A Companheira Deles - Originais - Tvd - Primeiro Livro

6

Hayley- Sentimos falta daqui.

Bonnie- Parece que não só vocês. - Diz vendo as crianças correrem brincando - Poderíamos ser felizes aqui.

- Acho que vocês se destacariam com esses vestidos formais.

Caroline- Nós pensamos em short e chinelo.

Hayley- Queremos construir uma vida com vocês, Caroline. Com Hope e as gêmeas. Queremos que sejamos felizes. - Elena segura o braço dela

Elena- Então faremos isso. Juntos. - Ela da um beijo em Hayley e eu dou um sorriso com o ato - De short.

Josie- Vovó Mary.

Mary- Oi, meus amores. - Ela abraça as três enquanto nos viramos para olhá-las - Minhas meninas!

Hope- Colhemos umas flores para você. - Mary olha para as meninas vulgo Caroline, Elena, Bonnie, depois pra mim e Hayley e se vira para as crianças

Mary- Querida, por que não entram? Preciso falar com suas mães. - As meninas entram na casa - Não sabia que elas vinham junto.

- Mary, por favor.

Mary- Vampiros não são bem-vindos. Vocês são a exceção. Regras da casa.

Bonnie- Vamos embora. - Elas saem e eu e Hayley vamos até Mary

Hayley- Sério?

Mary- Sabem como me sinto. Os nossos acabam morrendo quando eles estão por perto. Ontem perdemos Lara. Acordo e ouço que aconteceu um massacre religioso na floresta. Deixe-me adivinhar: os Mikaelsons estão envolvidos.

- É por isso que estamos aqui. Queremos falar sobre o que causou o massacre de ontem.

[...]

Hayley- Só sabemos que esse culto queria sacrificar crianças. Lara se envolveu nisso, e quando tentou sair, ela não conseguiu e se matou.

Mary- Isso não faz sentido. Estão recrutando os Crescentes para um culto?

- Precisamos que fique atenta a qualquer coisa estranha. Eles são obcecados por um símbolo, uma serpente comendo a cauda.

Mary- O que disse? - Hayley olha pra ela e depois pra mim

Hayley- Ela disse: Uma serpente. Tipo um dragão. Quando Hope estava contaminada, ela o desenhou. - Hayley pega os desenhos na cadeira - Aqui. - Ela entrega na mão de Mary e ela olha atentamente para o desenho

Mary- Vocês precisam ver uma coisa.

[...]

Sentimos a presença das meninas atrás de nós enquanto estamos lendo o diário do marido de Mary.

- Este diário era do marido de Mary. - Entrego-o a Caroline - Ele o usou por meses até morrer. A maior parte contém planos para uma revolta, mas tem coisas sobre os pais de Hayley aí.

Caroline- O que ele diz sobre eles?

Hayley- Que eles eram traidores por negociarem com vampiros.

Elena- A escrita se deteriora como os pensamentos dele.

- No final, ele não consegue nem formar uma frase coerente. - Caroline folheia a página e olha o símbolo mostrando para as meninas - Elena, acho que o Hollow fez o marido de Mary matar os pais de Hayley.

[...]

Hayley- Na minha infância, eu não me encaixava em lugar algum. Nem na escola, nem no orfanato. Sempre achei que, se pudesse achar meus pais, finalmente me encaixaria.

Bonnie- Mas você se encaixa.

Hayley- Fiz coisas terríveis para achar minha família, Bonnie. E, quando as fiz, eles já estavam mortos. E agora descobri que quem os matou também quer machucar Hope.

- Me escute. - Pego em seu rosto - Não vamos deixar nada acontecer a vocês. Entendeu? - Meu celular toca e vejo Bruxa loira no retrovisor (Freya) - O que foi?

Freya- Fala para as meninas voltarem para a cidade, senão Marcel vai matar os meninos. - Desligo o celular e vejo elas saírem em VDV

[...]

Hayley- Não faça isso.

Mary- O que?

- Não se culpe. Você acha que, se tivesse impedido seu marido, Hayley teria tido uma vida melhor.

Mary- Ninguém merece passar pelo o que ela passou. - Hayley olha pra Hope e as gêmeas dormindo nos sofás da sala

Hayley- É por causa do que passei que tenho elas. - Ela se vira para a Mary novamente - Ela são Mikaelson, e eu, Marshall, mas nós quatro ainda somos Labonair. Mary, Jackson disse que a tragédia sempre perseguiu minha família. Execuções, mortes em enchentes, em incêndios, desaparecimentos... E se o Hollow estiver por trás dessas mortes também? E, se ele foi atrás dos Labonair antes, será que ele quer terminar o que começou? - Olho pro rio pensativa

[...].

Continua...