7. Garoto Problema

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Não sabia o que fazer. Micael acabará de se declarar para mim, mas eu não esperava. Cheguei à conclusão de que Pietro estava certo desde o início e eu... Eu...

Não consigo expressar

A minha pessoa estava deitada no chão com pensamentos vindos átona. O que eu vou fazer com isso? Dizer para ele que eu o amo seria uma opção, mas só se eu o ama-se. Não tinha ideia do que responder, até ver minha avó entrar no quarto.

— Diane? Eu já te chamei três vezes e você não ouviu. Aconteceu alguma coisa? — Ditas palavras na porta, sem entrar.

— Não... Não acon... Aconteceu nad... Nada. — Menti para ela, contudo falhei. Comecei a chorar sem me importar com a resposta dela. Eu estava confusa demais para responder algo.

— Querida. — A senhora se aproximou de mim e sentou em minha cama. — Pode me falar o que aconteceu. Só se você quiser.

— Vovó. — Abracei-a. — Eu acabei de receber uma declaração de amor de um amigo meu, porém não sei como reagir.

— Minha neta! De quem é essa declaração? — Sua pergunta me deixou vermelha.

— É um amigo francês. Você não conhece.

— Pensei que era o Pietro. Ele é um ótimo rapaz, minha filha. — Ela riu. — Enfim, o que você quer dizer para ele, meu bem?

— Não sei! — Choraminguei. — Se eu mentir vai ficar feio para minha cara. Se eu falar a verdade, vai fazer deixar ele feliz com a mentira. — Minhas palavras fez com que ela se assustasse.

— Sua mãe já foi desejo de um garoto quando ela tinha sua idade, sabia? — Inclinei a sobrancelha.

— Não. — Já não estava mais chorando nessa parte. — Quem era o garoto?

— Não importa. — Rápida foi sua resposta.

— E eles chegaram a namorar? — Perguntei curiosamente.

— Não, por que sua mãe era preconceituosa com as pessoas. — Fiquei em silêncio. Mamãe nunca tinha me dito nada sobre isso. — Ele era um garoto muito educado e isso a Paula via de bom. O problema para ela é que o pai dele era carpinteiro e a mãe dona de casa.

— Mamãe nunca me conto isso. — Olhei para o chão com vergonha do que minha mãe já foi.

— Enfim, isso não importa mais. Que o senhor coloque-a em um bom lugar. A questão é: você tem que dizer a verdade para o menino. — Tremi na base.

— Você acha vó? Será que ele não irá ficar irritado comigo? — Questionei a boa e simpática senhora.

— Tente. — A mesma se levantou. — Ligue para ele agora. — Saiu pela porta do quarto e desceu as escadas.

Minha avó está certa. Eu vou ligar para Micael. Ele tem que saber que minha pessoa não sente as mesmas coisas.
Peguei meu celular na poltrona e cliquei no teclado na ordem certa de números, apertei no botão verde e foi.

— Alô? Diane? — Foi à primeira fala do diálogo.

— Oi. — Senti um aperto no coração.

— Que voz é essa? Eu te conheço, gatinha...

— Não me chama assim.

— O quê? O que deu em você? — Ele me encheu de perguntas. — Vai dizer que não sente o mesmo por mim?

Ele adivinhou rápido! Foi meu pensamento.

— É isso mesmo. Peço desculpas, mas não é você quem eu desejo passar o resto da minha vida. — Antes eu sofria hoje eu sou fria.

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