A Fuga

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- O QUÊ ? - o rei me encara e se volta para o guarda - quem são ?

- não sabemos majestade, são Orks a comando de alguém com poder o suficiente para derrubar nossas defesas.

- peçam para formarem uma barricada, crianças e mulheres no subsolo já, protejam o castelo

- sim senhor - o guarda se vai e encaro a todos

- precisamos partir urgentemente.

Barulhos atrás de nós chama a atenção e cada vez estão mais perto. Começamos a correr, sinto que isso só está começando e não é para melhor isso eu garanto. Uma luz no fim do túnel, até quem fim a saída.
Assim que saímos olho em volta e estamos no meio de uma floresta no meio de alguns escombros, ao que tudo indica aqui tinha uma construção.
Ao sairmos todos faz com que a passagem se feche e nos vemos parados olhando para todos os lados ressabiados.

- e agora ? - pergunto.

- temos que sair daqui, não podemos ficar avista.

- tem um vilarejo aqui perto, poço levá-los - fala Flor apontando para o norte.

- por agora vamos nos abrigar e nos misturar - fala o rei olhando para sua armadura

Geralmente os reis ficam para lutar contra o inimigo e proteger seu povo, mas este rei aqui prefere fugir e deixar seu povo nas mãos do inimigos. Andamos pelas árvores sempre atentos, Flor segue na frente nos mostrando a direção, Aibek chega ao meu lado e seguindo os meus paços curtos mas ágeis me encara.

- qual é a da empregada ?

- eu só ...ela é legal

- ela é legal ! - fala dando de ombro.

- ela foi útil tem que admitir.

- sim - fala rindo.

Continuamos a correr por alguns minutos até que chegamos a uma clareira onde se pode ver lá em baixo algumas casinhas fritas de madeira, um pasto com algumas cabeças de gado e ovelhas, também posso ver um poço artesiano daquele que você desce o baldinho para a água.

- não vejo muita gente - fala o rei

- isso é bom pode apostar - digo seguindo para o vilarejo.

Chegamos na entrada onde uma placa diz " Bem vindo ao vilarejo dos espinhos", olho para os demais e dou de ombro, sigo para a primeira casa na qual de encontra fechada seguimos para as demais que se encontram do mesmo jeito.
Aibek grita da casa mais afastada.

- está aberta e vocês tem que ver.

Nós olhamos e corremos para lá, assim que chegamos e entramos, não cai a ficha, volto para fora e vejo um lugar lindo, mas voltando para o interior da casa tudo está em cinzas é como se o fogo tivesse consumido apenas o interior enquanto lá fora ficou intacto olho os outros cômodos ou o que sobrou deles . Em um canto uma abertura no chão chama minha atenção, me agacho e assim que olho para a abertura vejo várias raízes emaranhadas.

- para onde foi todo mundo?

- parece que fugiram enquanto duas casas eram dizimadas ou não ... não sei o que houve aqui!

- temos que sair daqui - fala Aibek olhando para uma poça escura no chão.

- o que é isso ?

- sangue... tem alguma coisa errada aqui, temos que sair agora.

De repente barulhos no telhado nos assusta, tem algumas coisa nos cercando. Olho para Aibek que faz sinal de silêncio aponto a porta mas assim que dói o primeiro passo vejo dentes iguais de um tubarão, lâminas afiadas capazes de rasgar qualquer um ao meio. O corpo é esverdeado semelhante a um grande leão mas seu coro é mais resistente, suas garras penetram o chão enquanto algo sob suas cabeças faz um barulho parecendo apito e meu instinto diz que não é um barulho comum... está chamando os outros.
Sinto que se eu me mover ele ataca, seus olhos arregalados me encaram furiosamente. Olho para Flor na qual de encolhe no canto da sala, os dois soldados protegem o rei enquanto Aibek a uma boa distância observa com a espada em mãos. Do nada um estralo de madeira vindo de algum lugar faz a fera pular em minha direção, tento sair do caminho mas suas garras abraçam meu corpo e um grito escapa dos meus lábios.

Meu LordeWhere stories live. Discover now