• 15 (A dor da Saudade)

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- Acabada, ela tenta não demonstrar, mas está destruída. Ela sente muito a sua falta, Star. Todos nós sentimos, principalmente o Robin.

- Robin... - falei desanimada. como eu o amava e sentia falta dele.

Eu evitava focar meus pensamentos neles pois eu sabia que eu tinha que ser forte naquela situação se eu quisesse sair da li, embora eu já perdi essa vontade a um tempo. Pensar no Robin, Fanny ou em outras pessoas só ia me destabilizar e me fazer chorar.

- Meus olhos e minha cabeça estão doendo muito

- Ele provavelmente bateu sua cabeça em algum lugar, e seus olhos estão assim por causa do spray mas vai passar.

O loiro se levanta em silêncio e observa o local com atenção. Ele vai até a prota e tenta a abir, mas estava trancada.

- Precisamos sair daqui - ele diz procurando alguma saída.

- Finney, eu já tentei, não tem como.

- Tem sim, tem que ter - ele parecia calmo mas dava pra ver o desespero em seu corpo - Talvez se a gente gritar alguém possa nos ouvir

- Eu já tentei isso - me ajeito na cama com dificuldade.

- Não, não, não, a gente não pode ficar aqui! - finney começa a entrar em desespero.

- Ei calma aí - vou até ele e tento acalmá-lo mas ele estava descontrolado e tentava evitar que eu o tocasse.

Eu normalmente o socaria a cara dele pra ele calar a boca, mas ele tinha acabado de ser sequestrado e tinha acabado de cair a ficha que ele talvez nunca mais iria ver a sua irmã ou iria sair vivo dessa.

— 𝗙𝗜𝗡𝗡𝗘𝗬 𝗕𝗟𝗔𝗞𝗘

Eu estava indo para o treino de baseball.
Denver sempre teve um número de população alta, mas a cidade começou a "esvaziar" depois que essa onda de sequestros começou. Me surpreende que Gwen e Fanny estejam tão dispostas a fazer tudo que a polícia não faz. Elas combinam bastante.

Enquanto andava, minha mente estava em outro lugar. Provavelmente pensando em mil coisas de uma vez só e não duvido que eu estivesse falando sozinho. Dobrei em uma rua deserta, ela era a que eu sempre andava para ir até a escola. Tinha alguns carros estacionados ali mas ninguém na rua. A única coisa que chamava atenção naquela rua deserta era uma grande Van preta estacionada ali. Ela parecia familiar, talvez ela disse a mesma que apareceu nas filmagens. Mas a qualidade era tão ruim que era difícil de descobrir.

E existem diversas vans pretas por aí.

Nem percebi que estava me aproximando dela e tinha algo escrito nela "abracadabra". Sai dos meus pensamentos quando me assusto com um homem caindo no chão bem na minha frente.

- Aí, Desgraça! - ele reclama vendo que todas as suas compras foram jogadas no chão.

Dou um posso para trás e o observo sem saber oque fazer. Eu devia ajudar ele?

- Que uma ajuda? - pergunto o olhando.

- Tá vendo isso aqui? - ele diz rindo se referindo a queda.

- Vi - solto um riso fraco.

- Pega o chapéu pra mim? - ele me olha e solta um sorriso. Seus dentes estavam amarelos e podres. Ele tinha um sorriso estranhamente assustador, e isso me deu um leve medo. O Homem também tinha um machucado no rosto, quase como um arranhão mas bem profundo.

Apenas me agachei e peguei seu chapéu e o entreguei.

- Obrigado - ele diz olhando ao redor. olhei para um de seus braços e notei que tinha várias queimaduras ali, de onde esse cara saiu? - Eu sou mágico nas horas vagas. Quer ver um truque de mágica?

𝐈'𝐌 𝐒𝐓𝐈𝐋𝐋 𝐒𝐓𝐀𝐍𝐃𝐈𝐍𝐆 | Robin ArellanoWhere stories live. Discover now