Chaotic World [Jikook]

Prólogo: Lobo em pele de cordeiro.

Olá! Boa leitura!

Leiam as notas finais.

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"Quando o inferno estiver lotado, 

os mortos reinarão sobre a terra!" - TWD

Atualmente, 2025.

Existiam lendas e verdades.

E aquelas lendas que exalavam veracidade, tais que pareciam tão absurdas e impossíveis, mas que não possuíam sequer um resquício de mentira. 

Décadas atrás, em meados de 1899, por anos estudados através da história, existia uma lenda, tal qual era recheada de histórias sangrentas. Que representava o total repúdio daqueles que se encontravam no topo de uma hierarquia desregulada, daqueles que pensavam que os abaixo do seu pódio deveriam esgueirar-se na humilhação e beijar-lhes seus sapatos até que estivessem brilhantes e bem desejados à sorte. Eram seres egocêntricos e presunçosos, buscavam o pior ao semelhante e espelhavam-se no sombrio.

Os líderes da lenda representavam os homens e mulheres que desejavam a existência de seres inferiores para o seu alter ego, para a sua mente doentia que criava e recriava universos onde sempre seriam os agraciados, invejados, temidos.

Assassinos, traiçoeiros, manipuladores, abusadores, estrategistas, ladrões, covardes e oportunistas.

São poucas as definições para o que era verdadeiramente o Manto Vermelho.

Eram, sobretudo, aqueles que viam cidadãos comuns como seus cidadãos obsoletos e enxergavam a si mesmos como a realeza.

Era uma vez, seres harmoniosos e brilhantes que encantavam seus espectadores e buscavam seu lado mais confiante e empático...

Fazendo-os esquecer de sua segurança e, vagarosamente, perdendo suas cabeças. 

Um rostinho bonito e milimetricamente formoso.

Uma voz gentil e reconfortante.

Um gesto carinhoso.

Um voto de confiança.

Expondo uma ideia de perfeição e uma falsa simpatia, eles buscavam conquistar as pessoas ao seu redor, com um objetivo propriamente egoísta: serem os mais poderosos. 

Eram conhecidos como o verdadeiro Lobo em pele de Cordeiro, tão sagazes que infiltravam-se até mesmo nas casas alheias sem qualquer motivo de desconfiança aparente. Fiéis a própria organização, mascarados pela face meiga e reconhecidos pela tinta vermelha carmesim eterna marcada em seus antebraços em forma de um diamante mesclado às suas peles manchadas por seus pecados, revestidas pelas cicatrizes das suas maldades e constituídas pelo prazer do seu ódio. 

O Manto Vermelho esgueirava-se pela sombra e tinha somente um plano em mente: dominar os mundanos e conquistar o mundo, percorrendo pelos cantos com suavidade, entretanto com firmeza, camuflando-se como camaleões e planejando explodir os males como uma bomba-relógio, espalhando pedacinhos por todo o mundo. 

Era assim que se manifestavam e corroíam toda uma sociedade como um cobra rastejando e engolindo sorrateiramente sua presa. Com maestria e rigor, eles despedaçavam um a um num jogo psicológico e autodestrutivo e em um tabuleiro de jogos onde os desafios resultavam em apenas e somente a morte, independente de como seja originada. 

Como uma onda de azar recorrente e indefinida, o mundo já bagunçado espelhou-se cada vez mais em um mundo caótico. 

O fogo que passou a se alastrar pelas ruas, as batidas abruptas de carro, a sonoridade ensurdecedora, os grunhidos e os gritos, a correria, o medo, as invasões, a raiva...

E, principalmente, o desespero tornaram-se a "nova humanidade". 

Os  humanos passaram a temer e se esconder. Incendiaram dentro de si mesmos o desejo de sobrevivência.

Eram os mais fortes destruindo os mais fracos, ainda assim como uma hierarquia mal desenvolvida, levando sofrimento aos que não mereciam e diversão aos que eram malignos.

O caos se tornou muito mais do que uma simples organização assassina, se tornou a destruição em massa de pessoas inocentes, gentis, que tinham tudo para uma vida repleta de glorificações. Se tornou o extermínio de uma sociedade inteira e um destino cruel para aqueles que perseveraram perante a desordem. 

Tudo reverberou ao acaso do apocalipse, ao futuro tão incerto quanto o dia de amanhã, ao domínio da dor.

Algo tão imaginável e irreal foi originado e bastou tão pouco para arrebatar a parcial harmonia humana.

A carnificina se iniciou como um sopro, tão rápido quanto o voo de um dente-de-leão e o bater de asas de uma borboleta.  

Os humanos começaram a devorar seus iguais, sem qualquer tipo de remorso ou indício de hesitação, dominados pela fome que corroía seu interior podre.

Tornaram-se, em um adjetivo rude, desmiolados. 

Mortos-vivos.

Zumbis.  

Liderados pelo impulso de mastigar e morder a carne humana, dilaceravam qualquer um que estivesse próximo.

Homens, mulheres, crianças...

Ninguém conseguia, no fim das contas, escapar dos desmortos que os seguiam com tanta veemência. 

Os que se tornaram zumbis já não tinham mais noção de suas próprias ações e jamais poderiam lutar contra elas. 

Não havia ao menos um indivíduo que soubesse explicar como e o porquê foi originado esse surto apocalíptico.

Mas haviam pessoas.

Indivíduos que lutavam pela própria vida, que batalhavam pela reconstrução de um lar, que lutavam pelo amor. 

Que escolhiam viver o amor.

Que escolhiam lutar por eles mesmos. 

Que escolhiam não desistir da própria vida, em busca de redenção.

E dentre centenas de pessoas, estavam ali Park Jimin e Jeon Jungkook.

Dois homens que mudariam a história do mundo e trariam esperança ao que já estava completamente morto.

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NOTAS:

Oi, como vai? 

Se estiver lendo essa história, desde já te agradeço <3

Na "versão" anterior não havia um prólogo, mas eu resolvi tomar jeito e organizar a história no papel e, consequentemente, passar para o wattpad, então decidi que gostaria que essa história tivesse um prólogo e aqui está. 

Eu procurei por erros ortográficos e de coerência, mas algum pequeno erro pode passar despercebido, então... 

Peço que, se alguém estiver lendo, por favor, deixe sua humilde opinião nos comentários, me faz ter uma noção do que melhorar e do que já está bom. Deixe essa garota de dezessete anos feliz =)

Esse foi o primeiro capítulo de 5 (1/5), os outros ainda estão em andamento e, por isso, vou postando em sequência ao que eu for terminando. (lembrando que é uma long fic, terão mais capítulos).

Erros serão corrigidos futuramente, mas se tiver algum podem me sinalizar. Mas de forma sutil por favor. 

Torcer para que essa história flua bem dessa vez e que pessoas possam gostar do que estão lendo.

Bem, é isso. Até o próximo capítulo, tchauzinho!