praticamente nada, se pegou no sono por duas horas tinha sido muito. Estava acabado. Como no quarto de hóspedes não tinha um banheiro, teve que usar o do corredor. Quando se olhou no resto, levou um pequeno susto com a sua feição destruída. Seus olhos estavam fundos e aparentavam cansaço, além das bolsas fundas e arroxeadas que se encontrava em baixo deles. Seu cabelo parecia um ninho de passarinho e estava realmente se sentindo horrível. Parecia que um trator tinha passado em cima do professor naquele dia.
O dia não estava começando bem. Entretanto, deveria estar mais apresentável possível, porque iria conhecer o novo diretor do colégio e, não queria que ele achasse que era um desleixado. Seu humor não estava um dos melhores também, tanto que quando chegou, entrou direto para a sala dos professores e encontrou Hyunjin quieto por lá, enquanto mexia em alguns papéis em cima da mesa.
— Bom dia. — ele sorriu ao notar a presença alheia, mas logo fechou o sorriso ao notá-lo. — Minho, o que aconteceu? Você está com uma cara péssima!
Revirou os olhos ao escutar aquilo. Estava tão notável assim?
— Bom dia. — resmungou de volta. Foi até a cafeteira e se serviu com uma xícara enorme de café. Estava morrendo de sono e a enxaqueca estava começando a voltar.
— Dia ruim? — Hwang parou de rabiscar um papel e o encarou, com uma de suas sobrancelhas erguidas.
— Vida ruim. — sentou em sua frente, sem olhá-lo nos olhos enquanto bebericava o líquido quente que descia queimando pela garganta. Minho não se importou de queimar a boca com o café escaldante. Preferia assim até. Iniciou uma massagem nas têmporas com as pontas de seus dedos para ver se aliviava um pouco da dor.
