CAPÍTULO 22

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Duas horas depois Rafa e Klara já tinham ido para seu quarto, que ficava no fim do corredor, o quarto dos seguranças ficava um pouco mais a frente, Verônica se dirigiu a ele para falar com os dois homens e se certificar de que estava tudo certo. Quem o recebeu foi o mesmo homem de olhos verdes que estava no hospital, o homem abriu a porta lhe dirigindo um sorriso um tanto simpático demais.

— Boa noite linda, a que devo a honra da visita? 

Verônica o encarou franzindo o cenho, incomodada com sua postura, tratou de logo ignorar isso cortando o clima que só existia na cabeça dele.

— Eu vim saber se a Bárbara vem mesmo amanhã de manhã,  ela disse que vinha checar.

— Sim, ela nos informou que virá,  também nos pediu para conseguir alguns remédios e já fizemos isso também. — entregou uma sacola que segurava a Verônica. 

— E vocês tem certeza que conseguem manter nossa segurança? 

— Que isso gata, claro que conseguimos. — fez sinal com a mão. — Pode ir dormir tranquila, aliás se você quiser se sentir mais segura pode até dormir com a gente.

Verônica soltou um riso seco sem humor.

— Era só o que me faltava! — Exclamou incrédula, o homem riu em resposta.

— O quê? Tem espaço.

— Logo vai ter um espaço enorme na sua cara no meio do teu nariz. — A voz de Anita era firme e cheia de raiva. 

Verônica tomou um susto, não era nem para Anita estar ali, embora estivesse se recuperando a recomendação era para permanecer em repouso, não era recomendado que saísse assim sem observação. 

— Pra que essa agressividade toda? — O moreno questionou olhando para a loira.

— Mas você é muito abusado mesmo né filho da puta. — Anita ia avançar na direção do homem, mas Verônica a conteve. 

— Você tá bem? — perguntou preocupada, mas a próxima frase saiu em tom de repreensão. — Não era pra você ter saído da cama! 

— Você tava demorando demais! — Anita justificou. — E pelo visto esse idiota não sabe o seu lugar. — fuzilou o homem com o olhar, Verônica teve certeza que se saísse lazer dos olhos da mulher não sobraria um osso dele para contar história.

— Ah que isso, você também é linda, tem Diego suficiente pra vocês duas. — disse com sorriso sacana.

— Diego, por que você não vai a merda? — Verônica agora também o questionava com o olhar. O tom que disse seu nome era uma mistura de raiva e desdém.— Você tá aqui pra fazer um trabalho e nem isso faz direito, seu merda? Quer perder o emprego?

Diego a encarou aturdido, como se tivesse sido atingido por um tapa na cara. 

— Foi mal aí… — levou a mão à cabeça.

— Foi mal uma porra, mais uma gracinha dessa e você não arruma emprego nem de gari. — Anita esbravejou. 

— Aí também já é exagero. — o homem inclinou a cabeça. — Nem é como se vocês fossem um casal de verdade, mas ok eu entendo, parceria feminina. Vocês tem que se proteger, eu entendo isso, tá legal? Vou deixar vocês em paz, mas se qualquer uma de vocês mudar de ideia, o Diego aqui tá sempre disponível. — apontou para si mesmo com um sorriso convencido.

Anita respirou fundo tentando se conter, estava considerando seriamente dar um tapa na cara do homem, ela deu um passo para frente, mas Verônica a impediu. A escrivã lhe deu um beijo rápido e pegou sua mão.

Missão Secreta Where stories live. Discover now