Não liberta-se do caos se o local para onde tu vai tem humanos. Como pode se livrar se vai de encontro a própria natureza? Paz só haverá no fim deste mundo. É tudo areia e pedra. O que nós muda é o mar.
Um dia, quando meu corpo se for, meu nome também irá, e essas sandálias já não mais há de terem existido. Se não temo o esquecimento, espero que ao menos esses sapatos e o meu corpo se desgastem por um bom caminho. Se cuidamos bem do que nós pertence, então devemos multiplicar o zelo por aquilo que está em nós. Se a Terra nós oferece suporte para avançarmos em nosso caminho, então é nossa divida para com a mãe natureza, essa é nossa herança para os filhos da terra.
A respiração da própria vida personificada é um canto de seus próprios pulmões buscando a resposta para o vento que bate e ressoa no oxigênio que entra agitado. Um pijama tornando-se quente pelo contato com a caneca de chá que na borda criam um mar volupto e alcançável.Um respiro fundo, um gole sedento. Após uma ópera afundando e expandindo as costelas, um concerto único feito pelas ondas de Netuno.
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Futura Memória da Existência
PoetryQuando eu me for e só sobrar as minhas palavras, quem julgará as minhas memórias? Essas são lembranças das fantasias que encontrei, dos eu's que eu conheci, e das companhias que me afeiçoei, contadas em contos.