Sério?

— Alguns de nós não faz as coisas esperando ser recompensados.

Luca discorda, seu olhar demonstra isso. Era tão estranho viver com alguém que liga e desliga no momento que quer seus sentimentos. Uma hora posso lê-lo, no seguinte, não faço a mínima ideia. É exaustivo.

— Mentira. Olhe você por exemplo, quer que eu a ame como me ama.

— Tem razão, mas não fiz isso a espera do seu amor, na verdade, por mais que queira sei que isso não vai acontecer. Não me amava antes, não me ama agora, nunca vai me amar. Vejo agora. Ninguém dá o que não tem e desconhece.

Sabia que ele amava o irmão e o primo, mas era diferente. Meu coração se aperta ao expor as palavras que mantinha trancadas, eu sempre soube disso.

— Sabia que desistiria do seu plano ridículo.

— Oh, eu não desisti! Só sei o que nunca terei e principalmente, você não quer. Sinto muito mesmo pelo que passou, mas é escolha sua continuar vivendo refém disso. Ainda quero que me respeite e possamos viver bem.

— Sua paixão por mim?

Desafia-me.

— Está aqui, Luca. Pulsante como um coração, quente como um vulcão ativo, sincero e ingênuo como uma criança. Mas confio a você o fim das batidas, a inatividade do vulcão e a corrupção da sinceridade e ingenuidade desse grande sentimento — perco, lágrimas rolam silenciosamente por meu rosto, mas não me importo, eu precisava deixar ir assim como necessitava fazer com Luca. Eu era substituível para ele, bastava decidir o momento em que outra ocuparia meu lugar, assim como fiz há outra mulher — Estou em suas mãos, Don.

Então, um dia, você também estaria nas minhas. Prometo novamente, enquanto saio dali.





Luca

Vittoria me chama exatamente duas horas depois como pedi, indica minha roupa ao meu lado na cama, onde ela costuma dormir e me dá as costas.

— Amanhã teremos um jantar com membros dá famiglia — aviso — Sem dúvidas às mulheres que conheceu ontem estarão lá.

— Ok! — assente, se virando — a observo, mas ela não desmonta de sua pose fria mesmo sobre meu olhar. Sorrio. Vamos ver por quanto tempo isso irá durar — Mais alguma coisa? — audaciosa.

— Cherry estará lá — uma longa respirada e punhos cerrados é tudo o que recebo junto a uma careta furiosa, logo sua cara de paisagem retorna.

— Quando saírem de fininho, sejam discretos, me transformar na chacota da cidade não pegará bem para você — diz entre dentes, por algum motivo não me divirto como deveria. Vittoria não me ouviu antes? Mulherzinha irritante! — Ah, convidei as pessoas presentes para um chá da tarde, e fiquei de mostrar a sua querida Cherry a casa, para quando me substituir estar a par de tudo e o que irá modificar aqui. Ela deve se sentir bem, até a próxima surgir.

Minhas mãos estão sobre ela, em sua cintura, quando começa a recuar, dando passos para trás. Ah, não! Você não vai há lugar algum, esposa!

Finalmente chegou ao fim sua dose de coragem? — questiono realmente furioso. Seus olhos azuis em dias ensolarados correndo por meu rosto, assustados.

— Pode zombar de mim, mas não posso citar a sua amante? — assustados, acusatórios e tão furiosos quanto os meus. 

— Ah, bella demônia, sua impertinência e teimosia serão seu fim um dia — murmuro, descendo até sua orelha. Seu aroma vem com tudo por minhas narinas, tão instigante quanto a portadora. Uma fome insaciável de devorar Vittoria por inteira e para toda a eternidade me toma como um vírus se espalhando por cada célula do meu corpo. Eu a quero! A quero para manter e possuir... Destruir na mesma intensidade, antes que faça isso a mim — Não tenho nada com Cherry ou qualquer outra mulher, volte a insistir nisso, e irei castiga-la.

Ela me empurra, tenta ao menos, outra vez sem conseguir.

— Me largue!

— Se eu matá-la e tomar seu sangue em sua frente, irá acreditar em mim? — Vittoria, me olha sem acreditar, realmente cheia de incredulidade acompanhado por espanto — Oh, bella, já matei por muito menos, então pare de me olhar em choque e responda.

— Você tem um compromisso — é só o que me diz — Agora me solte e vá.

Me aproximo ainda mais dela, até que possa fazê-la sentir, me sentir. Pressiono meu pau duro, latente por desejo, ansiando por ela, em seu ventre. Um baixo gemido escapa. Meu. Dela. Ambos. Não sei.

— Não estive com Cherry, Vittoria! — rosno. Qual a porra do seu problema em não acreditar? — Agora pare com isso e me beije, esposa! — exijo.

Ela o faz.

E eu devoro sua boca, Vittoria, me acompanhando, me recebendo e dando, ao invés de saciar minha fome, à triplicando.

Provando o quão perigosa é.








Votem e comentem bastante 💜

Nas Mãos Do Don - 2ª livro da série Nas Mãos Do Amor            (CONCLUÍDO)Where stories live. Discover now