Capítulo 6

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Isabella🌺

Droga de vida.

Estou nesse quarto a horas, estou com fome e ninguém vem até mim, nem mesmo o maníaco, o próprio disse que não estou presa.

Olho insegura na direção da porta, vendo a maçaneta prateada.

Foda-se.

Me levanto da grande cama, meus pés vão de encontro com o chão frio, tento me manter em pé mas minhas pernas estão vacilando constantemente não sei se é por causa da fraqueza por falta de alimentação ou o medo de ser pega por ele.

Não faço a mínima ideia de quem ele é, não sei seu nome ou o que ele quer com a minha pessoa mas sinto como se ele pudesse me devorar a qualquer momento.

Sinto meus passos vacilar na medida que alcanço a porta, abrindo lentamente a mesma tentando não fazer barulho, coloco minha cabeça para fora do quarto vendo um longo corredor e procurando com os olhos se alguém se encontra nele.

Nada, apenas nada, ninguém está aqui, será que estou sozinha aqui? Seria a minha oportunidade de fugir desse maníaco.

Andando lentamente pelo corretor observo que a mobília é moderna como se fosse comprada recentemente, alguns quadros estão espalhados, pinturas e fotos... Pera aí fotos?

Olhando mas de perto as fotografias moduradas, percebo um rosto familiar, não tem como não perceber, até porque o rosto que está alí é o meu.

Eu aparento ter uns 10 anos estou abraçada com uma garota que parece ser um pouco mais velha que eu, ela me lembra o maníaco.

Mas eu não me lembro desse momento.

- Ora ora ora, fuçando como uma ratinha medrosa atrás de queijo. - ouço sua voz grave arrepiante.

Me viro olhando para ele, o mesmo está vestido uma roupa social, seus cabelos estão despertados e eu contenho o pensamento e a vontade de passar meus dedos entre seus fios sedosos.

- Ratinha? Isabella? Está me ouvindo?- ele pergunta chegando perto, sinto minha visão ficar turva um aperto em meu estômago me faz produzir uma careta o que não passa despercebido pelos seus olhos frios e julgador.

Droga preciso comer, sinto a fraqueza em meus ossos.

Ele pergunta diversas vezes se estou me sentindo bem.

Idiota, ele é um sínico me deixou um bom tempo sem comida.

- Preciso de um pouco de comida.

Eu me amaldiçoou quando minha voz quase não saiu, tenho total certeza que ele ouviu, engolindo todo meu orgulho em me comunicar com esse sujeito, eu peço aquilo que preciso.

Droga odeio ficar com fome.

- Mas que porra, esqueci completamente que tenho que te manter alimentada. - ele sussurra enquanto me puxa pelo braço, praticamente me arrastando pelo corredor.

Ele é tão maníaco ao ponto de esquecer que fisicamente é impossível viver sem se alimentar? Esse homem não pode ser humano.

Tento decorar o caminho que ele faz mas é impossível são muitas portas.

Chegamos em um local amplo e moderno, antes passamos pelo uma linda sala que tem uma longa mesa que eu creio ser a mesa de jantar.

Ele me olha de cima a baixo antes de virar nas costas e procurar algo na enorme geladeira eu me encosto na parede, esperando para ver o que esse maníaco vai fazer.

Ele tira de lá um bolo, e corta uma generosa fatia e me entrega, o pensamento de pega ou não pega me ocorre, mas o ronco em meu estômago não me permitiu pensar por mais tempo.

Tomo o prato de sua mão e começa a devorar o bolo.

Ele me olha com as sombrancelha arqueadas, sombrancelha que visivelmente perfeitas. Como pode ser tão bonito e maníaco ao mesmo tempo.

- Vai devagar esfomeada, parece que não come a anos.

- Isso talvez seja porque meu raptor não me alimenta, espera que eu viva como para você poder pedir resgate hein? se você não me alimentar eu irei morrer de fome e vc ficará sem grana - digo de boca cheia

Ele sorri mostrando todos os dentes, porra, ele sorriu!

- Não o estou interessada em grana e muito menos resgate. Estou apenas interessarem que você viva, é você tem razão, você precisa estar alimentanda para viver. Peço... desculpas, eu literalmente esqueci que vc precisa de comida constantemente.

Agora quem sorrir sou eu.

De que planeta esse homem saiu?

Ele não parece um homem frio e implacável que falou comigo no quarto, agora ele parece apenas um homem forte e normal mas que não tem nada de normal, o tipo cara problema.

- Você tem que me libertar, espero espero que tenha sido divertido para você mas eu tenho família.

- A sua família sou eu porra!- ele praticamente ruge as palavras.

É voltamos para a estaca zero.

- você está muito equivocado, seu maníaco filho de uma puta. Você não é nada meu. Eu não te conheço. - praticamente grito as palavras.

- Você é minha!

- Você é um maníaco, não tem como eu ser de uma pessoa que não faço ideia de quem seja, você para mim não significa nada.

Ele me assusta fazendo com que eu me encolha diante da situação, ele dá um soco no balcão da pia mostrando sua raiva e me puxa pelo braço, novamente estou sendo carregada por esse brutomaníaco.

- Não o me conhece hein? pois bem, vai me conhecer e vai ser da pior forma possível docinho.

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Cansada de ser arrastada por ele, finalmente chegamos em um ponto específico no qual meus sentidos me deixa em alerta, uma sala, totalmente escura e com apenas duas cadeiras, as quatro paredes da sala estão repleta de fotos.

- Já que gosta de ficar bisbilhotando igual uma ratinha e ficar olhando o que não deve, vai gostar de ver essas fotos aqui.

Ele me empurra com força em direção as fotos, mas não ao ponto de machucar.

Uma das paredes tem um título Famiglia LeBlanc, que diabo é isso? Fotos e mais fotos de pessoas, todas bem arrumadas e de uma beleza questionável, encontro uma mulher familiar, oh meu Deus, senhora Amanda.

- Senhora Amanda. - eu exclamo!

Posso sentir a presença dele atrás de mim. Seus braços rodeiam minha cintura me puxando, minhas costa bate contra seu peito duro como aço, sua cabeça se acomoda no meu ombro perto do meu pescoço, no qual o mesmo deposita um suave beijo, me causando medo.

- Vejo que já conhece minha mama. Não me surpreende que ela tenha entrado em contato com você. São todos um bando de traíras.

Suas palavras são puro ódio.

Agora tudo faz sentido. A senhora Amanda estava junto com ele na noite do cassino e outras pessoas, mas jamais imaginei que ela fosse sua mãe.

Uma senhora tão amável.

Lembrando desse fato me vem a mente que ele a minha ameaçou traficar os órgãos da minha mãe em uma conversa.

Tento me debater contra seu aperto mas é impossível me afastar dos seus braços fortes, esse homem deve ser um criminoso.

Preciso ir embora o mais rápido possível.

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Capítulo concluído.✅
Capítulo não revisado ❎

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