Capitulo XI - A Marca De Drákos

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Gilbert estava completamente confuso, ele nada sabia de nenhuma marca, muito menos de Drákos

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Gilbert estava completamente confuso, ele nada sabia de nenhuma marca, muito menos de Drákos. Não era possível ele avistar a cicatriz, pois estava na parte de baixo do seu pescoço perto da clavícula. Por mais que se esforçasse, não conseguia ver.
       
— Que marca? — Dizia Gilbert em um tom confuso e perdido. — Do que está falando? Chegou no ápice da sua loucura? Eu não sei nada de marca nenhuma, eu não tenho nenhuma marca de drákon ou sei lá o que.
       
— Hã, vai mesmo se fingir de desentendido? — ela aproxima mais a lâmina de sua espada a garganta de Gilbert — Estou farta de suas gracinhas. Minhas responsabilidades não permitem perder meu tempo com gente idiota, compreende?
       
— Eu já lhe disse. — ele deixa o tom de voz mais franco — Eu não sei nada dessa tal de marca.
       
Ela aproxima mais seu rosto ao dele, olhando fixamente para seus olhos castanhos que apesar de serem escuros estavam mais claros diante da luz do sol. Diana desvia seu olhar ligeiramente para uma poça d'água formada pela chuva, olha para Gilbert novamente e o puxa até a poça. Ela aponta sua espada para ele novamente e gesticula com o olhar e com a cabeça para que ele olhasse seu reflexo na água.
       
Gilbert aponta para poça como se estivesse perguntando se era para fazer realmente isso e ela balança a cabeça positivamente. Ele se abaixa um pouco e olha seu reflexo, ele vê então a cicatriz branca com silhueta de dragão perto da clavícula. Ele chega mais perto da poça para ter certeza do que acabará de ver e abaixa um pouco a argola de sua roupa retrô. Arregala os olhos ao notar que não era nenhum engano e a marca realmente estava ali. Se levanta rapidamente e se vira para Diana, que estava a um passo de distância.
      
— E-Eu não tinha isso aqui antes de chegar aqui. Tenho certeza que não. — ele olha para diversas direções como se estivesse confuso e dar um sorriso nervoso. Diana continuava erguendo sua espada contra ele, observando cada passo que era dado. — Não tem como. Devo estar sonhando. — Ele bagunça seu cabelo com as duas mãos como se estivesse forçando sua cabeça para achar uma explicação, suspira e olha para cima logo em seguida se apoiando em uma árvore mais próxima. — O que diabos me aguarda além de toda essa loucura.
       
— É sério? — ela suspira e para erguer sua espada a guardando na bainha e suspirando decepcionada — Você realmente não sabe nada da marca?
       
— Vai insistir nisso ainda? Eu já falei eu não sei nada sobre essa marca ou… Cicatriz… — ele arqueia a sobrancelha enquanto toca em seu pescoço do lado onde a cicatriz estava — Eu nem sei como devo chamar isso.
       
Diana estava com as mãos na cintura olhando para Gilbert incrédula com o que acabará de ouvir. Lançando um olhar de decepção e desprezo logo em seguida.
       
 — Ah! Obrigada Drákos! — ela olha para o céu com um sorriso irônico — Você nos mandou um completo inútil! Muito obrigada de verdade!
       
 — Perdão, me perdi na história. É como? — Gilbert diz arqueando a sobrancelha. Diana faz cara de tédio, se vira e anda em direção a floresta. — Ah, é sério? Vai ignorar? Tenho um monte de perguntas para fazer, sabia? — Ela não dá a mínima e apenas continua andando, já estava se distanciando quando Gilbert decide ir atrás dela — E-Ei! Para onde está indo?
       
Ela começa a subir um morro de pedras que ficava na floresta próxima à casa. Gilbert estava mais abaixo, subindo ainda com um certa dificuldade devido ao machucado causado por Dylan, o tiro não havia sido certeiro devido à turbulência do navio. Ele tenta acompanhar ela o máximo que pode, escalando as pedras de todas as formas possíveis, igual uma aranha ele sobre de quatro patas, enquanto Diana sobe com facilidade como se estivesse subindo escadas.
       
Em dado momento, enquanto subia com dureza, os pés de Gilbert escorregam e por pouco ele não cai, felizmente conseguindo se segurar, mas sente muita dor em seu machucado pelo esforço. Finalmente chegando, ele sobe de uma forma desleixada se jogando no chão devido ao cansaço, colocando um dos braços para cobrir seus olhos, enquanto estava ofegante. Diana havia chegado bem antes e olha para ele com desprezo, logo em seguida chutando sua barriga perto de onde estava o machucado.
       
Com o susto ele senta no chão e ela continua andando em direção a mais uma subida de pedras. Gilbert se levanta preguiçosamente. Após passar mais um milésimo subindo o morro ele olha para o lado e vê que tinha um caminho mais fácil para subir, ele arregala os olhos e olha para Diana que estava de costas agora andando em meio as árvores da floresta. Gilbert anda mais rápido para alcançar ela e fica um pouco atrás.
       
— Em primeiro lugar, para onde estamos indo? — ele faz o número um com o dedo, logo em seguida efetuando o dois — Segundo — ele fala fazendo pausas, pois, estava cansado e ofegante. Agacha um pouco e apoia uma mão na cocha e levanta a outra mão que fazia o número dois com os dedos, abaixando pouco depois por não aguentar ficar com o braço levantado — Porque… Você veio por esse caminho… Sendo que tinha… Outro menor e de melhor acesso para mim! Não vê que estou machucado? Por não tem piedade de mim? — Seu protesto é interrompido por Diana.

Triângulo Das Bermudas - Para onde vai a água do Mar Where stories live. Discover now