Capítulo 2.18

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Nada nunca acontece do jeito que você planeja. Caso em questão: Eu pensei que Louis pudesse fazer com que o Agente Aoki me liberasse. Não tive sorte. Ele estava furioso e, até onde eu sabia, havia se recusado até mesmo a atender um telefonema do meu namorado. Então, eu tive que ir a um lugar que eu esperava evitar pelo resto da minha vida.

Enquanto eu me sentava lá na cela cheia da delegacia do condado, não tinha nada para fazer além de pensar, o que era sempre perigoso para mim. Caleb iria para a prisão por um longo tempo se eu não descobrisse uma maneira de salvá-lo. Sua mãe era uma sociopata, ou psicopata, eu não tinha certeza de qual se aplicava melhor, e já que ninguém, além de mim, realmente acreditava em sua inocência, era minha responsabilidade puxar Caleb para fora do buraco que estava cavando, descobrindo a verdade sobre ela.

Quando eu saísse, teria que descobrir a verdade sobre Susan Reid. Eu precisava chegar a Dallas e dar uma olhada em sua vida. Quando eu estivesse livre. Se eu fosse libertado...

"Ei, bonitinho," alguém gritou para mim. "O que você fez?"

"Nada," uma voz respondeu antes que eu pudesse dizer qualquer coisa.

Eu nunca tinha me considerado vaidoso, mas acho que o cara estava falando comigo. Já que eu estava na cadeia, no entanto, estava feliz por não estar recebendo qualquer atenção. Fiel à sua palavra, o agente Aoki havia me trancafiado. Eu não tinha ideia de quanto tempo sua raiva levaria a se dissipar.

"Vem cá."

Eu me virei e olhei para o cara que estava falando - grande, musculoso, porém com uma barriga de cerveja, ele devia ter pelo menos 1,70 m quando em pé. Agora, ele estava sentado entre dois outros caras e fez sinal para o garoto em frente a ele. O garoto não tinha se movido. Ele balançou a cabeça negativamente.

"Eu disse: Vem cá."

"Não," ele disse rapidamente, e eu pude ver que ele estava apavorado. Ele olhou ao redor da cela, seus olhos procurando em todos os lugares, até que me viu. Olhei e o vi tomar um fôlego. Imediatamente, ele se levantou e se moveu até que estava em pé à minha frente. Olhei para o rosto dele.

"Oi," ele disse ofegante, absorvendo meu rosto com os olhos. "Sou Carrington Adams, quem é você?"

"Harry Styles." Estendi minha mão. "Prazer em conhecê-lo."

Ele tentou sorrir enquanto apertava minha mão. "Por que você está aqui, Harry?"

"Obstrução da justiça - e você?"

Suas sobrancelhas franziram. "Isso não soa tão ruim."

"Não soa, e não é. Você não me disse o que fez."

"Prostituição."

Levantei minhas sobrancelhas.

"Não sou assim, Harry. Eu só precisava comer e... fui a uma festa que um cara me falou e eu deveria só conversar e beber... e eu fiquei bêbado tão rápido e então devo ter desmaiado e..." Seus olhos se fixaram como se ele estivesse com dor. "Eu só quero ir para casa."

"E onde é isso?"

"Carolina do Norte."

Eu balancei a cabeça. "Você está bem?"

Ele só olhou para mim.

"Ei, bonitinho!"

Nós dois olhamos para o fundo da cela, onde estava o cara que tinha falado antes. Havia cinco homens aglomerados em torno dele, prontos para formar uma barricada ou uma parede. De qualquer maneira, era perigoso e simplesmente estúpido ir até lá.

É tudo uma questão de tempo [l.s]Where stories live. Discover now