Just Harry!

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Estávamos esperando há três horas enquanto as negociações eram realizadas. Meu traseiro estava dormente, já que eu estava sentado, junto com todos os outros, no chão de mármore frio. Eu estava com as mãos apoiadas nos joelhos e algemas plásticas em meus pulsos, esperando ouvir qual seria a próxima onda de exigências.

"Estou morto." eu resmunguei, deixando minha cabeça cair para trás e bater contra o lado da mesa próxima a mim. Quando algumas pessoas arfaram, entendi o meu erro.

"Ninguém vai morrer," o atirador, ladrão de banco, ou o que quer que ele fosse, me corrigiu.

"Oh, não," eu balancei a cabeça, fazendo um gesto para ele ignorar, mesmo que minhas mãos estivessem inseparáveis no momento. "Meu marido está lá fora."

Levou um minuto para que a onda de surpresa diminuísse e ele conseguisse falar comigo. Ele empurrou a máscara de esqui para cima e, ao fazer isso, enrolou-a para que eu pudesse ver seu rosto.

"Ai, droga." eu gemi.

"Ai, droga, o quê?"

"Você vai nos matar agora?"

"O quê?" Ele pareceu espantado com a minha pergunta.

"Louis sempre diz que vocês só mostram seus rostos para os reféns quando planejam matá-los."

Instantaneamente ouviram-se gemidos, choro e respiração falhando de todos os lados.

"Não, não, não," ele me acalmou, assim como a todos os outros. "Vamos todos nos acalmar. Não planejamos fazer mal a ninguém, contanto que os policiais do lado de fora cooperem com a gente."

Eu estreitei o olhar e ele percebeu.

"Você não acredita em mim?"

"Não, eu só... Louis disse..." Eu dei de ombros. "Quer dizer, ele sabe tudo sobre esse tipo de coisa."

"Louis? Quem é Louis?"

"Meu marido."

"Aquele que vai te matar." Ele esclareceu.

Eu assenti.

Ele gargalhou. "Deixe-me ver se entendi. Você está com mais medo do seu namoradinho lá fora do que de mim, aqui, na sua frente, com uma arma?"

"Oh inferno, sim," Eu quase choraminguei. Só de imaginar Louis Tomlinson andando de um lado para o outro do lado de fora, na rua, estava fazendo meu estômago retorcer.

Não havia mais nada a fazer. O cara responsável, que estava bem à minha frente, pediu comida e um ônibus para levar a todos para o aeroporto com ele e seu parceiro. Era a mesma besteira que todos os assaltantes de bancos faziam para desperdiçar tempo na vida real, assim como nos filmes.

"Ok," eu disse, chegando para cima porque minha bunda estava dormente, me mexendo até conseguir ficar um pouco mais confortável no chão do First Community Bank no centro de Chicago. "Veja bem, eu ia usar o caixa eletrônico do lado de fora para fazer um depósito, mas não havia envelopes, então eu precisei entrar para conseguir um e..."

"Não foi isso que eu per..."

"Mas o tempo todo enquanto ele estava dirigindo voltando do almoço, Louis ficou falando, 'Por que você tem que fazer isso agora, por que você não pode simplesmente esperar até que estejamos mais perto de casa, por que você tem que ser tão teimoso sobre esse tipo de porcaria, por que você não pode simplesmente..."

"Eu ainda não..."

"Mas eu precisava do cheque na conta," eu o interrompi. "Eu precisava porque, no caso de Sarah aceitar um pedido para alguma impressão que tínhamos feito e..."

É tudo uma questão de tempo [l.s]Where stories live. Discover now