Capítulo 8

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Depois de cuidar de seu miquinho de estimação, a diretora colocou as mãos perto do meu olho para curar a ferida que sangrava

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Depois de cuidar de seu miquinho de estimação, a diretora colocou as mãos perto do meu olho para curar a ferida que sangrava.

— Suas mãos estão brilhando parecido com as de Leser, então isso é mágica? — A diretora sorriu afável.

— Sinto muito te decepcionar Lisa, mas tanto Leser quanto eu não usamos magia, e as nossas habilidades são totalmente diferentes — Percebo a discrepância entre os poderes no momento em que as mãos da diretora tocaram meus rosto, eu senti uma forte ardência em minha ferida até que ela finalmente cicatrizasse, além disso o tipo de brilho era mais esverdeado ao contrário do brilho puro que Leser usou.

— Então o que foi isso afinal? — Percebo um pequeno buraco em meu lindo vestido bem na área do meu umbigo, tem um estilhaço enfiado ali, a diretora observa cuidadosamente esse outro ferimento.

— O estilhaço não é muito grande, mas mesmo assim, é necessário arrancá-lo para que eu possa fechar sua ferida — Eu concordo com a cabeça, sei que vai doer, mas se deixar daquela forma vai ser pior, a diretora arranca o caco sem hesitação e antes mesmo de eu gritar ela já coloca sua mão em minha barriga, de novo sinto aquela ardência e um sentimento estranho, como se alguém estivesse mexendo dentro de mim, faço uma careta involuntária. Quando está tudo terminado Helena entra no cômodo.

— O que houve Lisa? Você está com uma cara péssima.

— Obrigada pelo elogio — Fico encarando o pequeno buraco no meu vestido, não é muito grande, mas é o suficiente para ver minha pele, se eu soubesse que ia acabar assim tinha vindo de biquini.

— Não se preocupe Lisa, você foi excelente na sua primeira vez, e você inclusive deu bastante sorte por estarmos no início das aulas, a cerimônia inicial ainda nem aconteceu, de fato muita sorte, Helena você poderia orientar a sua nova colega para as aulas introdutórias de En Her por favor? — O miquinho aparece por debaixo do cabelo da diretora e eu fico aliviada, não matei o animalzinho inocente, minha conta estaria no vermelho para ir no céu.

— Claro diretora, irei levar a minha colega imediatamente — Antes da diretora se despedir Kiki pula no meu ombro, e a diretora Nebula dá um sorriso e diz que eu posso ir com o pequeno animal, ela confia muito em uma pessoa que quase matou o bichinho inocente. Helena agarra meu braço.

— Vamos Lisa! Temos muitas coisas para fazer no caminho, mas antes! — Helena estala os dedos e o buraco em meu vestido se fecha sozinho, como a diretora havia feito com minhas feridas.

— Maneiro, depois você me ensina como fazer? Sinto que economizaria um dinheirão na alfaiataria — Helena parece confusa.

— É um pouco mais difícil do que parece — Isso corta totalmente meu barato.

— O quão difícil pode ser? É só estalar os dedos e Pluft, o vestido se concerta — Helena esconde um sorriso com sua mão.

— Pluft?

— Pluft — Interrompendo nossa discussão Helena acaba esbarrando em um garoto, nós realmente não deveríamos correr enquanto falamos, o menino esbanjava um cabelo loiro curto e olhos cor de caramelo uma roupa cinza simples e parecia machucado na perna, no momento em que ele caiu no chão o reconheço, era aquele mesmo menino que roubou ouro do castelo e levou uma pedrada minha, eu o encaro por alguns segundos apenas para ter certeza, já que na primeira vez que o vi eu não havia conseguido identificar as cores de seu cabelo e olhos por algum motivo — Ei, não foi você que esbarrou comigo ontem? — Noto uma rápida expressão de terror que logo foi disfarçada por ele.

— Sinto muito não faço ideia do que você está falando.

— Sério? Porque eu tenho certeza absoluta que foi você que roub— O menino me agarra e me transporta para um corredor vazio de uma forma muito estranha pois não havia nenhum corredor por perto. Enquanto Helena ficou lá no chão sem entender nada.

— Olha menina, eu não quero problemas tá legal? — Eu ignoro a estranha natureza desse teleporte para focar no projeto de ladrão em minha frente, ele é um pouco mais alto que Leser, mas tem uma cara fofinha. Kiki morde a mão do menino que estava em meu ombro e ele se afasta de mim, boa garota.

— Então não deveria ter roubado nada, nunca ouviu a frase "O crime não compensa"?

— Não, quem falou isso deve ser rico e gordo e nunca precisou trabalhar na vida, olha eu precisava muito do dinheiro, e se descobrirem eu vou ser executado, não pode deixar passar só essa vez? — Lembro de quando eu quase fui executada, o medo que senti, o meu coração acelerado.

— Tá bom, vou ficar de bico calado, mas você me deve sua vida e não esqueça disso.

— Que seja — Da mesma forma mágica que chegamos nesse corredor, de repente estamos de volta ao mesmo lugar de antes, dessa vez Helena está em pé olhando ao redor.

— Lisa, você apareceu! E cadê aquele menino que esbarrou em mim? — Olho ao redor e noto que de fato o garoto desapareceu sem deixar rastros e tem apenas alguns estudantes encapuzados andando e conversando.

— Sumiu, ele deve ter sido criado por ninjas, enfim vamos continuar? — O sorriso animado da menina responde minha pergunta, ela finalmente nota a Kiki meu ombro.

— Kiki você está aí!? — Helena faz carinho nela por alguns segundos. Posso agora com calma observar a estrutura em que estou, o que é uma tarefa impossível, corredores aparecem e desaparecem, pessoas somem apenas para brotar em outro lugar totalmente diferente, até mesmo as paredes mudam as vezes, mas a regra é serem feitas de mármore, pedra pura e grama, as vezes tem uma escada que nos leva ao segundo andar, porém que acaba em um andar inferior sendo que eu senti que estava subindo.

— Esse lugar é uma loucura! — Helena para de me orientar por um segundo.

— Espera, agora você consegue ver?

— Toda essa loucura de corredores portas e salas? Sim estou vendo — Em vez de me dar alguma resposta concreta ela apenas sorri e entrelaça nossos braços. Até que finalmente chegamos em uma porta de quatro metros totalmente vermelha, não possuía nenhum símbolo e nem parecia estar fincada na parede, era como uma porta flutuante, contudo no momento que a mão brilhante de Helena tocou ali, a porta foi escancarada e eu pude finalmente ver a minha sala.

 Até que finalmente chegamos em uma porta de quatro metros totalmente vermelha, não possuía nenhum símbolo e nem parecia estar fincada na parede, era como uma porta flutuante, contudo no momento que a mão brilhante de Helena tocou ali, a porta foi...

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