𝟎𝟏

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𝐂𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝐮𝐦:
𝐏𝐫𝐨𝐥𝐨𝐠𝐮𝐞

𝚄𝚖 𝚅𝚒𝚜𝚒𝚝𝚊𝚗𝚝𝚎
𝙴𝚜𝚝𝚛𝚊𝚗𝚑𝚊𝚖𝚎𝚗𝚝𝚎
𝙵𝚊𝚖𝚒𝚕𝚒𝚊𝚛

   ERA UM FINAL DE TARDE CHUVOSO e eu me encontrava debruçada na janela de meu quarto olhando os pingos de chuva baterem contra a janela, os sons da chuva são algo que amo ouvir, por me trazer uma certa paz e tranquilidade

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   ERA UM FINAL DE TARDE CHUVOSO e eu me encontrava debruçada na janela de meu quarto olhando os pingos de chuva baterem contra a janela, os sons da chuva são algo que amo ouvir, por me trazer uma certa paz e tranquilidade.

   O que é no mínimo curioso, levando em consideração que em um final de tarde e início de noite bem parecido com aquele, a uns nove anos atrás, a minha mãe faleceu.

   Ou melhor dizendo, foi torturada e assassinada.

   Desviei minha atenção da chuva que ocorria do lado de fora, no momento em que ouvi alguns passos vindos do corredor e um barulho de três batidas repetidas na minha porta.

   Ao ouvir aquele som, afastei meu rosto da janela e o virei em direção a porta, com a intenção de perguntar quem estava batendo na mesma, porém antes que eu abrisse minha boca para pronunciar alguma palavra, uma voz conhecida invadiu os meus ouvidos.

— Senhorita Alya? — era Pixie quem batia na porta de meu quarto.

   Pixie era uma elfa doméstica que cuidou de mim desde quando eu me entendo por gente.

   Ela tinha aproximadamente uns oitenta centímetros de altura e olhos de uma tonalidade de azul, bem próxima a cor do oceano.

— Pode entrar, Pixie — após a minha fala, a elfa de menos de um metro abriu a porta do meu quarto.

— Senhorita Alya, o mestre Stark pediu para a Pixie dizer para a senhorita descer lá pra baixo, porque logo os convidados chegarão, senhorita.

— Ah, sim. Muito obrigada por avisar. — sorri — Ah, antes de ir, eu queria te perguntar uma coisa... Como eu estou? — dei uma voltinha e parei novamente, já ficando de frente a menor.

   Eu usava um vestido preto rodado e de mangas longas, com um cinto fino marrom na cintura e uma sapatilha da mesma cor do vestido, com um laço na parte inferior.

  Meus brincos, assim como o colar, possuíam o desenho de uma borboleta feita com pedrinhas minúsculas de diamantes.

   Decidi deixar os meus cabelos amarrados em um coque alto, porém fiz uma trança e a passei ao redor do coque, evitando a visão da buchinha de cabelo que eu havia utilizado para amarrá-lo.

— A senhorita Alya está belíssima, senhorita. — a elfa falou com um brilho no olhar.

— Muito obrigada, Pixie. — falei sorrindo com o elogio que me foi atribuído — Bom, acho melhor eu descer agora, não quero deixar meu pai esperando. — Pixie assentiu e estralou os dedos, desaparecem da minha frente e aparecendo em algum outro canto da casa.

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