Capítulo 173: 11.Os homúnculos de nível intermediário e a aldeia dos exilados.

174 18 2
                                    

A Princesa Marcou o Traidor.

Capítulo 173: 11.Os homúnculos de nível intermediário e a aldeia dos exilados.

— Ughh!

Um gemido frio rasgou o ar dentro do quartel. Rosenite, a garota que até alguns momentos atrás estava deitada como uma Princesa adormecida, arregalou os olhos.

Rosenite, que levantou o tronco para se sentar, estava tão agitada que parecia ter escapado da água pouco antes de se afogar.

— Agh, agh...

A respiração pesada não parou. Os olhos rubis de Rosenite que vagavam na escuridão ficaram horrorizados.

Essa reação alterada deveu-se ao fato de ela ter sofrido um pesadelo mais extremo do que o da noite anterior, era um sonho que a segurava e não a deixava descansar.

O pesadelo foi tão terrível que Rosenite estremeceu só de lembrar.

— Sua Alteza, você está bem?

— Sr Mi…llard?

Não apenas o silêncio e a escuridão cercaram Rosenite. Dentro do quartel escuro, um cabelo prateado puro, branco como a lua, aproximou-se de Rosenite.

Sylvestian estendeu a mão para enxugar o suor frio de Rosenite. Mesmo que ele sempre tivesse um rosto inexpressivo, seus movimentos não eram sinceros. Rosenite estava acostumada com isso.

Mas então...

Paff!

Sem perceber, Rosenite bateu na mão de Sylvestian. Esse movimento se deu pelo fato de a lembrança de seu sonho se sobrepor à realidade naquele momento.

Em seu sonho, podia-se vislumbrar um Cavaleiro sujo e miserável, que estava ajoelhado no chão como se tivesse sido abandonado.

— Alteza?

— ...Ah.

Houve um silêncio constrangedor.

Sylvestian, que havia sido atingido na mão, foi quem falou primeiro.

— Perdão.

— …

Mesmo assim, a relação entre os dois era estranha nos dias de hoje. Rosenite ficou surpresa com a atmosfera estranha.

Então Sylvestian falou novamente:

— Alteza, posso te perguntar uma coisa?

— ...Fale.

— Talvez, você teve um pesadelo?

— …

Foi um silêncio tão honesto que poderia ter sido tomado como uma resposta positiva.

Como já foi mencionado, os pesadelos significavam um processo de contaminação mental que não deveria ser subestimado.

— Então talvez você queira falar sobre isso com a Sétima Princesa...

— É-É que acabei de ter um sonho onde comi uma salsicha feita de fera. Não é nada, então você não precisa contar a ela.

Era uma desculpa estranha aos olhos de qualquer um.

Não era porque ela estava envergonhada que eles pensassem nela como uma pessoa fraca por ter pesadelos. Em primeiro lugar, Rosie já havia desistido da realização mental há muito tempo. A razão era outra.

"Eu não quero contar a minha irmã!"

A rejeição foi estranhamente forte. Teria sido correto dizer que ela estava desesperada. Felizmente, a única pessoa que Rosenite teve que calar a boca sobre isso foi seu Cavaleiro Pessoal.

:NOVEL: The Princess Imprints the Traitor.Onde histórias criam vida. Descubra agora