II O labirinto de Dédalo

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— Estamos quase prontos. Tem certeza que sua arma irá funcionar? — Vaveric indaga.

— É uma besta — Diz se referindo a arma — o material da flecha é aço valeriano, runas escandinavas do século XI, do bruxo romano Gregori II, dizem que Jesus curava as pessoas mas isso por que não conheciam Gregori.

— Quem é Gregori?

— Ele foi um dos alquimistas da magia, do caos no caso, na época tudo era meio novo para a Europa. — Doric diz — Ele pesquisava ovos de dragão, acreditava que esses seres possuíam um poder grande que poderia ser obtido.

— Tipo extrair? — Logan pergunta.

— É, como uma poção para ser imortal ou não queimar no fogo — ele diz — tanto faz, a questão é que nenhuma de suas pesquisas fez efeito.

Eles pararam, Doric então se virou para os reis.

— Estamos aqui para iniciar uma guerra com uma arma que não sabemos que pode sequer funcionar? — Vaveric braveja.

— Não — Diz Doric — você sabe qual é o princípio da magia do caos, Vaveric? — Indaga sem esperar uma resposta — nada é real, tudo é criavel.

— Isso é loucura.

— Loucura é um dragão com a magnitude de Traos sobrevoar por aí podendo destruir cidades e até mesmo reinos inteiros. — Diz ríspido, Doric se aproxima de Vaveric — eu acredito que nenhuma das armas conseguiram matar Traos, não por que ela não era forte o bastante ou quem usava não era habilidoso, acho que ninguém realmente acreditou que fosse possível matar alguém como ele. Sabe, Traos já foi ferido lorde Vaveric.

Doric sorri e se vira, Logan e Merciles lhe encaravam.

— Seu nome era Arthur, rei Arthur, já ouviram falar? Ah, creio que sim, bem, a espada dele não era de aço valeriano tão pouco bronze celestial. Era de ferro, o mais mixuruca que se pode encontrar em suas correntes falsas. — Logan levou as mãos ao pescoço — ele feriu Traos no peito, mas não foi o suficiente para matá-lo.

— Mas então — Merciles diz, chamando a atenção de todos — Por que ninguém conseguiu matá-lo se só precisava "acreditar"?

— Quando o mais temido dos reis não conseguiu detê-lo por uma torção em seu pulso, ninguém mais teve confiança de que qualquer arma pudesse feri-lo, se não a arma do próprio Arthur. Mas ela não existe mais, pelo menos não inteira. — Doric suspirou — não existe nada mais perigoso do que dar poder ao bicho debaixo da sua cama, eles deram, agora o que temos por aí? O bicho papão com um lorde louco.

Todos ficaram em silêncio, pensativos. Merciles foi atormentado por pensamentos ruins de seu passado já Vaveric se encontrava neutro.

— Alguém pode me falar onde caralhos está Seokjin? — indaga Logan quebrando o silêncio e sustentando a dúvida de todos.

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— Porra. — Namjoon geme, as garras de Seokjin estavam cravadas em suas mãos. Enquanto o conde tentava arduamente tirar o corpo de seu rei de cima de si. — Seokjin.

Seokjin rosnou, ou pelo menos, pareceu um rosnado. Mesmo não parecendo, Seokjin ainda era Seokjin. Havia presas e garras? Sim, talvez Namjoon tenha se assustado com as presas próximas ao seu pescoço.

— Se controla. — Diz calmamente. Mas Seokjin não estava afim disso.

Namjoon forçou seu corpo, consegue se livrar das garras do outro alfa mas não de suas presas. Ele foi mordido, uma mordida dolorosa em seu braço. Ambos foram ao chão, caindo. Namjoon se levanta rapidamente, já Seokjin estava lá, sobre os joelhos e as palmas da mão.

Entre presas e garras [Jikook]Where stories live. Discover now