foi quase

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📍São Paulo 🇧🇷

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📍São Paulo 🇧🇷


Faz alguns dias que há uma mulher na casa do meu vizinho, o amendoim, Piquerez. Não que eu esteja com ciúmes mas a minha curiosidade é bem grande e eu não consigo parar de ficar olhando pela janela. Dia desses ela estava de biquíni dentro da casa, vi quando passei. Pelo visto ele deve ter um lance com essa mulher e já colocou ela pra dentro de casa, bem o tipinho dele mesmo.

Meu dia foi produtivo pra dentro de casa já que meu pai mandou uma moça pra trabalhar aqui pra mim, ela já trabalhou na minha casa um tempo então ela me conhece muito bem... me viu crescer até. Ela organizou tudo aqui em casa, fez comida e ainda deixou tudo impecável... eu não conseguiria esse feito nem se eu quisesse. Mas nada conseguia ocupar a minha mente por completo, eu não conseguia parar de pensar na mulher na casa de Piquerez.

Quem é ela? Será que isso é pra me irritar?

Resolvi fazer o mesmo.

Liguei pra um amigo pra vir pra cá tomar um vinho e comer alguma coisa comigo, ele estava indo pra faculdade e ficou de sair mais cedo pra vir me ver. Parece uma competição? Parece! E é bom que pareça mesmo, modestia à parte eu sempre ganhei competições. Tomei um banho e coloquei uma lingerie e roupas menos largadas, soltei meu cabelo e fiquei esperando só o tempo passar.

Já passava das sete quando a campainha de casa tocou, será que já era o Guilherme?

Me olhei uma última vez no espelho antes de abrir a porta e para a minha surpresa eu não encontrei o loiro de olhos azuis que eu estava esperando. De primeira eu não entendi ele parado na minha porta mas dessa vez eu não levei um balde de água na cara então eu estava no lucro, ficamos nos encarando alguns segundos até ele decidir falar.

— Eu queria falar com você. — o sotaque era uma perdição.

— Sobre? — minha sobrancelha já estava arqueada.

— Posso entrar? Tá frio aqui fora. — perguntou, conti meu sorrisinho.

Quando falava mansinho assim nem parece o mesmo cara que me molhou duas vezes... três. A terceira é a que eu mais gosto.

— Entra. — lhe dei espaço fechando a porta em seguida.

— Bonita a sua casa, hein?! — ele elogiou olhando em volta.

— E da pra ver minha casa daqui. — ele riu olhando as janelas laterais.

— Dá? Nunca percebi. — eu disse e ele deu um sorriso.

— Mas então, você quer falar o que comigo? — perguntei.

— Queria te pedir desculpas pela água que joguei em você, não fui muito legal. — ele disse para a minha surpresa.

— Desculpa pelos pneus. — entortei um pouco a boca e ele riu.

— Você me deixou louco. — ele disse e eu me aproximei.

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