Capítulo 31

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Park Mina

Não vou deixar minha namorada sozinha.

E ele não deixou.

Ele foi embora à hora que disse que ia embora e quando foi eu finalmente consegui respirar normalmente.

J-hope tem o poder absurdo de me deixar nervosa, mesmo apenas só pelo celular, mas pessoalmente eleva totalmente o sentido de nervosismo.

Eu não consigo respirar. Meu coração acelera, minha cabeça fica girando e eu me recuso a acreditar que ele realmente está ali, de que J-hope, o meu crush dês da adolescência e que eu tenho sonhos que prefiro nem comentar.

Que ele está ali, a poucos centímetros de distancia de mim.

Depois que ele disse aquilo, eu me calei completamente, eu não consegui abrir minha boca pra falar nada e eu simplesmente o ignorei.

Não me julguem! Eu estava nervosa e não é comum o J-hope aparecer do nada no seu serviço, insistir em querer ficar lá e ainda dizer que não deixaria sua "namorada" sozinha.

Se eu soubesse oque aconteceria se eu desse aquela aliança, eu não teria entregado a bendita aliança.

É nesses momentos que penso o porquê não me tornei vidente, seria tudo mais fácil.

J-hope também se manteve em silencio, mas eu sentia seu olhar sobre mim, onde me acompanhava em qualquer lugar que eu fosse.

- Você está bem? – Suk-ja interrompe meus pensamentos, me atraindo minha atenção.

- Que?

- Não vai embora? – Ela volta a perguntar e eu olho em volta, percebendo que eu ainda estava na loja.

- Verdade. – Sorrio sem graça e me afasto do balcão. – Tchau!

- Até amanhã! – Ela grita, quando eu já estava na porta da loja.

Finalmente eu irei pra minha casa e poderei descansar. Tomar um banho bem relaxante e tirar tudo que está deixando minha cabeça à milhão.

Viro a esquina e entro num beco. Está vazio como sempre, mas nada que me deixe com medo, eu sabia que isso é o normal nesse horário e ainda mais pelo caminho que eu vou, não é muito frequentado.

- Andar sozinha essa hora não é perigoso? – Pela segunda vez no mesmo dia, eu me assusto e quando me viro pra ver quem me assustou, eu me assustei mais ainda.

- J-hope oque misérias você está fazendo aqui? – Pergunto olhando para os lados, para ver se não tinha ninguém ali, além de nós dois.

- Vim te ver. – Ele diz dando de ombro.

Ta! Eu devo ter feito algo muito ruim na minha vida passada e agora eu estou pagando pelos meus pecados.

Mas porque usaram ele pra isso? Justo ele?

- Você ficou louco. – Murmuro ainda olhando para os lados e em seguida, pego ele pelo o braço e puxo ele.

Puxo ele pra bem longe dali.

Engraçado, eu com meus quase 1,60 de altura, puxar um homem de 1,77 de altura.

Ele não me impediu um momento sequer, ele simplesmente deixou ser levado por mim pra onde quer que fosse e isso é totalmente perigoso. Eu poderia muito bem levar ele para um lugar escuro e matar ele, ou roubar ele, ou qualquer coisa de ruim que uma mulher de 1,60 de altura, consiga fazer em um homem do seu tamanho.

Passo pela porta do prédio onde moro e começo a subir as escadas com ele ainda sendo puxado por mim.

Parecia até um cachorro.

- Está me levando pra me matar? – Ele finalmente abre a boca, quando eu o solto e começo a procurar minha chave na bolsa.

- É o meu apartamento e eu não te mataria. – Digo colocando a chave na fechadura e destrancando a porta.

- É... Seria burrice me matar em seu apartamento. – Ele murmura entrando no meu apartamento e tirando o sapato em seguida.

No dia que Suk-ja veio me ajudar a arrumar meu apartamento, foi bem divertido. Enquanto estávamos arrumando, colocamos na televisão as musicas dos meninos e às vezes parávamos tudo, apenas para dançar e cantar.

É bom esses momentos com ela e infelizmente as horas passam muito rápido com ela.

- Não repare muito na bagunça, eu me mudei recentemente e ainda tem algumas coisas que estão chegando. – Falo pendurando minha bolsa no cabideiro.

- Seu apartamento é bonito. – Ele diz olhando em volta.

- Obrigada. – Agradeço. – Fique a vontade, eu só vou tomar um banho rápido e tirar essa roupa de mim.

Não espero que ele me responda, vou em direção em meu quarto quase correndo e praticamente me tranco no quarto.

- Eu só posso ter ficado doida. – Murmuro comigo mesma e coloco minhas mãos em meu rosto, fingindo chorar.

Não acredito que eu o trouxe para o meu apartamento.

Agora não tem oque fazer, eu não posso simplesmente expulsa-lo depois de trazê-lo até aqui.

Agora vou tentar não surtar com ele no meu apartamento e tentar me manter com a sanidade intacta.

Me arrasto pro banheiro e rapidamente tiro minha roupa, eu tomo o banho mais rápido de todos os banhos que tomei, visto qualquer roupa que eu tinha ali e volto pra sala na velocidade da luz, encontrando ele sentado do mesmo jeito que estava antes de eu ir pro quarto.

- Desculpa a demora. – Dou um sorrio meio sem jeito e puxo a blusinha branca, que eu vestia, pra baixo.

Eu estou com uma blusinha branca, que deixava minha barriga de fora e usava também uma legging preta, nada muito exagerado.

Bom, pra mim não é.

- Na verdade você não demorou nem um pouco. – Ele diz sorrindo e percebo seus olhos descerem pro meu corpo.

Meu corpo na mesma hora se arrepia e o sinto esquentar, meu coração bate forte em meu peito e sinto minha respiração falhar.

Sem contar o frio forte na barriga.

- Você... Você está com fome? – Pergunto tirando sua atenção do meu corpo e focar em meu rosto.

- Eu comi antes de vir ver você. – Ele responde dando um pequeno sorriso.

É nítido o clima estranho que ficou ali.

Droga.

- Bom, eu estou. Então eu vou comer. – Falo dando um sorriso mínimo e vou pra cozinha, que é interligada a sala.

Nesse momento, eu não estou disposta a comer algo saudável, eu não estou nada sã. Então, eu preciso de doce e o único doce que passa pela minha cabeça é brigadeiro.

Eu vou me entupir de chocolate e simplesmente fingir que o J-hope não está no meu apartamento.

...

Kkkkk Mina é uma comédia! Levou o abençoado pro apartamento dela, ótima solução!

Até sexta!

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Ligados por um fio vermelho - Jung Hoseok (Completo)Where stories live. Discover now