Beco Diagonal - parte 2

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— Wow...— A única coisa que Soluço podia dizer ao ver aquele lugar.

Um lugar que nunca viu antes, muito diferente de uma cidade normal. Concerteza era de bruxos, pensou ele. Mas seus pensamentos foram interrompidos por Bocão.

— Então, garoto? Você vem comer ou não? — Pergunta Bocão.

— É claro que quero, porque você literalmente me expulsou de casa para me levar pra esse lugar totalmente... — Soluço fez uma pausa, para pensar em uma palavra que defina o lugar sem ser muito... exagerado, digamos assim. — Diferente. — Completa.

Bocão começa a sorrir alto, fazendo algumas pessoas que estavam rodeando o local olharem para os dois.

— Eu sei que você gostou. — Fala Bocão. — Eae? Não é um lugar totalmente contrário que você já tenha visto? — Pergunta.

— É, é sim. — Responde Soluço.

Eles ficam lá parados por alguns segundos admirando o local, até Bocão corta o clima.

— Tá, agora, vou levar você para o meu lugar preferido daqui. — Fala Bocão, dando um tapa no ombro de Soluço.

— Deixe eu adivinhar... — Soluço fala, fazendo uma cara de pensador. — Uma lanchonete? — Pergunta, brincando.

— É claro! O que seria melhor do que uma lanchonete? — Afirma Bocão. — Mas, não é só uma lanchonete qualquer. É uma lanchonete de bruxos!

Então, eles começaram a caminhar. Passavam por lugares, que faziam Soluço se encher de curiosidade. Mas, concerteza não poderia parar, sua fome estava vencendo mais do que qualquer coisa, então deixaria as perguntas para depois.

Eles andavam por bastante tempo, o que era meio dificultoso, já que o lugar estava cheio de pessoas, parecendo que era um dia muito especial para ter aquela quantidade de bruxos vendendo, e rodeando o lugar. Eles passaram por um corredor, e quando saíram, viu que o local não era manifestado por muitas pessoas, e ficava mais sombrio para os olhos de Soluço.

Quando fizeram uma curta caminhada, que para Soluço era rodar o mundo todo, finalmente, eles chegaram.

— Cadê essa lanchonete que não aparece? — Pergunta Soluço, que estava ficando sem paciência. — Não me fale que ela tem uma mágia de sumir dos lugares, e só volta na hora que ela quiser.

— Na verdade, nos acabamos de chegar. — Fala Bocão. — Bem-vindo a lanchonete mais incrível que você verá em sua vida! — Diz Bocão, com entusiasmo.

— Não venha me dizer que ela é mágica. Não é?— Pergunta Soluço.

— Não, mas o donos são. — Responde Bocão, simplista.

Quando eles entram no lugar, o local parecia mais um apartamento do que uma lanchonete. Algumas coisas estavam meio... desgastadas, mas, Soluço achou o lugar peculiar e interessante. Se tivesse um tipo de lanchonete no meio de uma cidade, concerteza seria a menos que ia receber clientes, já que as pessoas só ligam para a aparência hoje em dia.

— Olha quem voltou depois de tantos anos! — Fala uma mulher com altura mediana, gorda, cabelos amarrados para trás, castanho, e poucos grisalhos. Ela estava atrás de um balcão.

— Olá Zilda! Como vão as coisas dês de quando sumir? — Perguntou Bocão, indo em direção ao balcão, se sentando.

— Ah! Nada de tão interessante aconteceu nesse meio tempo. Só brigas cotidianas de homens bêbados aqui na lanchonete. — Fala ela, limpando uma caneca com um pano.

Soluço ficou parado no lugar onde entrou, mas depois seguiu onde Bocão estava. Se sentou também no balcão, observando o local com mais clareza.

— Quem é esse garoto? Não acredito que você tenha um filho Bocão. — Fala a mulher se aproximando mais dos dois.

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⏰ Dernière mise à jour : May 12, 2023 ⏰

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