Catarina é uma garota de personalidade única. Sem filtro, sincera ao extremo, autêntica e com um charme irresistível, acaba conhecendo Joaquín Piquerez em uma festa. O clima entre eles é quase instantâneo, mas um acontecimento acaba fazendo os dois...
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📍 São Paulo 🇧🇷
O vestido vermelho curto e de mangas compridas estava em cima da cama, havia escolhido os saltos pretos e a bolsa da mesma cor. Comecei a cuidar do meu cabelo ainda no fim da tarde e pintei as unhas também já que não daria tempo de ir ao salão e eu sei fazer isso sozinha. Combinei com Alana que as oito eu estaria pronta e ela, como sempre, chegou antes colocando a mochila em cima do meu sofá, ela dormiria aqui hoje depois da festa por isso já veio de "mala e cuia".
Ah, a festa.
É aniversário de um amigo famosinho do meu irmão e lá vai estar cheio de celebridades, cantor sertanejo, jogador de futebol... essas figuras que dão likes o suficiente em sites de fofoca.
— Você tá muito gostosa, me senti humilhada! — ela disse ao me ver pronta.
– Boba, você acha que meu irmão morre de infarto ao me ver assim? — perguntei e ela riu.
— Com toda certeza, se bobear ele te enrola numa cortina da festa. — ela disse me fazendo gargalhar.
— Se a cortina for transparente... — brinquei escolhendo o perfume.
Saímos de casa cantarolando uma playlist inteira de sertanejo no carro de Alana, já contei que somos melhores amigas desde os 6 anos? Na escola diziam que eu era a princesa e ela a plebéia por não ter o mesmo nível de vida que eu, mas eu nunca deixei que isso interrompesse a nossa amizade porque Alana e eu somos almas gêmeas.
Creio nisso, ela também.
O local lotado já entregava a grandeza do evento e a riqueza em detalhes também, pedi uma água com gás enquanto Alana pegava seu primeiro drink de morango e nós fomos rodar pelo salão para ver as pessoas. Não demorou muito até eu achar meu irmão e atiçar minha amiga que não aguentava ver Caio sem terno.
— Que roupa é essa, Cata? — ele perguntou discretamente.
— Foi a primeira que eu peguei. — eu disse e ele revirou os olhos com um riso.
— Oi Alana. — ele disse, ela o encarava como um pedaço de carne.
— Oi Caio, você fica tão diferente sem o terno e a pasta de advogado. — ela disse, segurei meu riso.
— Fico mais feio? — perguntou sorrindo.
— Não ficaria nem se tentasse. — ela disse, meu deus quanto tesão acumulado!
— Vem, vamos rodar. — eu a puxei pela cintura pro lado contrário.
— Seu irmão é um pedaço do paraíso nessa cidade. — ela disse e eu fiz uma cara de nojo.
— Não quero uma louca como cunhada. — eu disse e ela me beliscou.
— Mas você vai ter assim que o Caique se casar. — ela disse me lembrando desse fato.