Learning to Fall in Love | l.s

29. Quando as luzes (nos) apagam

Se gostar da história não esqueça dos votos e comentários. Boa leitura! 💌

Observação: Este capítulo possui inspirações na música 'Seven' da Taylor Swift.

Outras sugestões de músicas para o capítulo:

• I Love You For Sentimental Reasos - Linda Ronstadt
• Skinny Love - Birdy
• TV - Billie Eilish
• Waiting Room - Phoebe Bridgers
• Evermore - Taylor Swift

...

(Louis)

- "Você não sente. E nem vê. Mas sabe que, em breve, uma nova mudança vai acontecer."

Dois toques. Tic-tac no relógio.

É quase meia noite de uma sexta.

- Quem foi o filósofo que escreveu isso? Você?

- Não sei. Li essa frase em uma postagem no Instagram. Juntamente com duas imagens de paisagens. Mas é forte, não é? Bonito. Parece comigo, você não acha?

Outra pausa.

Tic-tac.

De alguma maneira, eu sei que meu coração vai cair, amor.

- Harry, já é tarde, por favor, vá terminar sua mala e pare de navegar na Internet. E me induzir a te elogiar.

Em seguida, um bufo na linha seguido por ruídos e uma risada anasalada. Quase noto um revirar de olhos.

- Tudo bem, Majestade. Vou terminar de arrumar algumas coisas aqui e estarei na sua porta exatamente às 8h da manhã de amanhã. - Ele disse e outro ruído maior pôde ser ouvido por detrás da linha telefônica. - Tudo bem? Você estará acordado para me receber na sua porta?

- Sim, claro, claro. - Disse. - Eu estarei te esperando com toda a paciência do mundo.

Silêncio.

Tic-tac, Louis.

O tempo está batendo na porta, como uma bomba prestes a explodir.

- Lou?

- Hm?

Tic-tac.

- Eu... Estou feliz por ter me convidado para conhecer Doncaster e passar o Natal com sua família. - Harry disse antes de desligar em um toque tão sutil quanto uma respiração.

Ou tão depressa quanto o badalar de um relógio.

...

Aqui vai um resumo de algumas dificuldades enfrentadas ao planejar uma simples - eu disse simples - viagem à South Yorkshire em um trajeto de mais de oitenta quilômetros com um trânsito insuportável ao final de ano, acompanhado por um cachorro babão, uma criança que pede por novas músicas na rádio a cada cinco segundos e um homem adulto míope com noções geográficas inexistentes:

Paradas no meio da viagem eram essenciais. (Quase sagradas).

Tanto para pausas de banheiro quanto para lanches de procedência duvidosas em postos de gasolina, tais pausas ocorreram de maneira quase programada a cada trinta e quarenta minutos.

Enfrentando um engarrafamento após sair das redondezas de Manchester, o tédio e a fome fizeram-se presentes em todos, visto que eu acabei me atrasando ao sair de casa e Styles não conseguira tomar seu café da manhã antes de nos encontrar em meu apartamento. Em torno da segunda parada em um posto de gasolina após Styles ter me indicado o caminho errado, levei Amélia para o banheiro e Cometa para esticar as patas enquanto o professor comprava alguns sanduíches e sucos para nos alimentarmos durante o tempo restante até Doncaster.