[CONCLUÍDA] Quando Park Jimin recebeu a notícia de que passaria as férias de final de ano no casarão da avó materna, ele antecipadamente soube: seria caótico. Não que fosse ruim, muito pelo contrário, mas o garoto conhecia a família o suficiente par...
"O que será que aconteceu depois das mensagens?" É o que vocês irão descobrir agora 🤭
Espero que esse cap extra compense a demora e lágrimas derramadas. Ficou muuuuito maior do que eu esperava, então leiam com calma, ok? E comentem bastante, se puderem 🙏
Boa leitura, bebês. Não esqueçam de deixar o votinhos!! 💜
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"Temos tido todas essas conversas tarde da noite Sobre qualquer coisa que você queira até a manhã Agora você é parte da minha vida Não consigo te tirar da minha cabeça"
– Late Night Talking (Harry Styles)
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JEON JUNGKOOK
Seul, Coreia do Sul
Julho de 2023.
Assim que fecho a mala e a coloco de pé no chão, solto um suspiro de alívio.
Se existe algo pior do que organizar bagagem, eu desconheço. É, definitivamente, a parte menos atrativa de viajar. E, tudo bem, são apenas duas horas e meia de trajeto, mas o processo trabalhoso de sistematizar tudo em mente para não acabar deixando alguma coisa importante para trás é o mesmo.
Igualmente chato, igualmente exaustivo.
Dando-me um instante de descanso, depois de dois dias corridos e cheios de compromissos infindáveis envolvendo trabalho e vida pessoal, eu me jogo no sofá, deitando a cabeça no encosto. Respiro fundo, deixando um sorriso pequeno esticar meus lábios enquanto estico os braços, espreguiçando-me. O apartamento está silencioso, a despeito de todos já estarem acordados, pelo fato de ainda ser cedo.
É em razão da taciturnidade calma do ambiente que consigo escutar quando passos se chocam contra o assoalho, vindo do corredor, tão suavemente que só sou capaz de perceber por já estar acostumado a percebê-los. Ouço também o baque sutil de algo sendo colocado sobre o lado oposto do sofá e, em seguida, instintivamente sinto a presença próxima. Não abro os olhos. Sequer me mexo. Não é preciso.
Porque, no momento em que o estofado se afunda ao lado do meu quadril e minhas coxas recebem o peso já conhecido, eu sei que é ele.
Muitas coisas o denunciam, como o perfume característico e gostoso que o acompanha e me tira de órbita, e até a maneira como meu corpo parece reconhecer o seu mesmo que eu não o veja. Entretanto, a forma como se aninha em meu colo, abraçando-me pelo pescoço antes de afundar o rosto ao lado do meu, nessa atitude manhosa que faz meu coração amolecer por inteiro, funciona como fator decisivo.
Exalo uma risadinha baixa e enlaço sua cintura com os braços, apertando-o contra meu peito. Jimin murmura algo ininteligível, mas não se afasta; pelo contrário, o que faz é se acomodar ainda mais. Sua respiração ricocheteia diretamente contra a pele do meu pescoço, e eu preciso me concentrar muito para não agir por instinto e me contorcer por completo com a cosquinha que faz.
