— Liam, minha querida, nunca fora capaz de me esquecer, como pode ver ele só a usa para fazer-me ciúmes. — sorriu presunçosamente e aquilo me deu raiva, muita raiva.

— Não preciso ficar aqui ouvindo sandices de uma louca psicótica. — brami entredentes.

Fiz menção de me levantar e ela foi o mesmo.

— Veremos então quem vai vencer esse jogo, srta. Montgomery, tenho ele na palma da minha mão. — replicou friamente.

— Ele nunca cairá nisso! — gritei.

Ela saiu rindo enquanto desdenhava da minha raiva. Esta mulher tem menos cérebro do que um hamster, juro, pensei. Sai em direção de volta ao restaurante em passos largos e rápidos, podia sentir o pingo de suor protejando-se a partir de minha têmpora e quando olhei para a varanda do restaurante que nós estávamos, os homens na mesa pareciam disputar algo apenas com o olhar, mas pareciam estar civilizados. Estava ofegante e precisava voltar logo para meu homem, queria contar o plano perverso de Zara. Quando tateei até a mesa, vi aquele olhos azuis me suplicando socorro e chamei o garçom a para pagarmos o jantar, foi quando Alex se adiantou, em uma simpatia forçada. Esse casal tava começando a me irritar.

Flashback on:

Fevereiro, 12 de 2017

Sob a visão de Alex:

Quem aquele juiz com cara de azedume pensa que ele estava falando? Eu sou um promotor renomado e com uma grande carreira que gastei cada gota de suor para construi-lo, cada centavo que gastei com o suor do meu trabalho para aquele velho e gordo me expulsar em plena audiência, fazendo-me passar vergonha diante de um júri cheio e crítico, mas isso não ia ficar assim, de jeito nenhum. Ainda por cima, às seis da manhã!

Entrei em meu carro e dirigi para minha casa, sentindo minha têmpora latejar de forma grotesca pelo estresse causado por aquele filho da puta. Eu vou me vingar, custe o que custar, eu faria ele pagar por tudo que fizera, faria ele ficar na miséria, faria me pedir perdão, a fúria em mim se arrastava como uma vulcão em erupção. Cheguei em meu apartamento na rua 88 com Broadway e subi correndo ao meu apartamento. Fechando a porta atrás de mim, vi Jenna Loockood preparando algo para comer e me olhou surpresa por ter chegado cedo em casa, normalmente só a via quando estava de folga e ainda assim, ela estava já indo para sua casa.

Ela veio saltitante em minha direção e procurei me centralizar para que ela não visse meu estado deplorável de um promotor envergonhado por ter sido expulso de uma grande audiência, o que acusei para início de conversa. Voltei-me para ela com um sorriso forçado e ela percebeu a minha ira, mas tenho certeza que insistiria.

— Sr. Hundger, queria pedir-lhe um favor. — pediu ela educadamente.

Segurei meu ódio que me consumia por dentro queimando cada nervo de meu corpo, tentei ser paciente com a mulher.

— Diga logo, caralho! — grunhi asperadamente.

Ela abriu os olhos assustada enquanto eu aguardava ela falar, ansioso para que aquela conversa terminasse logo.

— Hoje é formatura da minha filha, eu gostaria de sair mais cedo, se for possível. — pediu rapidamente e sorri para ela com desdém.

— Suma daqui! — disse grosseiramente.

Ela saiu correndo da minha vista e corri para meu Notebook, eu estava com sede de vingança e não queria deixar barato. Entrei no Google e pesquisei o nome daquele maldito, olhando sua ficha e sua impecável história até o tribunal, vi que ele tinha um filho que estudava direito em Harvard, sorri diante desta pista. Se eu atingir o filho, ele vai se recuperar rapidamente e me enfrentar como homem e não com um rapaz que afugenta como se estivesse espantando um rato.

A Proposta Do Chefe Where stories live. Discover now