Vinte e seis

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Os dias foram voando, na minha visão. A páscoa mal chegou e já estávamos na metade de maio, quase em junho já.

Confesso que estou ficando um pouco desesperada, pois minha prova se aproxima cada vez mais e eu sinto que não sei nada. Tento estudar todo final de semana, mas às vezes o cansaço era tanto que eu simplesmente ignorava os livros e deixava Miguel cuidar de mim ou as meninas distraírem minha cabeça.

Três meses já que estou no Rio; três meses que estou longe da minha mãe, sentindo saudade todo dia; três meses que estão sendo os mais intensos da minha vida, e três meses que to apaixonada por um cara que me trata como se eu fosse uma divindade na Terra.

Quando o final de semana chegou, tudo o que eu queria era sair pra encher a cara e esquecer um pouco os problemas, apesar do cansaço físico. Para a minha alegria, Bela informa que naquele sábado seria noite de pop e reggaeton no Bigode.

Vou me arrumar assim que termino de conversar com Pedro por ligação, chamando-o para ir com a gente. Tomo banho e lavo o cabelo, faço uma hidratação pesada em minha pele e já me sinto outra. Coloco uma saia cor de pele e um cropped preto de renda.

Calço minha bota preta, faço uma make básica e tudo certo

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Calço minha bota preta, faço uma make básica e tudo certo. Vou pra casa da Nanda e espero a bonita terminar de se arrumar já que a tia Roberta ia dar uma carona pra gente. Saímos de casa em vinte minutos.

Entramos no bar já tocando Katy Perry, procuro uma mesa livre e vou correndo ao ver a única.

— Vou pegar cerveja, fica aqui na mesa! — faço um sinal de joia.

Pedro é o primeiro a aparecer e já chega todo animado, me fazendo pular e berrar ao som de Teenage Dream, logo em seguida vem S&M, Bang Bang e Anaconda. Mal tinha chegado e já tava toda suada.

— Falem, minhas vidas! — Bela grita e pula na gente.

— E aí, gente alegre! — Gabs nos cumprimenta igual gente.

— Conseguiu falar com o Leo? — Pedro me pergunta.

— Conversei com ele hoje à tarde, disse que ia ficar na Resenha ajudando o pai — respondo gritando.

I don't care, I love it! I love it!

Sorrio ao sentir mãos agarrarem a minha cintura e jogo a cabeça pro lado, deixando o meu pescoço acessível pra ele beijar — que é exatamente o que ele faz.

— Reconhece só pelo toque? — sussurra em meu ouvido.

— Familiarizada demais com essas mãos no meu corpo! — respondo maliciosa. Ele sorri e me beija.

— Tá linda — cheira meu pescoço. — E muito gostosa! — aperta minha bunda.

— To a sua altura, então — me desvio dele e sorrio do jeito que sei que ele gosta, pego uma cerveja e grudo nas meninas para dançarmos.

Eu e vocêDonde viven las historias. Descúbrelo ahora